¹⁶

81 16 40
                                    

Acordo com o Sol forte em meus olhos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Acordo com o Sol forte em meus olhos. Pensei que tinha fechado as janelas. Flashs da noite passada inundam minha mente e eu me levanto de uma vez. .

⎯⎯ So-... ⎯⎯ Olho para o meu lado na cama mas estava vazio.

Então... foi tudo um sonho? Foi realmente um sonho...

Baixo minha cabeça e suspiro. Não Jisu... ele não voltaria para você, não seja idiota. Me levanto e vou ao banheiro, ainda tinha escola. Me encaro no espelho e olho minha boca. Parecia tão real... ainda posso sentir o gosto dele... você vai ficar maluca Jisu!.

Tomo um banho e visto o uniforme. Minha mente estava tão bagunçada.

Vou até a minha escrivaninha pegar meus materiais e me dou de cara com uma orquídea azul e um papel escrito.

" Se está achando que foi um sonho, não se preocupe, foi real. So espero que não fuja depois desse momento intimo. Ainda temos muito caminho pela frente Princesinha, cabe a você escolhê-lo ou não. Nos vemos, amor.

Com muito amor, o garoto das covinhas".

Não consigo deixar de sorrir. Foi real! FOI REAL! AAAH!.

*

Depois tentei procurá-lo, mas não o encontrei. O que será que aconteceu? Fui em todos os lugares em que eu sabia que eles se apresentariam porém nada. Decido deixar um bilhete naquele beco em que pela primeira vez, dancei com ele e pude provar de tudo aquilo em que sempre quis. O momento mais especial para mim. A chance dele ver são poucos, mas caso aconteça, eu ficarei muito feliz.

Chego em casa cansada de tanto andar, meus pais devem estar fora, eles mal estão presentes. Vou até meu quarto, mas ao entrar vejo minha mãe sentada na minha cama com o meu pai em pé olhando pela janela. Por que eles estão aqui? Eles mal entram... e eles não pareciam nada amigáveis..

⎯⎯ O que aconteceu? ⎯⎯ coloco minha mochila ao lado e me aproximo.

Minha mãe, de maneira sutil, joga algumas imagens no chão. Estranho a reação e me abaixo para pegar as fotos mas me assusto. Ah não... não...

Eram fotos minhas, de Soobin, Kazuha, Taehun, Arthur e Junghoon. Não... por favor não...

⎯⎯ Por favor! ⎯⎯ Me ajoelho e cruzo as mãos ⎯⎯ podem fazer o que quiser comigo, mas não machuquem eles!.

⎯⎯ Eles foram os responsáveis pela invasão da minha festa... e você dançou com eles. Se encontrou com eles, fez todas as coisas ilegais com eles! Você é uma desgraça para essa família. ⎯⎯ Meu pai cospe as palavras em minha cara.

⎯⎯ Por favor...

⎯⎯ Se ajoelhar não vai me impedir de fazer a justiça. A lei é clara, e todos devem seguir, eles são rebeldes, vândalos, que só querem fazer o que querem. Vermes pela rua. Mas até que você foi de grande ajuda, por conta dos seus encontrinhos, consegui detecta-los.

⎯⎯ Dete-... o sumiço! É por isso que não os encontrei! Você os pegou não foi?! Os prendeu!? ⎯⎯ Me levanto.

⎯⎯ Eu fiz o que é certo. E espero que daqui para frente você faça também, não quero que todo o legado da minha família seja destruído por sua culpa!.

⎯⎯ Não... eu faço o que quiser, mas solte eles, por favor, os solte. Eu faço o que quiserem, tudo.

⎯⎯ Não estamos aqui para negociar, somos seus pais!.

⎯⎯ Você é uma vergonha minha filha, nunca imaginei ⎯⎯ Minha mãe massageia as temporas como se estivesse com dor de cabeça.

⎯⎯ Pensei que tinha aprendido a lição, mas parece que vou ter que lembrá-la. ⎯⎯ Sua mão vai de encontro ao seu cinto e eu me prontifico a correr de volta para a porta mas a minha mãe me pega pelos cabelos.

⎯⎯ Não seja teimosa, esse é o seu castigo! ⎯⎯ ela me joga no chão e pega uma corda do bolso de sua calça e amarra minha mão esquerda na beira da cama.

Tudo estava se repetindo, tudo estava se repetindo. Uma imensa falta de ar preencheu meus pulmões no primeiro golpe. Conseguia escutar os meus gritos de quando era criança e isso aconteceu. Eu só conseguia gritar e chorar. O desespero tomou conta do meu corpo. No total, foram 9. Ele iria completar as 10 mas minha mãe interviu, dizendo que já estava bom.

Eles me deixaram ali, no chão. Minhas costas ao mesmo tempo que estavam dormentes, estavam doloridas. Elas ardiam tanto, que parecia queimar o resto do meu corpo junto, mas o fogo nunca se espelhava. Era um concentração em minhas costas, o líquido quente do sangue fazia a minha pele ferver. Encaro as imagens no chão. Foi tudo culpa minha... tudo culpa minha...

Dance With MeOnde histórias criam vida. Descubra agora