Alec Armstrong é um príncipe, futuro rei da Inglaterra, enviado para o interior do Texas para ter sua vida em segurança até se tornar rei. Após a família real sofrer ameaças, decidiram preservar a vida do príncipe em um lugar que quase ninguém o con...
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Abro meus olhos lentamente quando sinto minha begixa apertar. Deve fazer apenas umas duas horas que eu e o Alec dormimos. Sorrio quando sinto os braços fortes dele me apertarem e beijo seu queixo.
— Príncipe, eu quero fazer xixi —sussurro assim que ele acorda depois de eu cutuca-lo.
— Que horas são? — Alec questiona, cheirando meu cabelo e me estico, pegando o celular dele no banco da frente.
— Quatro da manhã_ele balança a cabeça e começa a abootoar os botões da camisa — Acha que ela nos deixará entrar? Não consigo fazer xixi no meio do mato — o Alec solta uma risada.
— Acredito que idosos devem acordar cedo — dá de ombros e acaricia minha bochecha, e depois deposita um beijo em minha testa — Vamos — Alec entrelaça nossos dedos.
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— Aqui — Margi coloca duas xícaras com café na mesa e pego uma. Ela se acomoda na cadeira à nossa frente e nós encara curiosa — O que desejam saber?
— Não sei se a senhora já sabe, mas existe um serial killer na cidade. Ele está assassinando garotas brutalmente, todas com dezessete anos e órfãs. Algumas adotadas e outras não — Alec explica — Todas elas já estiveram no Orfanato Saint, provavelmente aos seus cuidados.
— Vi algumas reportagens, mas não sabia de que eram garotas órfãs — responde e sorrio fraco.
— É que a polícia ainda não sabe disso, só nós sabemos até agora — explico — A senhora não sabe de nada? O por quê disto tudo? O assassino está a procura de uma garota específica para matar, ele está matando com o objetivo de ser uma.
— Ao que tudo indica, ele não sabe quem é a garota, por isso está matando as outras órfãs. Queremos evitar mais sofrimento, San Antônio está terrível depois que tudo começou a acontecer.
— Não sei se posso ajudá-los, minha memória está fraca por causa da idade — a senhora resmunga.
— A senhora falou que não queria falar com repórters novamente. Já vieram atrás de você? — Alec pergunta e percebo seu nervosismo, coloco minha mão sobre a dele.
— Há muitos anos... — ela levanta, colocando uma xícara na pia — Um homem apareceu, jovem e muito bonito. Estava a procura de uma garota, uma bebê que tinha sido deixada no Orfanato em 2005 — escutamos o barulho de um sino e ela arregala os olhos — É hora de eu ir à igreja.
— Dona Margo, você pode descrever como era este homem? A senhora tem todas as fichas das garotas que estavam no Orfanato, pode nos entregar e assim evitaremos mais mortes — Alec fala levantando e faço o mesmo, indo atrás da senhora que caminha até a sala.
— Claro, voltem amanhã. Depois procuro tudo que possa ajudar, mas agora preciso orar. Deus sempre vem em primeiro lugar — o Alec suspira, balançando a cabeça devagar.
