Capítulo 24

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Afrouxo a gravata enquanto caminho até o salão de jantar, às 08 da manhã

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Afrouxo a gravata enquanto caminho até o salão de jantar, às 08 da manhã. A Lua foi para o quarto dela com a Violet, e os rapazes estão bem atrás de mim. Não me atrevi a olhar meu celular e todas as notícias que estão movimentando a Inglaterra.

— Finalmente! Alec Armstrong Berrycloth Villin, sabe o que fez? — meu pai questiona assim que me vê adentrando no salão. Minha mãe encara a janela em silêncio, enquanto Lady Olive folheia um livro.

— Majestade — Mason se curva e continua — Alec não fez nada. Príncipe Lemark foi completamente racista com a Violet, e tivemos que intervir. Ele foi preconceito e extremamente um cocô!— explica e meu pai arqueia a sobrancelha.

— Sabia que deveria ter tido um motivo — Florian diz, amenizando — Mas você nunca agrediu ninguém, Alec! Isso não é um comportamento de um rei!

— Um comportamento de um rei é defender o que acha correto, posso não ter feito da maneira certa, mas eu não me arrependo de nada que eu fiz! — retruco.

— Fará um pronunciamento. Esclarecerá tudo, não sabe o quanto os sites de fofoca estão aumentando a história. Eles chegaram a cogitar um romance entre você e Lua Morgan! Tinha uma foto de vocês no meio das ruas, Alec. E você saiu de mãos dadas com ela disse baile! — minha mãe me encara totalmente séria, como nunca a vi antes.

— Tudo tem uma explicação — Gavin diz passando as mãos entre o cabelo loiro.

— Foi inadmissível. Vocês quebraram a mesa do salão, brigaram feitos animais selvagens. Estão com muitos hematomas, nunca algo assim aconteceu. E, é mais inadmissível ainda um romance entre você e a garota! —Lady Olive exclama, fechando o livro com força — Ela não é da realeza! —esbreveja e sinto minha cabeça latejar.

— Filho, viu que invadiram o Palácio. Depois de tantas ameaças, nossa segurança está falha e não sei o que aconteceu. O reino não está seguro há muito tempo, e apenas uma aliança com o reino de Katterine Widsor nos trará segurança — meu pai fala e solto uma risada sem humor e nego.

— Não haverá casamento! — digo firme e minha mãe me olha séria.

— Sabe que não pode casar com a garota, Alec. Por mais que eu queira te ver feliz, se você não seguir a tradição, a Inglaterra se afundará. Porque precisamos de aliança, precisamos de sangue real para o reino continuar. Nós precisamos de uma princesa! — a rainha exclama e respiro fundo, abrindo uma janela e tentando não me sentir sufocado.

— Alec, eu achei Lua uma garota admirável, ela tem um caráter honroso de olhar. Ela seria uma rainha perfeita. Uma princesa perfeita — sinto a mão de meu pai no meu ombro e me viro para ele — Mas ela não é uma, e você não tem escolha, filho — me olha triste e sinto meus olhos lacrimejarem.

— Se você amasse minha mãe e ela não fosse princesa, a deixaria por isso?— questiono sério e ele fica calado — Deixaria?

— Se o reino dependesse de mim, de uma aliança, de segurança. Eu abriria mão dela Alec, porque eu nunca abdicaria do trono por amor, sabendo que pessoas dependem de mim. Esperam por mim. Que eu seja um herói — vejo verdade em suas palavras e encaro minha mãe.

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