CAPÍTULO 3 ep 33 - O protetor, a entidade da vida

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... Continuando ...

Lewdwick parecia chegar em um outro local do território Clarke, seus olhos não acreditavam, mas na sua frente estava os fios da vida de cada ser vivo, seus olhos ficam maravilhados, pois era uma grande caverna, coberta por fios albinos, que tocavam no chão outros não, alguns era tão curtos que mal dava para enchergar, além de tantos fios o local fazia uma bela música relaxante, dando o sentimento de paz tudo o que uma pessoa após a morte poderia desejar.

Andando um pouco mais a frente um homem alto com seus 1,87 de altura, seus cabelos longos chegando próximo ao seus ombros a cor dos cabelos era brancos com as pontas em preto formando um degradê, seus olhos inteiramente brancos, sua aura calma dando um sentimento de calma, tranquilidade, paz e equilíbrio, seu rosto sempre com uma expressão neutra, uma grande barba fechava o rosto estoíco que a entidade tinha, sua vestimenta era algo mais velho, rasgado, gasto que um dia já foi branco neve, hoje em dia esta um branco mais amarelado.

- Você não merece estar aqui ... - A voz do homem era algo mais cansado que o cientista havia escutado.

- Porque acha isso, hein ? - Lewdwick responde com um tom debochado.

O tempo se passa e o silêncio acaba de ser encomodátivo para ambos, para o homem cansado e calmo estava tudo sendo claro em sua mente. - Por que sua mente está distorcida, mesmo que saiba a essência da vida, não quer dizer que sei trazer ou dar a vida, sua apenas uma personificação de uma vida. - O Protetor estava sério olhando para o antigo cientista.

- Eu sei que você pode, pois se não eu não teria feito o que eu fiz ... - Lewdwick retruca olhando nos olhos da entidade cansada com seus olhos serenos, pareciam que transmitiam vários sentimentos para o humano que deveria estar morto, trazia um sentimento de calma e canseira da vida, parecia ser especificamente para o homem cientista.

- NÃO ! PARA COM ISSO ! - Lewdwick parecia perder o seu controle, ao continuar olhando para entidade.

- Oque ? Reynald, você está sentindo um peso tão grande, com um ideal tão pesado e seu objetivo impossível ... - Protetor parecia ficar mais sério a cada palavra dita por ele ... - você está querendo o meu coração né ? Acha que isso pode trazer sua filha ? Acha que destruir o seu mundo e o nosso, apenas por egoísmo ? - parecia que o Protetor entendia os sentimentos dele, até porque pela sua expressão de preocupação indo em direção ao cientista.

- O que quer dizer ? Que meus objetivos são irrelevantes ... - Rey fica com algumas dúvidas em sua mente. - Ela não merecia morrer daquele jeito, eu iria salvar ela ... - Lewdwick completa olhando com ódio assim começando a ir andando de forma lenta até a entidade.

- Não sobre merecer ... Reynald entenda, tudo o que um dia vive tem que morrer, mesmo que sua filha foi daquela forma apenas diz que era a hora dela ... - O protetor parecia querer consolar o seu possível inimigo. - eu compreendo sua dor, mais do que você imagina, quando eu fiquei nesta forma ... - dando um tempo com ele passando seus olhos em seu próprio corpo ... - foi no momento em que me deu um pequeno "Blin Blin" na cabeça, porque eu dei a dor de um pai que perdeu a filha ... - a entidade parecia querer dizer mais coisas, mas o Lewdwick que estava indo lentamente, parou por alguns minutos ficou apenas olhando para baixo e para a entidade na sua frente, sua expressão de ódio havia sumido, mas ainda parecia conflitante.

Percebendo que o Protetor já havia perdido alguém importante na sua vida, que precisou se tornar no que ele é hoje para enfim entender o motivo da morte e a vida existirem. - Mesmo que busque para trazê-la isso é oque ela queria ? - Protetor estava insinuando algo para o homem ba sua frente, com seus olhos cheios de ódio e dor, a perda de um ente querido era algo quase incurável ainda mais quando é um parente ainda mais próximo, como um tio(a), primo(a), irmão(ã) ou até um filho(a). - você lembra de como sua filha morreu ? - completa questionando o verdadeiro desejo da filha do Rey, mesmo que não fosse o desejo dela, para ele a sua filha era o seu tudo, seu mundo, perdê-la é igual a ficar sem um rumo a seguir ...

- Oque ela deseja ?? - fica se remoendo, em seus olhos pareciam ser algumas coisas vividas em seu conturbado passado. - ninguém, mas ninguém mesmo deseja morrer, ainda mais para uma pessoa que tinha chances de sobreviver, a esperança quando tem o mínino de possibilidade ... - Reynald respondeu, olhando para baixo, mesmo com a sua insistência em dizer que sua filha queria ainda estar viva ao lado de seu pai, o mesmo estava em um tipo de estado de negação, onde não queria aceitar o que a entidade falou.

- Sim, mas você não acha que a trazendo de volta não vai trazer dor para ela ? - O Protetor parecia sério, mesmo sendo um homem que sempre fez o que precisava sem seguir algo escrito, o Lewdwick, parecia pensativo por alguns segundos ...

- EU SEI CARALHO ! ... ... ... eu sei mesmo, mas como fica a mim nesta história a Mirai era tudo para mim ... - Lew parecia ficar triste, pois mesmo sabendo que era algo tão errado, ele não desistia, pois era o que ele queria.

Mas neste momento acabou o papo, no momento em que foi para cima do Protetor, uma entidade com uma grande aura chegou para protegê-lo, pois o Protetor a entidade da vida, protege apenas o que ele representa, ou seja poder destrutivo não existe para este ser.

A entidade que o protegia de todos que queriam saber a essência de "reencarnar / reviver" um que já se foi, ela tem uma aparência mais robusta do que o "senhorzinho da vida" seu nome era Gládion ...

- Ora, isso é interessante, esse que te protege, Protetor tem o mesmo nível de poder do Urânis ... - diz Rey com um olhar curioso para o ser em sua frente.

Sem o responder seus olhares eram de puro ódio, mas ao olhar ainda mais na direção de seus olhos o sentimento que o transmitiam era de pena ...

Gládios parecia um ser tão igual ao Urânis em aparência física até com o jeito parecido, mas seu olhar era a única parte que poderia ser a diferença entre eles, ambos pareciam ser impacientes, bravos quase a todo o momento, assim que o Reynald, ficou em silêncio e o realmente encarando, sentiu não apenas, sua grande pena para o homem em sua frente, o Gládios transmitia com o olhar, neste momento seria algo mais como uma impotência a cima do antigo cientista.

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