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24. Tomadas de decisões

24. Tomadas de decisões

As três pessoas ficaram contemplativas, a carta de Augusta Longbbotom sendo ainda mais impactante que os filhos Weasley. Sendo um ponto a ser discutido imediatamente. As coisas que poderiam pedir em troca da cura ou acordos feitos seriam a chave para mudar o mundo mágico com mais rapidez e menos problemas. Afinal, esta família também detinha poder político.

_O que devemos fazer, Lord Peverell? -Severus perguntou, tendo deixado claro que não participaria de nada envolvendo política que não fosse extremamente necessário, sua vida era as poções e feitiços. Estava mais do que contente em deixar seu companheiro lidar com toda dança necessária para sobreviver neste meio.

_Esta é uma oferta que não podemos negar. Ter Augusta sobre nosso controle nos dará ainda mais poder dentro da Suprema Corte. -Virando-se para Harry ele contemplou as possibilidades com um rosto pensativo. - Não sei como seu relacionamento com o Herdeiro Longbbotom está, mas esta é uma oportunidade única para implementar algumas Leis mais impactantes que de certa forma precisaríamos esperar anos antes de tentar. Mas no fim, este assunto diz respeito a vocês dois, vou deixá-los decidir o próximo passo.

_Neville é uma boa pessoa, gentil, humilde, mas carece de confiança, consciente ou não acaba seguindo o fluxo dos outros. Dividimos um dormitório, porém não somos tão próximos quanto fui de Granger e Weasley. Ele é leal aqueles que ama, sempre tenta ao máximo deixar sua avó orgulhosa. -Divagou enquanto tentava se lembrar de todas as interações que já teve ou viu com o Grifinório.

_Ele não saberá nada sobre esta carta. Apesar de sua avó o tratar com uma mão de ferro, a mulher o ama incondicionalmente e não lhe daria falsas esperanças até ter certeza de que conseguiria a recuperação deles. Augusta sempre foi uma força a ser considerada, desde que seu filho e nora ficaram incapacitados é uma apoiadora ferrenha contra tudo que é relacionado ás Trevas.

_Então, vamos dá-la seu maior desejo não em troca de sua ajuda nas Leis que aplicaremos, em vez disso, a família Longbbotom deve formar uma aliança mágica com a família Potter-Black, apoiando-os na Suprema Corte. -As palavras vieram sem precisar pensar muito, o que queríamos demoraria anos para ser conquistado, o apoio em apenas algumas leis não nos ajudaríamos a longo prazo. Precisávamos escolher o caminho que facilitaria nossos planos em curto e longo prazo.

_Prendê-los em uma aliança que ainda estaria ativada mesmo nas gerações futuras é brilhante, uma ideia digna de um Sonserino. Não tenho dúvidas de que ela aceitaria, principalmente se garantirmos a melhora de seus parentes. É possível Severus? -Noir perguntou não sabendo até onde o Mestre de poções chegou com seu experimento.

_Foi testada em um mago que ficou em um estado semelhante aos Longbbotom, mas sua loucura tinha apenas alguns meses, não anos, entretanto estou confiante de que um uso mais prolongado combinado a algumas outras poções seriam o suficiente, eles não estariam como antes, mas poderiam ter uma vida normal. -Explicou já contabilizando quanta poção e quais outras seriam necessárias.

_Faremos isso. Marque um encontro, alude ao fato da cura deles estar quase certa, deixe claro que a confidencialidade em relação á poção e ao provável acordo está em confidencialidade. Assim ela pensará duas vezes antes de procurar alguma ajuda quando mostrar nossas demandas. -Noir ordenou mal conseguindo esconder a satisfação que sentia, as coisas estavam indo melhores que o planejado. Sinceramente, estava começando a acreditar na sorte que Harry Potter parecia carregar consigo, além das situações de quase morte.

_Diga-lhe que levará a pessoa com quem conseguiu os ingredientes raros e que o Herdeiro Longbbotom também deve comparecer. -Harry acrescentou, uma ideia formando em sua mente. Poderia ser um pouco arriscado, mas ele melhor do que ninguém sabia como um Grifinório funcionava, principalmente um com tendências Hupleffs. A única resposta que recebeu foi um arquear de sobrancelhas de ambas as partes, mostrando como os dois adultos confiavam em si.