1. apostas

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Lee on.

O despertador tocou e mesmo já acordado, Lee tomou um susto e quase caiu da cama.

- hoje eu tenho aula com o Gay sensei, o Kakashi sensei e o Obito sensei. Vai ser um dia maravilhoso, como todos os outros. - disse o moreno sorridente.

Lee, tinha o costume de sempre acordar antes do despertador tocar, sempre estava de bom humor - menos quando era dia de prova. -, Lee tem um humor muito pegajoso, sempre que sorri, à pessoa ao seu lado acabava ficando no mesmo humor.

Ele levantou, fez as suas necessidades, tomou banho e desceu. Lee já de mochila nas costas atravessou a rua e entrou na cafeteria.

- bom dia Neji. - disse ele alegremente.

- meu deus, tá cedo de mais pra isso. - reclamou o Hyuga arrumando uma mesa, de cara emburrada.

- Neji! - sensurou Hinata, saindo da cozinha. - bom dia Lee, como foi a noite de ontem? Não tá com dor no corpo?

- nem um pouco, obrigada Hinata-san. - Lee era do clube de luta da escola, na noite passada tinha apanhado feio de um aluno do terceiro ano, mas ainda sim ganhou a luta, só ficou meio doído depois. - vão querer ajuda?

- sim, obrigada.

Gaara on.

Gaara estava praticamente dormindo em pé. Estava arrumando as mesas da padaria com Kankuru, Temari e seu tio Yashamaru estavam na cozinha ajeitando o resto dos pães da parte da manhã quando entra alguém.

- bom dia! - Ino chegou no local toda animada, atrás dela estavam, Shikamaru e Chouchi. - vão querer ajuda pra acabar mais rapido?

- chegaram cedo hoje, tem alguma coisa especial hoje pra estar tão animada Ino-san? - perguntou Kankuro sorrindo.

Gaara ficou em silêncio, sempre ficava assim, era praticamente um fantasma, a culpa não era dele se o coitado não sabia socializar com ninguém.

O ruivo sentiu um toque no ombro, ao olhar, viu que seu tio estava o chamando. Yashamaru sabia que Gaara Nao se sentia muito confortável perto dos amigos dos irmãos, sempre fazia o seu melhor pro sobrinho se sentir seguro e alegre.

- vamos Gaara, me ajude aqui com o pão doce. - disse ele sorrindo docemente. O tio tinha o mesmo sorriso que sua mãe, Gaara tinha poucas fotos da mulher que lhe deu a luz, isso porque seu pai não gostava da idéia de mostrá-la ao monstro que a matou, era assim que seu pai o chamava: monstro. - ponha na mesa e depois vá tirar o farinha do cabelo, vai ficar parecendo um albino na escola. - riu ele, fazendo a alegria se contagiar pelo ruivo que soltou uma leve risada.

Era raro de Gaara rir, sorrir ou demonstrar algum tipo de emoção se não a de tédio, raiva - o que era raro de sentir. -  ou  desconforto.

Depois de fazer o que o tio pediu, Gaara foi tirar o pózinho do cabelo, enquanto pensava em como seria se tivesse uma vida diferente. Era um tipo de coisa que sempre pensava quando estava sozinho: será que as pessoas da minha cidade natal iriam gostar mais de mim se eu não tivesse o cabelo dessa cor? Ou o problema sou por inteiro?

Seus pensamentos eram mais de precisos que ele mesmo as vezes, tinha vezes que ele chegava a chorar com as lembranças da infância, quando vivia com seu pai e era ignorado todos os dias pelo pai ou apanhava do progenitor sem ter por que.

os opostos se atraem Gaalee♡Onde histórias criam vida. Descubra agora