27. Pompeii

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Vocês arrasaram no capítulo passado e eu to muuuuito feliz com a maratona de hoje!

A META DESSE É DE 50 VOTOS E 100 COMENTÁRIOS.

Se eu não postar o capítulo logo que a meta bater, esperem um pouquinho, é véspera de Natal e eu tô com um monte de coisas pra fazer <3

Se eu não postar o capítulo logo que a meta bater, esperem um pouquinho, é véspera de Natal e eu tô com um monte de coisas pra fazer <3

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29 de Outubro de 2022
Flamengo x Athletico PR

Eu tô tremendo. Nunca estive assim na véspera de um jogo. Mantenho a calma ao entrar em campo. Pelo menos, é o que tento transparecer.

O local reservado pra torcida do Flamengo tá lotado. Caminho para o campo e espero a reprodução do hino.

Nos posicionamos em campo e o juiz apita o início do jogo. Começa tranquilo. O Athletico tem um estilo de jogo bem específico e estamos acostumados com isso.

É um jogo, basicamente, de meio campo. O Athletico não ousa baixar a marcação e ir pro ataque, e o Flamengo não consegue furar a barreira de defesa que é montada em todos os jogos da equipe.

O Athletico finalizou quatro vezes no gol desde o início do jogo, e nós, nenhuma. Porém, a maioria dos chutes adversários vem de fora da área e não passam com perigo pela trave de Santos.

Aos vinte minutos... o Filipe Luís tá sentindo. Porra, cara. Coloco as mãos no rosto e começo a ficar nervoso. Ele chama a substituição e Ayrton Lucas tira o colete, entrando na lateral esquerda.

Aos vinte e oito minutos, Pedro Henrique leva cartão amarelo por ima falta dura em Gabriel.

E é impressionante como tudo nessa vida é feito aos olhos de Deus. Ayrton Lucas recebe a falta na esquerda e o juiz levanta o segundo amarelo pra Pedro Henrique, que é EXPULSO de campo aos quarenta e três minutos.

O jogo muda de figura. A marcação fica mais fraca com um homem a menos no time adversário. Everton Ribeiro tabela com Rodinei pela direita e faz o cruzamento na área.

E como sempre, em todas as finais, quem tá lá pra empurrar a bola pra dentro da rede? O Gabriel. Tenho vontade chorar de emoção e sou o primeiro a correr e abraçá-lo na comemoração. Ignoro tudo o que vivemos nos últimos dias, as brigas, os desentendimentos. E ele parece esquecer também,  porque retribui o abraço e grita um "VAMO!" muito forte pra mim.

O primeiro tempo termina assim.

- Não é pra diminuir o ritmo, estão entendendo? Eles vão voltar com tudo pro segundo tempo e a gente veio aqui pra vencer. Mantenham o ritmo, obedeçam as minhas sinalizações e procurem sempre pensar no melhor passe pra manter a posse de bola e não darem um contra ataque pro adversário. - Dorival é firme e sério no vestiário. - Vamos lá, vamos vencer!

L O S T  C A U S E | Pedro GuilhermeOnde histórias criam vida. Descubra agora