Capítulo 23

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Sabe quando você sente que é o centro do mundo e todas as pessoas estão olhando cada passo seu? É exatamente essa sensação que estou sentindo ao sair do baile de mãos dadas com Lua Morgan e juntamente com dois  príncipes e uma princesa sem futuro,...

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Sabe quando você sente que é o centro do mundo e todas as pessoas estão olhando cada passo seu? É exatamente essa sensação que estou sentindo ao sair do baile de mãos dadas com Lua Morgan e juntamente com dois  príncipes e uma princesa sem futuro, de acordo com alguns.

Quando estamos no jardim do Palácio, caminho até o conversível rosa estacionado ainda segurando a mão da minha garota. O Gavin pula para o banco de trás com a Violet que fica no meio e o Mason do lado esquerdo. Abro a porta para a Lua que me encara com o olhar preocupado, fitando meus poucos machucados, mas não estou me sentindo diferente dela, já que a maldita de Katherine a empurrou nos estilhaços de vidros.

Vou para o meu assento e giro a chave na ignição, ligando o carro. Seguro centenas de palavrãos assim que fotógrafos invadem os portões do Palácio e avançam na minha direção. Acelero com o carro, buzinando impacientemente. Não deveria estar agindo assim, mas se eu não sair daqui tudo irá piorar. Os flashes das câmeras não param e acelero torcendo para não atropelar ninguém.

— Que inferno de segurança é essa que deixaram esses fotógrafos invadirem o Palácio? — esbravejo irritado, adentrando pelas ruas  movimentada da Inglaterra. Sinto a mão da Lua na minha coxa e sorrio fraco, erguendo sua mão e depositando um beijo.

— É, meu caro amigo, a situação está assim desde as ameaças à você. Quero dizer, a segurança do reino já foi muito melhor, mas algo aconteceu. Isso é uma das alianças que seus pais querem com o reino da Lady Olive. Sabe, o exército e a segurança do reino dela é a melhor!— Gavin explica e sinto minha cabeça doer. Tudo em mim dói, desde as malditas palavras do príncipe Lemark até à briga violenta que tivemos.

— Pensei que tinha melhorado — sussurro com o carro parado no trânsito engarrafado — Vai ficar tudo bem — aperto o nariz da minha sapinha e ajeito sua franja bagunçada — Não deveriam ter entrado na briga — digo, virando o rosto e fitando meus amigos — E me dá essa merda! — arranco a garrafa de álcool da mão do Gavin — Depois vamos ter uma conversa — falo sério e ele sorrir sem mostrar os dentes.

Não sabia desse vício dele, já que a última vez que tivemos um contato mais próximo tínhamos uns 15 anos e a mãe dele ainda não tinha morrido. Depois que fiz 16, a mãe dele morreu e fui ao funeral. Fiquei ao seu lado e depois nunca mais o vi, até agora.

Violet, Mason e Gavin sempre ficaram mais tempos juntos nos acampamentos, viajando ou visitando um ao outro. Eu sempre tive que ser mais contido por causa dos meus deveres e quase nunca os via. Mas, o melhor é que não importa o tempo que passe, a nossa amizade só se torna mais forte.

—  Eu não ia deixar você brigar sozinho, e, aquele cocô racista falou da Violet — Gavin diz dando de ombros. Eu não ouvi o que o duque disse já que estava vidrado em desgraçar com a cara do príncipe. Mas, ele foi racista? E com a Violet? Eu tinha espancado o duque Jaymes na mesma hora.

— Você é um fofo — Violet aperta as bochechas dele e reparo no cabelo bagunçado dela — O Mason estava quase desmaiando, tinha que fazer alguma coisa — olho para meu amigo e o vejo tão machucado que minhas mãos coçam para brigar com quem fez isso com ele.

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