Please, Forgive Me (EM REVISÃO)

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Um mês se passou e muita coisa não mudou, 2yeon ainda está em lua de mel aproveitando suas duas últimas semanas e eu ainda estou pensando em como pedir a Chaeyoung em namoro. Irene e Seulgi já voltaram para Seul, Dahyun está há uma semana viajando para o Brasil e nós que restamos estamos todas reunidas no momento, jantando na casa da Irene e da Seulgi.

- Qual é a loucura da Dahyun de viajar pro outro lado do mundo assim do nada? - Perguntou Jihyo.

Somente eu, a Chae e a Tzu sabemos o que aconteceu com elas aquele dia mais ninguém, nenhuma delas quis contar para as outras e não seria a gente que iria fazer isso.

Dahyun simplesmente acordou em um dia e resolveu que iria viajar, nos mandou mensagem avisando somente quando já estava no portão de embarque, de vez em quando ela liga para mostrar que está bem.

Momo ficou bem abalada com a situação, mas reagiu bem melhor do que eu esperava, sua preocupação é que a Dahyun já tinha ido parar no hospital por não comer e lá não tem ninguém para cuida-la.

Ela sabe que a Dahyun precisa de tempo,
mas isso não quer dizer que ela não tem vontade todos os dias de pegar um avião e ir atrás dela.
Momo começou a fazer terapia, ela tem uma certa dificuldade em expressar sentimentos e acaba guardando tudo pra si, a fazendo mais mal que bem. Estou pensando em fazer também e dar a ideia para a Chae. Acredito que todos os seres humanos precisam de terapia, é bom se abrir com um estranho que não sabe nada de você e não pode contar a ninguém.

- Sei lá, as vezes ela tava se planejando há um tempo e só não contou pra gente. - Respondi.

- Vagabunda, ela sabia que eu ia querer ir junto. Mas e aí, será que ela levou a namorada?

- Ela não tem namorada Sana... Ela foi sozinha. - Falou a Chae.

- Como tu sabe? Ela te falou algo? - Perguntou Sana.

- Não, ela contou pra gente que não tinha dado certo na janta do teu aniversário há duas semanas atrás, lembra? - Respondeu a Chae.

- Ah, lembrei! Quem sabe foi por isso que ela decidiu ir viajar.

- Sim... Pode ter sido isso - Disse Chae fingindo que também achava aquilo.

- Deu gente, vamos trocar de assunto que a Momo tá acabando com as cervejas. - Falou Tzuyu.

- Que mentira! Eu só tomei cinco o resto foi você.

- Cinco? Mulher tu mal aguenta três, já tá na hora de parar. - Disse Jihyo.

- Só mais cinco daí eu paro.

- Não seja idiota, vai parar agora. Vamos Chae e já levamos ela pra casa. Tchau gente, obrigada pelo jantar Irene e Seulgi.

- De nada, vamos fazer mais vezes, suas amigas são engraçadas. - Falou Irene.

- Amada agora a gente é amiga de vocês também, já pegamos intimidade. - Disse Tzuyu.

- E quando é que vocês não pegam intimidade? Pelo amor de Deus se comportem. - Falei.

- Qual é, elas não podem ser pior que a Rosé. - Disse a Seulgi.

- Hey, eu tô bem quieta. - Reclamou Rosé.

- Por um milagre né, você é insuportável.

- Também te amo Irene.

- Ok gente, estamos indo até outro dia. - Falou Chae e nos retiramos.

Deixamos a Momo na casa da Hana e fomos para o meu apartamento. Chegando, tomamos banho e fomos dormir porque a Chaeyoung tem reunião com seu chefe amanhã cedo e eu irei cuidar de uns preparativos para o pedido de namoro, sem ela saber claro.

O final de semana chegou rapidamente e com ele o grande dia. Passei na joalheria de manhã para pegar as alianças e agora estou a caminho da casa da Chae para buscá-la.

Iremos há casa de praia dos meus pais, um lugar aconchegante e conhecido por nós. Eles insistiram em vir junto quando eu pedi as chaves, mas desconversei dizendo que seria um final de semana de amigas. Eles nem sonham que somente eu e a Chae iremos.

Já na casa e com tudo que trouxemos descarregado, resolvemos fazer uns sanduíches para comermos e depois de muita insistência minha, deitarmos para descansar. A Chae queria passear pela praia, mas como pedi para o pessoal que trabalha na casa arrumarem umas coisas para mim, tentei segura-la o máximo dentro de casa para ela ver somente na hora certa.

Diga-se de passagem que ela não reclamou nenhum pouco de ficar na cama, já que não perdeu a oportunidade de me fazer dela novamente várias e várias vezes, assim como eu a fiz minha e, daqui pra frente espero que só minha...

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Acordei meio sonolenta e peguei o celular para ver as horas, é oito da noite. Virei para o lado e encontrei Mina dormindo serena com alguns fios de cabelo em seu rosto, os tirei lentamente enquanto acariciava seu rosto e ela acabou despertando.

- Boa noite meu anjo. - Falei enquete dava um beijo em sua bochecha.

- Boa noite! Hum... Que preguiça... Que horas são? -Falou se espreguiçando na cama.

- Oito horas.

De repente ela arregalou os olhos e deu um salto da cama.

- Estamos atrasadas! Vem vamos tomar banho, temos que ir em um lugar.

- Aonde? Não quero sair, agora sou eu que quero ficar agarradinha a você. - Falei manhosa.

- Vamos por favor, preparei algo pra você. Vamos nos arrumar, sim?

- Tá bom, só porque eu não resisto a esse beicinho.

Tomamos banho juntas rapidamente sem toques maliciosos uma na outra, somente nos lavamos.

Saímos do banho e perguntei que tipo de roupa poderia usar, ela me disse para escolher algo leve e de preferência nos pés um chinelo. Optei por um calção branco, uma blusa de manga curta preta e nos pés uma havaianas da mesma cor. Mina está usando um vestido florido e nos pés uma havaianas branca. Linda, sempre tão linda, é impossível alguém ser bonita o tempo todo, mas ela incrivelmente é.

-Por que está fazendo isso?

-Preparei uma surpresa, quero que olhe somente quando chegarmos.

-Não vai me levar para um beco escuro e me assassinar né? - Brinquei.

-Hum... Quem sabe, estou pensando ainda. -Diz ela e solta uma risadinha.

-Idiota! - Falei e dei um tapa em seu braço.

Já vendada, ela me guia em direção ao nosso destino. Sinto o cheiro de maresia, escuto o barulho das ondas do mar e sinto o chão fofinho por conta da areia, não é difícil deduzir que estamos na praia. Caminhamos mais um pouco até a Mina parar e retirar a venda.

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