Capítulo 14

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A porra deste mundo é fodido

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A porra deste mundo é fodido.
Totalmente fodido.

É exatamente o que passa na minha cabeça ao perceber a terrível morte da Freira Margo. 12 horas depois da minha visita incendiaram a casa dela, e a assassinaram.

Fito a casa em chamas da janela do meu carro, mais distante da casa. Vim buscar os papéis assim como ela disse, mas foi tarde demais. A casa está em cinzas, os bombeiros e a polícia ao redor da casa, junto com algumas pessoas. Eu sei que a Margot morreu, e a pessoa que a assassinou estava atrás da mesma coisa que eu estou.

Esmurro o volante e decido retornar para o colégio. Se eu for visto pelo delegado, estarei fodido dos pés a cabeça. A Lua está fazendo um teste importante e não pode vir, como terminei rápido decidi agilizar o processo. Mas, foi melhor assim, ela estaria aos prantos agora.

Faço o percurso rápido e estaciono o conversível. Ergo as mangas da camisa social e adentro no colégio em direção ao refeitório. Rapidamente meu olhar vai de encontro ao da minha pequena Lua sentada sozinha, enquanto mexe no celular. Chego perto dela e então percebo as lágrimas nos seus olhos, ela ergue o rosto quando sente a minha presença e perco o chão a vendo chorar. Ela já sabe.

— Vem sapinha — entrelaço nossos dedos e caminhamos até a biblioteca que está quase vazia.

—Alec... — Lua sussurra com a voz embargada e enfia o rosto no vão do meu pescoço. Passo os braços ao redor da sua cintura fina e abraço ela apertado — Foi ele, não foi?

— Acho que sim. Queriam a mesma coisa que nós. Os documentos — concluo, me afastando e limpando suas lágrimas.

— Mas se teve o incêndio, então os documentos se foram — funga e cheiro seu cabelo. Tão inocente.

— Creio que pagaram os papéis e depois tocaram fogo na casa. Tiveram a mesma ideia que nós, Morgan. Vigiados eu sei que não estamos sendo, e nem temos o porquê de sermos. Não faz a porra de nenhum sentido! — grunho frustrado —Temos que saber as próximas vítimas, de outro jeito — ela encosta a testa no meu peitoral e fica em silêncio.

— Invadir o computador de um orfanato e roubar os arquivos de 2005 é crime? Deve ter no HD do computador os documentos — Lua diz e seguro um sorriso — Eu sei, eu sou uma gênia — fala dando de ombros e beijo seus lábios — E a parte de invadir o computador e hackear os arquivos ficará com você! — murmura com a boca grudada na minha e solto uma risada, me afastando.

— Me sinto lisonjeado de você pensar que tenho a capacidade de ser um hacker. Confesso que sou extremamente forte, inteligente, com grande capacidade intelectual. E falando na parte física, ser comparado a hércules é pouco para mim — ela revira os olhos, rindo alto.

—Mas, infelizmente, hacker e talento para computação à vossa alteza não possui — completa e solto uma risada, concordando — Que pena, bonitão. Então temos que achar alguém que tenha! — diz me dando um selinho.

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