Capítulo 8

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— Estou parecendo uma prostituta— sussurro odiando como estou no espelho

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— Estou parecendo uma prostituta— sussurro odiando como estou no espelho. Não estou parecendo eu. Passo o batom vermelho nos lábios e ajeito meu cabelo. Passo a mão pelo vestido preto, extremamente curto e com um decote enorme, fazendo parecer que meus peitos vão saltar para fora. Minha mãe é muito mais magra que eu, e alta também.

Escuto batidas na porta e o Alec perguntando se pode entrar, e fico insegura. E se ele gostar mais de mim nessa versão totalmente diferente de Lua Morgan? Descolada, sedutora e aparentemente confiante. E eu me sinto totalmente desconfortável assim.

— Escutei você dizer que está parecendo uma prostituta — adentra no quarto após eu dizer para entrar. Ele me encara totalmente enigmático e não faço ideia do que passa na cabeça dele — Você está linda, sapinha — abro um sorriso e ele se aproxima_Sabe que indiretamente comparou sua mãe com uma prostituta, não é? — solto uma risada.

— Você está parecendo um mafioso mesmo — sussurro o vendo todo de preto, com uma correntinha prata no seu pescoço. A camisa social com alguns botões abertos, agarrando seus biceps fortes — Mas a pulseira de Lua quebra toda sua postura — falo sorrindo boba.

— Tenho uma opinião diferente da sua. Acho que me deixa mais machão — gargalho — Vamos? — aceno, pegando uma bolsa prata e tentando caminhar corretamente nos saltos. Saímos de casa e aponto para o nosso conversível rosa — Um mafioso não pode ter um carro rosa vindo diretamente de um filme da Barbie?

— Claro que pode — sussurro rindo e entrando no carro — O que? Queria abrir a porta pra mim? — falo quando ele me encara, indo para o volante.

— Sim, sou um cavalheiro. Minha mãe infartaria se visse isto — sorrio, ajeitando meu vestido e ele liga o carro. Vamos o caminho inteiro conversando e sinto minha respiração acelerar quando vejo a fila enorme de pessoas para entrar na boate. Ele estaciona em um canto escuro e vazio, e se vira para mim, me encarando — É só você dizer que quer ir embora que nós vamos. Eu esqueço de tudo e voltamos para nossa casa — minha barriga dói de um jeito bom quando ele diz "nossa casa".

— Vamos tentar. Quero ficar aqui, com você_sussurro e ele assente. O Alec dá a volta e abre a porta, coloco apenas os pés para fora e continuo sentada — Alec — o chamo em um sussurro, assustada e com o coração acelerado. Ele se agacha na minha frente e seguro suas mãos, sinto meus olhos encherem de lágrimas e me contenho — Você promete que não vai deixar ninguém tocar em mim? Nenhum homem_sussurro olhando nos olhos azuis dele, para seu semblante sério. O que disse agora abalou ele, eu senti — A única pessoa que eu gosto, que eu quero que me toque é você, príncipe, só você — sussurro envergonhada e escondo meu rosto no pescoço dele, sentindo seu cheiro.

— Eu juro por Deus, Lua, eu prometo — sussurra no meu ouvido e sinto beijos sendo depositados no meu cabelo.

— Eu estou pronta para irmos — sussurro, saindo do carro. Ele estende a mão e entrelaço nossos dedos, o Alec pega minha bolsa e segura —Mafiosinho de uma figa, você fica lindo com essa bolsa — ele rir, beijando minha têmpora. Sinto uma felicidade genuína quando ele me toca, me faz carinho e por um segundo eu imagino que somos algo mais, namorados. Como se ele fosse alguém normal, não um príncipe que irá casar com alguém da realeza.

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