Namoro Secreto

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Oi, pessoal! Bom dia!
Feliz Natal e boa leitura!


- Você tá me deixando acesa de novo! - Neuta disse quando Dinho abocanhou seu seio e brincou com o mamilo rígido, rodeando a aréola com a língua e olhando-a com cara de safado.

- Essa é a intenção! - o peão pronunciou, fazendo-a rir de sua expressão travessa, mas o sorriso sumiu aos poucos quando ela lembrou de algo importante.

- Sabe, estamos sendo muito descuidados! - a dama fez uma caretinha de alerta, pois se não tomassem cuidado as coisas se tornariam insuportáveis.

- Mas a senhora trancou a porta. - afirmou e voltou sua atenção para a carícia safada que agora fazia no outro seio.

- Hum! - Neuta mordeu o lábio com a sensação prazerosa que desceu para seu baixo ventre. - Não era a isso que eu... Ah! - suspirou em êxtase, acariciando os cabelos castanhos. - ... me referia! - ela terminou sua sentença, cruzando as pernas em volta do quadril dele.

- Não?! - o rapaz a olhou sem entender a que ponto sua dama queria chegar. Ele a viu balançar a cabeça em negativa e um biquinho surgir em sua face. - A senhora tá falando de quê, então? - Neuta suspirou mais uma vez, pois era uma coisa muito óbvia.

- Camisinha! - ela respondeu e a face de Dinho se iluminou ao entender o que a dama queria dizer.

- Ah! - ele expressou desconcertado. - Isso seria um problemão, óh. - disse fazendo uma careta.

Mesmo que tenha sido ela a alertar sobre o preservativo, uma pontada de decepção tomou conta de sua feição com a afirmativa do peão. Neuta desviou o olhar dele, não queria que o rapaz visse a desolação estampada em seus olhos. Era claro que ela sabia das consequências de uma gravidez agora, Sinval não ficaria nada feliz com isso e colocaria tanto a sua vida, como a de Dinho e a do bebê em risco. Entretanto, pensar que porventura o peão não quisesse um filho a deixou desanimada.

Não que ter um bebê fosse uma questão prioritária, já havia superado isso, mas caso as coisas se resolvessem e por algum acaso uma gestação viesse a acontecer, temia ter que criar uma criança sozinha. A mulher tentou afugentar esses pensamentos, não podia presumir nada sobre ele, entretanto, a dúvida rondava sua mente, afinal de contas, peões eram do tipo que não assumiam suas responsabilidades. Será que Dinho a abandonaria com um filho?

- Neuta? - o rapaz a chamou, acarinhando seu rosto para que a mesma voltasse a atenção para ele, sua dama havia ficado dispersa do nada. Ela piscou algumas vezes como se despertasse de um transe. - O que foi, meu amor? - questionou preocupado, alisando os lábios dela.

- Nada não! - mentiu forçando um sorriso sem mostrar os dentes.

- Eu conheço a senhora, sei quando tem algo errado, oh. - ele colocou o cabelo dela atrás da orelha e encostou suas testas. - A senhora pode contar comigo pro que der e vier! - um sorriso terno se formou nos lábios carnudos e enfeitou a face da mulher. Ela procurou pela boca do rapaz, que diminuiu a distância e a tomou num beijo cálido.

Dinho queria que sua dama se sentisse segura para compartilhar com ele suas alegrias e anseios. E, naquele momento, algo a incomodava e ser o responsável por isso, o deixou chateado, pois a última coisa que faria no mundo seria magoar, novamente, o amor de sua vida. Não se perdoaria se por ventura, fizesse algo que a deixasse desolada ou desconfortável. Ela merecia todo o amor do mundo e sua missão na terra era amá-la até que o último sopro se esvaisse de seus pulmões e levasse sua vida para as glórias do paraíso.

- Eu fiz alguma coisa que magoou a senhora?

- Não, meu lindo! Tá tudo bem! - Neuta olhou para o teto ao respondê-lo e Dinho ficou mais intrigado ainda.

A Dama & O PeãoOnde histórias criam vida. Descubra agora