The CEO who loved me (adaptada)

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          — Ai, Jesus, é o Lewis Hamilton naquele carro ali?— Lisa perguntou com as mãos na boca, feito uma criança que ia à Disney pela primeira vez.

           — É, sim.— Confirmei.

            — Sou louca por ele, loucaaa.— Gargalhamos com o jeito dela. Caminhamos pelos boxes, arrancando olhares e cantadas baratas.

          — Dulce, é você?— Virei-me e dei de cara com Marie Christina Uckermann.

          — Ah, sim, sou eu, que surpresa.— Deus do céu, o que ela faz aqui? E como eu explicaria isso pra Ellen?

           — Que bom encontrá-la por aqui.— Nos abraçamos e minhas amigas ainda estavam vidradas nos pilotos. Graças a Deus.

           — Digo o mesmo, não sabia que gostava de Fórmula 1.— Disse a ela para puxar assunto.

           — Na verdade, não gosto muito. Mas as indústrias Uckermann patrocinam uma equipe. Esse é um dos eventos em que Víctor Manuel e Ucker participam juntos todos os anos. Então, estou acompanhando os homens da minha vida.— disse simpática, e passei os olhos rapidamente por seu corpo. Usava um macacão azul-marinho curto e com decote. E juro que ela mais parecia a irmã do Ucker, não a mãe.

             — Eu estou com duas amigas, é minha primeira vez aqui.— Olhei para o lado e Ellen e Lisa já tinham caminhado alguns metros, dei graças a Deus. Marie Christina olhou para os lados e voltou a me encarar.

              — E como vão as coisas com o Ucker?— Devo ter ficado da cor de um pimentão.

             — Péssimas, passamos o final de semana juntos e depois ele sumiu.— Marie Christina suspirou cansada.

            — Eu sabia que isso ia acontecer, é típico dos Uckermann's fugirem de seus próprios sentimentos.— Uma pontada atravessou o meu peito. E só quem já conversou com a mãe do cara que está a fim sabe do que eu estou falando.

             — Pois é, por esse motivo, vim passar o final de semana aqui, quem sabe eu conheça alguém legal. Estou chegando à conclusão de que o Ucker não é para mim.

            — Não desista, querida, eu também passei por poucas e boas. E juro que valeu a pena.— Sorrimos, e ela tirou alguma coisa de sua bolsa.

              — Tome, aqui estão convites exclusivos para o jantar de gala com os pilotos hoje à noite. Ucker estará lá com os amigos. Apareça, prometo que não vou falar que a vi por aqui.

               Com uma sogra dessas, quem precisa de fada madrinha?

                Peguei os convites da mão de Marie Christina e me despedi.

            — Obrigada por me ajudar, mas vou sair de barco com minhas amigas hoje à tarde. Se eu chegar a tempo, com certeza, iremos.— Disse sincera, e ela sorriu.

            — Não precisa agradecer e me passe o seu telefone, vamos manter contato.— Passei meu número e, rapidamente, ela digitou e salvou em seu celular. — Prontinho, se precisar de qualquer coisa, é só me ligar. Quero ver o meu filho no altar ainda nessa vida.— Mais um arrepio percorreu o meu corpo só de imaginar que eu pudesse me casar com Christopher Uckermann.

VÍCTOR MANUEL CASILLAS VON UCKERMANN            

              Dos boxes da equipe patrocinada pelas Indústrias Uckermann, eu conseguia ver entre as pessoas que Marie Christina conversava com alguém. Não demorou para reconhecer de quem se tratava, Dulce María Saviñón.