Capítulo 31

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Todos estão em silêncio e eu permaneço com a mão sobre a Bíblia, respondendo as perguntas do Arcebispo sobre o juramento

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Todos estão em silêncio e eu permaneço com a mão sobre a Bíblia, respondendo as perguntas do Arcebispo sobre o juramento. Estou concordo e jurando respeitar as leis e os costumes, perante o meu povoe Deus.

Respiro fundo quando chega a hora de fazer o meu juramento. Encaro meus súditos que me encaram ansiosos, ainda perplexos e esperando que eu assuma o meu lugar no trono.

— Eu, Alec Armstrong, solene e sinceramente na presença de Deus, professo, testifico e declaro que sou um fiel e que irei, de acordo com a verdadeira intenção das leis que garantem a sucessão ao trono, defender e manter as referidas promulgações com o melhor de meus poderes de acordo com a lei — profiro em voz alta com a mão na Bíblia. Ouço o canto do coro e sou ungido.

Recebo o orbe e o cetro e olho de soslaio para minha garota, sentindo meu peito se agitar. Olho novamente para frente novamente e a coroa é colocada em minha cabeça.

— Eu vos apresento o Rei Alec Armstrong Berrycloth Villin, o novo governante da Inglaterra! — o Arcebispo anuncia e as trombetas soam sem parar. Levanto do trono e todos os súditos, todas as centenas de pessoas se curvam perante mim. Olho extasiado para a cena e com meu peito inflado. Porra, eu sou um rei agora.

— Deus salve o rei! — o Gavin diz e seguro um riso.

— Deus salve o rei!!! — todos gritam e me encaram com devoção.

As trombetas continuam e entrego o orbe e o cetro para o meu pai. Agora eu tenho que andar pelo tapete vermelho e entrar na carruagem que me espera.

— Vem linda — sussurro olhando a Lua e lhe estendendo a mão. Ela pega receosa e desce do altar comigo. Entrelaço nossos dedos firmemente e caminho no tapete vermelho com ela ao meu lado. A cada passo que dou as pessoas fazem uma reverência. Consigo sentir o peso da coroa na minha cabeça e tento disfarçar meu nervosismo.

— Ai meu Deus, príncipe, você é rei agora! — a Lua sussurra me olhando extasiada e sorrio quando estamos do lado de fora da Abadia. Encaro a carruagem e assim que chegamos nela o cocheiro abre a porta para mim. Seguro na saia do vestido rodado da Lua e a ajudo a subir.

— Você não pode fazer isso, Alec! O conselho virá atrás de nós — escuto a voz baixa da minha mãe e a vejo atrás de mim.

— Deixe, Elizabeth, já é tarde demais — Lady Olive sussurra me olhando séria e respiro fundo entrando na carruagem. O cocheiro fecha a porta e encaro a minha garota.

— O que vai acontecer agora? — Lua pergunta curiosa e sento ao seu lado. Aperto seu rosto com uma mão e beijo seus lábios faminto — Alec — ela sussurra rindo e me beijando de volta — Calma, ainda estamos em público — sussurra com as bochechas vermelhas e me afasto.

— Agora é a procissão. Iremos passar nas ruas e o povo estará lá para me ver — explico e ela assente animada — E logo começará o baile — digo ao ver que já está anoitecendo.

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