Capítulo 36

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Saio da sala de aula e suspiro tentando recuperar minha razão ao escutar os cochichos sobre o casamento do rei da Inglaterra e como eu fui o brinquedo dele

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Saio da sala de aula e suspiro tentando recuperar minha razão ao escutar os cochichos sobre o casamento do rei da Inglaterra e como eu fui o brinquedo dele. Encaro o teto para que as lágrimas não escorram dos meus olhos e aperto com força meus livros.

Caminho até o meu armário para guardá-los e franzo o cenho ao vê-lo aberto. Procuro o livro que o Alec escreveu e respiro aliviada ao vê-lo no mesmo local. O pego e tranco o armário rapidamente. Encaro a tela do celular vendo que já está na hora do ônibus passar e saio correndo do colégio. Ainda bem que falta poucos dias para esse inferno acabar.

Após um tempo chego na minha casa e grito pelos meus irmãos e meus pais, mas não tem ninguém em casa. Jogo a mochila no sofá e tiro meu tênis, trancando a porta. Ligo a televisão e coloco no jornal. Sigo até a cozinha e lavo as mãos para preparar algo para comer.

Notícias vindo diretamente do Palácio dos Armstrong's, na Inglaterra. Ao que parece o casamento do rei Alec Armstrong e da princesa Katterine Widsor irá acontecer  amanhã. O evento está abalando o povo britânico, principalmente pelo silêncio do rei Alec. O jovem rei ainda não se pronunciou sobre o casamento e nem foi visto com a princesa publicamente. De acordo com Lady Olive Widsor o rei é um rapaz tímido e que preza pela sua privacidade.

Sinto um gosto amargo na boca e respiro fundo, cortando uma maçã. O amor da minha vida vai casar. Vai casar com outra.

Mas os boatos sobre o rei são controvérsios. Enquanto Alec Armstrong não tinha sido coroado rei, e até mesmo durante sua coroação, ele assumiu publicamente um romance com a jovem plebeia Lua Morgan. Sim, uma plebeia. Ela foi assumida e exaltada pelo rei. Agora a pergunta que não quer calar é a seguinte: Será mesmo que o Rei Alec Armstrong é tímido ou só não ama a princesa de Widstone?

Solto uma risada e deixo a maçã sobre a bancada. Adorei essa notícia. Mas então, a realidade vem terrivelmente à tona. Ele será obrigado a casar, e infelizmente esse é o nosso fim. Talvez eu devesse ter pensando melhor antes de amar um príncipe. 

Caminho até as escadas para ir ao quarto tirar meu uniforme, mas paro no corredor assim que sinto uma sensação ruim. Sigo até a janela e afasto a cortina, vendo um carro preto parar na frente da minha casa. Franzo o cenho e seguro um grito ao ver o maldito serial killer descer do veículo coberto de preto, sem nenhuma adaga e junto com dois homens vestidos com.... uniforme britânico?

Pego meu celular na bancada e corro até as escadas, com o coração acelerado no peito. Ouço o barulho da porta sendo quebrada e entro em pânico, começando a chorar. Entro no banheiro e tranco a porta por fora, saindo e deixando o ambiente fechado. Irão me procurar nele primeiro. Sigo até o quarto dos meus pais e tranco a porta, correndo para debaixo da cama.

Sinto as lágrimas escorrendo dos meus olhos e ligo o celular, procurando inconscientemente o número do Alec. Respiro fundo e quebro todo o protocolo do exílio, ligando para o único homem que eu amei e torcendo para que ele me atenda.

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