Capítulo 32

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— Já está um pouco tarde

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— Já está um pouco tarde. Até que horas eu preciso ser sociável? — pergunto com tédio enquanto encaro o Gavin que come sem parar. Já falei com duques, príncipes, reis e principalmente o conselho. Todos estão de olho em mim, em cada passo meu.

— Não sei, bonitão — Gavin diz de boca cheia e reviro os olhos, o fazendo rir — Vem cá, o conselho não te perguntou sobre a Lua, não? — questiona curioso e sinto minha cabeça doer.

— Irão marcar uma reunião comigo — digo sério e ele apenas assente lentamente. Encaro o Henry caminhar até mim, segurando duas taças de champanhe e me entrega uma.

— Quando iam me dizer que Lua é adotada? — Henry diz e o olho surpreso.

— E por que eu deveria dizer sobre isso? — retruco e ele bufa.

— É uma informação chocante, uma fofoca que deve ser compartilhada. Nunca conheci ninguém que já tenha sido adotada — ele explica e o Gavin solta uma risada, pegando a taça da minha mão e bebendo.

— E que foi deixada na porta de casa recém-nascida, igual nos filmes. Um detalhe de suprema importância — Gavin fala, como se tivesse recitando uma poesia e com o dedo levantado.

— Gavin sempre soube repassar as fofocas da realeza de maneira detalhada e verídica. Você me traz muito entretenimento, Zumach — Henry faz um soquinho com a mão e o Gavin faz o mesmo e eles se cumprimentam.

— E desde quando a vida da minha garota virou a pauta mais importante? — questiono cruzando os braços e os encarando.

— Desde quando a vida dela é mais interessante que a de todos nós — Henry responde colocando a mão no meu ombro — E por que deram o nome de Lua?

— É mesmo, eu sempre quis saber disso. É um nome diferente — Gavin completa curioso e solto uma risada sem humor.

— Essa informação vocês não saberão — digo com a voz séria e eles me olham mais curiosos — Sem chance — eles bufam e voltam a olhar para o baile — Onde estão elas?

— Com a irmã da Lua, a loirinha pequena — Henry explica e forço minha visão para um pouco distante de nós, e vejo apenas os pais da Lua caminhando até a limousine de volta para o hotel. Eles tinham vindo se despedir de mim antes de sair, mas não da Lua — Onde você vai? — Henry pergunta assim que me distancio e caminho até eles.

— Majestade — a mãe da Lua se curva e apenas a ignoro. Me agacho para falar com a Lisa e sorrio a vendo esfregar os olhos com as mãos.

— Oi princesa — sussurro apertando o nariz dela e a mesma sorrir — Pode me dizer onde está sua irmã?

— Ah, ela foi buscar minha boneca e ainda não voltou — a olho sem entender — Lá — Lisa aponta para a floresta distante e sinto uma angústia no meu peito. Levanto e faço um sinal para o motorista do carro. Dou a ordem para que os levem para o hotel em segurança e assim ele faz.

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