Something New || h.s. #Wattys2016

Chapter 33

Apenas vos quero dizer que fico bastante triste ao ver que já publiquei este capítulo à um dia e só tem 10 visualizações. Não quero ser mal agradecida ou ingrata em relação às minhas leitoras, mas custa-me imenso ao passo que à um mês, em menos de 24 horas o capítulo atingiu as 60 leituras...

Publicarei apenas o próximo capítulo quando este atingir as 60 leituras. Preciso de motivação para escrever, e ver que arranjo tempo para escrever capítulos e têm tão poucas visualizações não ajuda em nada...

O despertador do meu telemóvel tocou, anunciando assim que estava na hora de acordar. Mal consegui abrir os olhos, visto que só me deitei à poucos horas, na expectativa de acabar um trabalho que deixei para a última da hora. Hoje é o dia em que começam de novo as aulas, e dou por mim a ficar bastante em baixo ao me aperceber disso.

Levantei-me da cama e caminhei até à casa de banho, onde tomei um banho rápido. Assim que acabei, vesti-me, apenas umas calças pretas e uma TShirt branca, pois o tempo está a começar a aquecer. Saí do meu quarto e consegui ouvir as vozes de James e Anne lá em baixo, bastante animados a conversar os dois. Caminhei até ao quarto de Harry e abri a porta, vendo o rapaz de caracóis a calçar-se.

'Bom dia' proferi e um pequeno sorriso apoderou-se da minha cara assim que os seus olhos pousaram em mim. Ele sorriu com preguiça e trocou de pé, apertando assim a outra sapatilha que calçava. Encostei a porta do quarto e cheguei-me a ele, beijando docemente a sua bochecha enquanto me sentava ao seu lado.

'Bom dia, Nina.' Ele disse pousando o pé no chão e virou-se para mim, levando os seus lábios aos meus e beijando-os num pequeno carinho. Apertei a colcha que estava debaixo das minhas mãos e mordi um pouco o meu lábio, ao me aperceber da sua rouquidão matinal. 'Pensaste no que eu te disse?'

'Hmm Hmm' respondi-lhe, enquanto abanava a minha cabeça confirmando as minhas palavras. Na noite em que chegámos da festa de Alfie, Harry tinha-me proposto uma ideia para contarmos à Anne e ao James sobre nós. O seu conceito era que primeiro deveríamos dizer a Anne, pois ela era de certeza quem iria compreender melhor. Depois disso, ouviríamos a opinião dela e logo decidiríamos como contar ao meu pai. Na verdade, não tinha a certeza da maneira como tanto um como outro iriam reagir, mas receava que não fosse da melhor forma.

'Então fica combinado. Digo à minha mãe para ir ter connosco às 5h, ao café na rua principal.' Ele disse olhando para mim, e não evitei baixar o meu olhar. Estava nervosa com tudo isto, e sobretudo com medo da sua reação. Não quero que o que eles pensem de nós afete o que nós temos. 'Hey, vai correr tudo bem.' A sua voz rouca murmurou enquanto ele pegava docemente na minha face. Os seus lábios foram de encontro à minha testa, e os seus braços rodearam-me num abraço. Soltei um baixo suspiro fechando os meus olhos, e não evitei apertá-lo um pouco contra mim. 'Sabes que eu te amo, independentemente do que acontecer.' Ele murmurou junto do meu ouvido, e logo a seguir pude sentir alguém entrar no quarto.

'Harry, levanta-te!' Anne proferiu de forma brincalhona abrindo a porta do quarto, dando-me a mim e a ele tempo para nos afastarmos. Esbocei um pequeno sorriso olhando Anne que logo me observou, com uma expressão de confusão na face.

'Eu estava mesmo de saída.' Disse rapidamente, tentando ao máximo não soar atrapalhada. Levantei-me da cama e saí pela porta, olhando uma última vez para trás e apercebendo-me de que Harry olhava para mim com o seu mais bonito dos sorrisos. 'Amo-te' murmurei com os meus lábios olhando o rapaz de caracóis e as suas bochechas tornaram-se num tom mais avermelhado, tornando-o completamente indefeso à imagem do rapaz que conhecia à uns meses.

*

Soltei um suspiro pelos meus lábios, assim que vi que o professor continuava a insistir na matéria relativa às texturas. São agora por volta das 4 da tarde, e eu estou na sala de aula da universidade, a tentar prestar atenção ao que o homem barbudo diz, no entanto, é-me impossível. Não consigo deixar de pensar na conversa que estamos prestes a ter com Anne, e na maneira como ela vai reagir quando lhe dissermos. Já pensei em todos os cenários possíveis e cheguei à conclusão de que o pior que ela pode fazer é desmaiar ou começar aos gritos no meio do café o que, vindo de Anne, é inaceitável. O rapaz que está sentado ao meu lado bateu-me no braço, e eu logo virei a minha atenção para ele.