Prólogo.

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Layla Gilbert ☆

Com meu olhar focado na tela, preciono meus dedos sobre as teclas criando as palavras que preciso para enviar o e-mail

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Com meu olhar focado na tela, preciono meus dedos sobre as teclas criando as palavras que preciso para enviar o e-mail.

O barulho do elevador indica a chegada de alguém,  direciono meus olhos até a caixa metálica e observo o homem sair entre as portas.

Seu rosto obtém expressão séria,  mandíbula marcada e os olhos azuis estão mais intensos.

— Bom dia, Sr. Calhoun. — digo com uma pitada de deboche na voz, como todas as manhãs.

Ele apenas me dá seu olhar de esguelha e entra em sua sala.

Volto aos meus afazeres não me importando com sua reação,  é assim todas as manhãs.

°•°•°

Pego os papéis e minha bolsa a colocando no ombro. Olho para a tela de meu celular vendo o horário,  franzo o cenho em confusão por Josh ainda estar na empresa.

Ele geralmente saí às 17h, são duas horas mais tarde.

Caminho até sua sala e bato em sua porta. Demora alguns segundos,  mas não obtenho nenhum sinal, nem ao menos um ruído.

Bato novamente um pouco mais forte, não escuto nada novamente então, angustiada e curiosa abro a porta e entro.

Paro no mesmo instante encontrando ele deitado em seu sofá,  os primeiros botões de sua camisa estão abertos, sua gravata desajeitada e seus sapatos fora dos pés.

Me aproximo,  deixo os papéis e minha bolsa na mesa do escritório e me abaixo ao seu lado.

Seu rosto e busto estão molhados por suor, seu peito sobe e desce em necessidade e o som de sua respiração desregulada está alta.

Toco seus fios loiros os deixando longe de sua testa para não grudar, passo os dedos delicadamente em sua bochechas para tentar tirar o excesso de líquido é a acabo sentindo sua pele extremamente quente.

— Josh... — sussurro o chamando — Ei, acorda.

Seus olhos se abrem com dificuldade e olha ao redor perdido.

— Vem, vamos embora. — digo observando seus olhos me encontrarem.

O auxílio a ficar sentado, coloco seus sapatos nos pés,  arrumo os botões e retiro sua gravata.

Pego somente minha bolsa e sua pasta. Ele consegue se levantar, mas seu corpo está um pouco mole então passo seu braço por meus ombros e o meu em volta da sua cintura.

Caminhamos juntos para fora do local, como já passa dás 19h, a empresa está completamente vazia por passar do horário de trabalho.

Vou dando apoio para Josh até chegarmos no estacionamento. 

— Sua chave? — peço olhando em seus olhos.

— Não precisa...

— A chave.  — o corto.

Eu poderia deixá-lo aqui mesmo, mas pelo seu estado sei que ele não conseguiria ir para seu apartamento e dormiria aqui no estacionamento.

Ele suspira tocando seu bolso da calça e retirando a chave. Destranco o carro e o coloco no banco do passageiro,  deixo os nossos pertences em seu colo e vou para o outro lado.

Ligo o veículo, dirijo para fora do prédio e começo a ir em direção ao endereço a qual eu sei que é o apartamento dele.

— Não... — sua voz soa fraca, um pouco receosa — Não moro mais lá.

Junto as sobrancelhas.

— Desde quando? — pergunto.

— À alguns meses — diz sem tirar os olhos da janela.

— Hm... Por que? — me deixo perguntar.

Ele aperta os olhos, e recua de primeiro momento antes de dizer.

— Aquele apartamento era grande demais para mim — responde nervoso.

— Então tá... — o olho curiosa mesmo que ele não me veja — Qual o novo endereço?

— Prédio 96 da avenida principal.

Espera...

No mesmo prédio que o meu?

— Você está morando no mesmo prédio que eu? — pergunto virando o automóvel para pegar o caminho correto.

— Unhum.

— Por que não me contou?

— Não era necessário.

O olho de esguelha reparando que suas bochechas estão vermelhas. Escondo um sorriso ao vê-lo envergonhado.

Bobinho.

Espero que gostem! :)

15/12/2022

Boss.Onde histórias criam vida. Descubra agora