Capítulo 14

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PARK JIMIN

—Você é a porra de um mafioso?—perguntei incrédulo.

—Que linguajar péssimo.—ele disse rindo.—Essa é a minha casa pessoal, não trago ninguém aqui.

—Não mude de assunto!

  Ele estacionou o carro e desceu do mesmo, dando a volta e abrindo minha porta.

—Venha.—ele disse com um sorriso ladino.—Vamos fazer uma baguncinha...

  Entramos na casa e meu queixo quase encosta no chão. Minha mãe com toda certeza amaria esses detalhes. A casa era linda, suas paredes possuíam um tom perolado incrível, e os móveis eram refinados.

—Gostou?—ele perguntou parando ao meu lado.

—Sim, é bonito.

—Podemos transar encima daquela mesa de vidro...

—Que?

—Ou na de madeira do jardim, você decide.—ele me puxou pela cintura e sorriu.

—E como pretende me conquistar? Com sexo?

—Não, eu vou fazer o meu melhor.—ele disse com a boca poucos centímetros da minha.—O que quer comer hoje?

—Posso pedir qualquer coisa?

—Sim, sempre.—ele respondeu passando o polegar pela minha bochecha.

—Quero uma macarronada ao molho branco com brócolis.

—Só isso?

—Só isso.—respondi simples.—Podemos tomar banho de piscina enquanto isso?

—Sim, claro.

  E lá fomos nós. Acabei vestindo uma sunga nova que Jungkook tinha, e ele vestiu um calção de banho. Eu podia sentir ele me olhar fixamente sem desviar. Dias difíceis Jeon, dias difíceis.

  Me deitei na cadeira de sol com a bunda pra cima e fechei os olhos, tentando relaxar ao máximo.

—Posso passar protetor solar em você? O sol está forte.

—Por favor.

  Logo senti as mãos de Jeon deslizarem por minhas pernas, subindo pelas minha coxas e logo apalpando minha bunda. Seu toque deixava um rastro quente por onde deslizava, fazendo um arrepio subir por todo o meu corpo.

—Agora nas costas gatinho.—disse com um sorriso ladino, para que ele deixasse minha bunda em paz por uns minutos.

Ele desrramou protetor solar em minhas costas e logo mais espalhou. Virei de barriga pra cima e o encarei nos olhos. Colocou um pouco de protetor solar nas mãos e espalhou pela minha barriga e peitoral. Tudo que Jeon fazia era erótico, dava tesão e me fazia respirar fundo.

Maldita alma gêmea.

—Senhor Jeon.—um homem chamou.—A comida está pronta.

—Podem trazer.—ele respondeu sem desviar o olhar.

  Comemos e depois conversamos. Ele me apresentou a casa que por sinal era bem bonita, havia alguns quadros de carros e fotos por todos os lados.

—Está me apresentando a casa e deixando seu quarto para o final de propósito?—perguntei com um sorriso ladino.

—Claro que não!—ele disse revirando os olhos.—Você pensa muito mal da minha pessoa...

—Deve ser por que a sua pessoa é sorrateira.—respondi cruzando os braços.

—Eu sou um homem direito, não pense mal de mim Park.

—Vai me apresentar seu quarto ou não?—perguntei segurando a risada.—Deve ser bem a sua cara.

—A minha cara? Como assim?—ele me olhou confuso.

—Apenas vamos?

O segui em silêncio enquanto ele me guiava pelos corredores. Ele parecia ansioso, como um adolescente tendo um encontro pela primeira vez. Mas Jeon não era um adolescente e muito e nem era a nossa primeira vez.

  Ele abriu a porta do quarto e esperou que eu entrasse primeiro. Seu quarto era exatamente como eu imaginava. Tons de cinza, alguns quadros de anime e motos, mais coisas de anime e coisas do tipo.

—Você é um daqueles nerd's?

—Gostar de anime me faz nerd?—ele perguntou fechando a porta e se aproximando enquanto eu observava o ambiente.

—Foi só uma pergunta...—disse rindo fraco.—Quarto bonito.

—Obrigado.—ele disse tímido.—Aceita um vinho?

—Claro.

  QUE NÃO! Eu não posso beber vinho de forma alguma. Eu tenho um fraco por vinhos inacreditável, sempre passo vexame e fico me humilhando. Definitivamente não!

—Tenho o vinho perfeito para o momento.—ele disse indo para outro cômodo do quarto.

—Estou animado.—disse preocupado com a minha dignidade.

  A última vez que bebi vinho, dancei só de cueca em outro país no palco com o DJ. Ele voltou com o vinho e me entregou uma taça, enquanto dava um gole da sua. Eu encarei o vinho por alguns segundos e entreguei pra deus toda a minha vida, por que depois daquilo eu pegaria até de cabeça pra baixo... Literalmente.

—Suas bochechas estão vermelhas.—Jeon disse passando o polegar em meu rosto.

—É tesão.—menti com um sorriso no rosto, mas a verdade era que eu estava ficando tonto por causa do vinho, porém eu nunca assumiria meu fraco pra álcool.

—Tesão?

—Acontece.—disse afastando sua mão.—Melhor eu ir embora...— disse me levantando e indo até a porta.

  Mas quando fui girar a maçaneta, vi as duas mãos de Jeon se chocarem contra a porta a fechando completamente.

—UI!—soltei um gritinho de susto.

—Park Jimin...—ele disse ao se aproximar do meu ouvido.—Você é uma pessoa interessante...—senti sua língua deslizar pela minha orelha, deixando um rastro quente e me fazendo arrepiar.—Você me escolheu a dedo? Ou posso supor que você está apenas brincando comigo?

—O que?

  Senti uma de suas mãos descerem pela minha cintura apertando firme, me fazendo arfar. Senti sua mão subir novamente indo até a minha nuca e a apertando com força, pressionando minha cabeça contra a porta.

—Eu não sei o que é mais sensual em você...—ele disse dando um sorriso nasal.—Sua cara pressionada na porta prestes a ficar toda vermelha, ou essa sua bunda empinada roçando no meu pau...

—Com toda certeza é a minha cara pressionada...—disse mandando um beijo no ar com certa dificuldade já que eu tava com metade do rosto pressionado contra a porta.

   Senti sua mão segurar meu cabelo com forca me fazendo gemer de dor, me puxando pra trás com agressividade.

—Ah sim...seu rosto vermelho da um tesão do caralho!—ele disse me virando de frente pra ele.—Vamos ver as magias que essa boquinha faz?

—Pretende me conquistar com seu pau?

—A gente pode falar sobre isso depois que você estiver gozando e rebolando nele?—ele perguntou segurando meu maxilar com força.

—Me surpreenda.

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