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Mais um capítulo fresquinho para vocês!

Boa leitura!!

Por favor, me digam o que estão achando...


Capítulo não revisado.





Tensa era como estava a situação no momento, Mina olhava Joseph como se fosse matá-lo e esquarteja-lo naquele mesmo instante. Suas pupilas estavam dilatadas de ódio e suas narinas infladas, por sorte consegui parar-lá quando ela soltou minha cintura e foi em direção a ele furiosamente. Ela tentou se soltar várias vezes até eu chamar seu nome com a voz um pouco alta, então ela me olhou e parou, respirando fundo várias vezes tentando se acalmar.

Se fosse em outra ocasião, eu mesma iria pra cima dele, o problema é que estamos em um ambiente de trabalho e as coisas poderiam complicar para o lado da Mina, então me certifiquei de não deixá-la fazer nada que possa acarretar problemas a ela depois.

-Me desculpe, eu não sabia... -Falou Joseph ainda em estado de choque.

-Mesmo não sabendo, isso não é jeito de conversar com uma mulher, ainda mais uma que nunca conheceu na vida... E isso quer dizer que se ela não fosse minha namorada você continuaria sendo babaca desse jeito? -Indagou Mina.

-Não, eu... Me desculpe, isso não irá se repetir.

-Não é pra mim que deve desculpas, é para ela e para todas as outras mulheres que você faz esse tipo de abordagem.

-Me desculpe Sra...?

-Chaeyoung -Respondi.

-Me desculpe Sra. Chaeyoung, foi totalmente desrespeitoso e inapropriado de minha parte, não voltará a se repetir eu prometo. -Respondeu cabisbaixo.

-Eu espero realmente que não aconteça Joseph, porque ninguém me impedirá de acabar com você se houver uma próxima... -Disse Mina calmamente com os olhos fixos no rapaz.

-Vem amor, vamos pra casa... E Joseph, espero realmente que tenha aprendido, se quer conquistar alguém, não será desse jeito, melhore.

Nos despedimos e fomos em direção ao elevador.
Saímos da empresa, peguei as chaves do carro das mãos da Mina e abri a porta do passageiro para ela entrar.

Fomos o caminho todo em silêncio, escutando apenas nossas respirações.

Assim que chegamos em meu apartamento a abracei e lhe dei um selinho longo cheio de ternura.

-Está melhor, amor? -Perguntou.

-Estou sim, só com um pouco de dor de cabeça... Obrigada por ter me parado, eu teria acabado com ele.

-Eu teria feito a mesma coisa que você se estivéssemos nessa situação só que em lugares opostos, e eu estava pronta para acabar com ele também, mas não faria isso na empresa, se isso tivesse acontecido na rua, não iria sobrar nada dele...

-Me desculpe, amor, foi a primeira vez que foi a empresa e aconteceu isso. -Falou tristonha.

-Você não precisa se desculpar, não foi culpa sua meu amor, por favor não fique assim...

-Vou perseguir ele no trabalho até ele cometer o menor dos erros e irei demiti-lo. -Disse seriamente.

-Não sabia que era tão ciumenta -Provoquei dando uma risadinha.

-Eu também não sabia, só sinto isso com você, nunca foi assim antes.

-Pois acredite que eu também sou muito ciumenta e se alguém flertar com você, vou matar e esconder o corpo dessa pessoa. -Brinquei.

-Tóxica -Respondeu Mina rindo alto.

A deixei no sofá e fui para a suíte preparar a banheira para tomarmos banho, assim que terminei ela já estava se despindo no quarto, fiz o mesmo e entramos na banheira.
Lavamos uma a outra e depois saímos, nos secamos e vestimos nossos pijamas, já que não iremos mais sair, não tem necessidade de colocar outra roupa.

Pedimos comida, comemos e resolvemos estourar pipoca e assistir um filme.

Enquanto a Mina estoura a pipoca eu estou na sala escolhendo um filme... Decidi que seria algo leve então coloquei 'a proposta '.
Deixei o filme pausado e fui no quarto buscar um cobertor, quando votei Mina já estava no sofá a minha espera.

-'A proposta', amor? Sério? -Falou rindo.

-Sim, quero um filme leve hoje e no final de semana iremos maratonar 'pânico'.

-Filme de terror? -Falou fazendo beicinho.

-Não é qualquer terror, é slasher, o melhor do gênero. -Falei empolgada.

-Desde quando ver as pessoas sendo trucidadas (literalmente) é bom? -Falou assustada.

-É maravilhoso, eu particularmente adoro essa violência de filmes slashers.

-Nunca quero ser sua inimiga, nem imagino o que faria comigo... vou me lembrar de nunca te causar raiva.

-Acho bom mesmo porque eu sei usar muito bem uma faca. -Falei enquanto ria e ela engolia em seco, mas depois deu uma risadinha também.



Na metade do filme Mina já tinha pegado no sono, então me desvencilhei lentamente do seu corpo e fui desligar a tv, a acordei e disse pra ela ir para o quarto e ela foi cambaleando e coçando os olhos, parecia um bebê. Logo me juntei a ela na cama e dormi rapidamente.










**








Saí do aeroporto e estava esperando um táxi, olhei em volta e constatei que nada mudou desde que fui viajar. Não que tenha ficado fora muito tempo, mas esse lugar, essa cidade em específico e as pessoas nela, ou melhor, a pessoa, ainda me causam as mesmas sensações.
Esse tempo fora percebi que mesmo se quisesse não conseguiria esquecer Momo, tive oportunidade de construir um futuro com outras pessoas ao longo desses anos, mas nunca consegui, eles não eram uma garota japonesa de estatura mediana, cabelos pretos e um corpo de dar inveja a qualquer um, eles não eram a pessoa que me fazia rir de piadas bobas, que tentava me alegrar quando estava triste e que sempre me ajudou em momentos difíceis.
Voltei disposta a arriscar, coisa que a muito tempo não fazia, a última vez foi para confessar meus sentimentos a uma certa morena, o que me causou vários medos e inseguranças, e agora é por essa morena que eu estou arriscando novamente.

Já em casa, tomei um banho longo e comi alguma coisa.
Depois de andar em círculos por uma meia hora, criei coragem e digitei o número da Momo.
Depois de três toques a morena atendeu.

-"Alô. Dahyun?" -Perguntou com tom de surpresa

-Sim, sou eu... -Respondi nervosa.

-"Já está de volta à Coreia? Por que não avisou? Eu iria te buscar no aeroporto."

-Eu simplesmente acordei e decidi que voltaria, não pensei muito sobre isso então não deu tempo de avisar ninguém... -Confessei.


-"Ah, sim...

De repente a linha ficou muda, ambas não sabíamos que dizer, até eu criar coragem e dizer:

-Podemos conversar pessoalmente?

-"Ahn... sim, claro, quando você quiser. Está tudo bem?."

-Está tudo bem sim, só preciso conversar contigo sobre algo... Pode ser hoje às 20:00 no Privilege Bar?


-"Sem problemas, te encontro lá então, até."

-Até.

Desliguei o telefone e soltei o ar que nem sabia que estava prendendo, foi uma simples conversa mas foi o suficiente pra fazer meu coração bater como um louco, essa era mais uma prova de que eu não tenho pra onde fugir, todos os caminhos me levam a ela...


Please, Forgive Me (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora