Capítulo 8

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Jungkook olhava para o teto limpo do quarto enquanto ainda estava deitado na cama. Seu estado de espírito apresentava uma calmaria matinal rara, onde ele, pela primeira vez em anos não sentia vontade de levantar-se por nada, mesmo o relógio indicando que já era quase meio-dia.

O homem estava completamente nu, livre de qualquer tipo de roupa, assim sentindo a pele também nua do corpo de Jimin, que estava quase fundindo-se ao dele, em uma junção corporal agradável de contato aquecido.

O doce menino que adormeceu em seu peito não dava sinais de que iria acordar, ambos estavam entrelaçados na posição aconchegante que encontraram no meio da fria madrugada, um edredom grosso e macio os cobria.

Era a terceira vez que eles terminavam desta maneira sobre a cama do universitário, apesar de não terem feito sexo com penetração e oral. Depois de alguns beijos molhados, afoitos e acaricias manuais feitas pelo mais velho, este insistia para que Jimin e ele dormissem nus.

O homem queria acostumá-lo ao hábito da nudez, deixa-lo a vontade em ser acariciado, admirado, em ser beijado na pele exposta e marcado nas extremidades, em ser cuidado depois de um orgasmo que tirará suas forças e o fizesse cair no profundo sono.

Era como se Jungkook gostasse do sentimento de cansá-lo por circunstancias luxuriosas, isso o deixaria com o ego inflado.

Depois de deixar Jimin gozar incontáveis vezes molhando-se sobre os dedos dele, Jungkook criou um ritual para glorificá-lo e consenti-lo mais a fundo do que um simples cuidado ocasional.

Ele pegava lenços umedecidos perfumados e o limpava, vendo-o fechar os olhos, sendo guiado pelo cansaço, deixando ser limpo, deixando ser tomado mais intimamente, deixando ser visto por olhos predadores seguindo e deslizando por todas as linhas de seu corpo.

Jungkook abria as pernas do garoto observando tudo, com mais atenção na intimidade úmida e brilhosa pelo liquido fino e transparente que vazava mais desejo, também via a pele exposta da coxa limpando-o com delicadeza.

Nessa hora Jungkook não conseguia pensar em sexo, mesmo o membro estando duro e sendo deixado negligenciado de lado, ele gosta de se torturar com a visão da luz que tinha, tentando não tirar aquele restante de pureza na hora errada

Nessa hora um outro sentimento o tocava na mente, um sentimento de posse extrema, pois ele sentia a adrenalina delirante correr por suas veias, tendo Jimin entregue para ele, sentindo-se seguro, dando-lhe a ele a chave para abrir seu corpo e explorar cada caminho desconhecido não descoberto.

Para Jungkook o corpo de Jimin não era apenas uma obra de arte, e sim um museu inteiro a contemplar, um parque de diversões ainda por inauguração.

Depois de exaltar cada pedaço limpando-o mais que o necessário, o mais velho gostava de massageá-lo com um pouco de creme hidratante sem aroma para a pele não ficar muito sobrecarregada de cheiros doces.

Ele via Jimin dormir e não se importar com as mãos e força absurda de Jungkook virando-o de barriga para baixo, para poder tocar outras extremidades, as costas, as polpas da bunda avantajada, Jungkook aproveitava cada pedaço do paraíso no qual tinha nome e sobrenome, ele enchia as mãos com a bunda do rapaz, que ficava deslizante com a textura do creme.

Quando Jimin não estava realmente dormindo, ele escutava a respiração de Jungkook quase ficar ofegante, e mesmo depois de ser masturbado várias vezes, sua buceta molhava com sua vontade de continuar a ser estimulado, mas ele tinha muita vergonha de pedir mais, mesmo percebendo que Jungkook nunca negaria dar-lhe mais prazer.

No momento atual, Jungkook fazia um breve carinho nos cabelos de Jimin, desta vez abaixando a atenção para o menino, que tinha um delicado e jovem rosto de bochechas fartas, estava esmagando-as no peito malhado e quente do mais velho, respirando levemente, como um bebê encontrando finalmente sua hora de descanso, em seu lugar seguro.

Mary On a Cross.Onde histórias criam vida. Descubra agora