Em uma cidade onde a música, dança e qualquer outro tipo livre de arte foi proibido. Deixando somente aquilo que o governo trata como "certo".
Soobin luta pela arte, tentando fazer de tudo para derrubar aquele governo, ele é caçado e chamado de vând...
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⎯⎯ Jisu! ⎯⎯ Hankook adentra o quarto do hospital em que eu estava encarando o tento.
⎯⎯ Kook! ⎯⎯ Tento me levantar mas a dor não deixa.
⎯⎯ Calma, não se levanta, eu vou até você. ⎯⎯ Ele se aproxima, encaro meus olhos inchados e suspira ⎯⎯ Era para ter me dito antes...
⎯⎯ Você também não poderia fazer nada.
⎯⎯ Isso é desumano demais Jisu, você está tão machucada. Em parte, isso também foi culpa minha, eu a apoiei ao invés de colocar na sua cabeça que isso era loucura.
⎯⎯ Eles foram presos... por minha culpa. Ou talvez algo pior aconteceu... eu queria tanto vê-los. ⎯⎯ Meus olhos ardem e lacrimejam.
⎯⎯ Calma, a culpa não foi sua, de certa forma algo ia acontecer de um jeito ou de outro.
⎯⎯ Mas precisava ser tão rápido...
⎯⎯ Vai dar tudo certo, não se preocupe, foque na sua recuperação.
⎯⎯ Eu quero vê-los.
⎯⎯ Jisu, sua recuperação primeiro.
⎯⎯ Não consigo me recuperar, tendo em mente que eles podem estar sofrendo nesse momento!. Hankook abriu a boca para rebater mas se conteve. Discutir nessa altura não era a melhor opção. Ele suspira e começa a falar:
⎯⎯ Sei o quanto é persistente, e que não vai descansar. Odeio apoiar esse tipo de coisa mas se vai te fazer feliz, é o jeito... ⎯⎯ Ele pega seu celular e inicia uma chamada ⎯⎯ irei descobrir onde eles estão.
Ele sai do quarto e Jisu sorri. Agora, eu tinha que bolar um plano, um plano muito bom para se encontrar com eles.
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⎯⎯ Ah! ⎯⎯ Junghoon suspira alto, chamando a atenção do guarda a postos na cela ⎯⎯ Ei, cara de pudim azedo, eu duvido você me entregar essa chave no seu bolso.
Arthur gargalha.
⎯⎯ Da pra gente e eu digo se esperava ou não. ⎯⎯ Taehun começa a rir.
⎯⎯ Oh, crianças idiotas. ⎯⎯ Kazuha chuta a cela.
⎯⎯ A fera acordou.
⎯⎯ Isso é culpa daquela sua bonitinha! ⎯⎯ ela aponta o dedo indicador pra mim.
⎯⎯ Não é culpa dela.
⎯⎯ Ah, é! Vai protegê-la como sempre. Não sei por qual motivo eu ainda apoiei isso! Mas eu avisei! Avisei que ela traria problemas! De tantas garotas na cidade por que ela?! Você é idiota? Quis nos levar para a nossa própria cova?!.
⎯⎯ Não tire conclusão precipitadas, Kazuha!.
⎯⎯ Ah mesmo, eles vão nos liberar na próxima semana, não é mesmo? Depois de nos ver apodrecer aqui! Que é o que eles querem! Tudo o que a gente construiu, com tanto medo, suor e desespero pra você simplesmente derrubar tudo ao trazer uma garota aparentemente inocente que nos entregou e agora tudo vai ser destruído!.
⎯⎯ Ela não fez isso!.
⎯⎯ Ah não?! E você a conhece o bastante? Ela é boa é atuação sabia, fez curso e tudo, e te fez de idiota. E todos nós! Você confia demais em quem acabou de conhecer. A muitas vadias melhores pra você se envolver por aí.
⎯⎯ É melhor você calar a sua boca! ⎯⎯ Meu sangue ferveu me fazendo levantar rápido e ir em sua direção.
⎯⎯ Parem! Por favor... ⎯⎯ O choro de Taehun ecoa pela cela ⎯⎯ não foi culpa de ninguém, parem de brigar, eu odeio brigas. N-Não somos uma família? Por favor...
Arthur abraça o mais novo que chora em seu ombro.
⎯⎯ O infantil aqui está sendo vocês.
Soco a parede ainda inrradiado de raiva. Se acalma Soobin, nada vai se resolver dessa forma. Encaro as minhas mãos, imaginando que a essa altura os seus pais com certeza a castigaram. Culpa minha, deveria ter tomado o cuidado necessário. Não fui cuidadoso o suficiente.
