- Dulce, espere.- Senti meu corpo pulsar de ódio e me virei.
- Some da minha frente, Ucker.- Ele usava uma bermuda preta, óculos de sol e mais nada. Visualizar aquele homem, grande, forte vindo na minha direção, me deixou desconcertada. Mas logo me recompus. Meu ódio tinha que estar inteiro, minha atração por ele tinha que ficar guardada no quinto dos infernos.
- O que está fazendo aqui?
- Não parece óbvio? Fórmula 1, amigas, diversão.- Respondi e não entendi por que ele estava tão furioso. Ucker segurou firme no meu braço e me encarou com raiva.
- Quem é o cara que está com vocês? Quem é o dono do iate? Qual de vocês está ficando com ele?- Abri a boca e fechei, dando-me conta do que ele estava pensando.
- Escute aqui, Christopher Uckermann, se aquele bando de vadias que está no teu barco fica com você para poder usufruir desse tipo de passeio, problema seu. Eu não estou com ninguém, o iate é do meu pai, e solte o meu braço.- Esquivei-me dele e caminhei até o jet ski.
- Desculpa, eu achei que estivesse em Nova York. Não acreditei quando a vi- Era essa impressão que eu queria causar. Mesmo assim, o ódio borbulhava dentro de mim.
Apenas mostrei o dedo do meio para ele, subi no jet ski e acelerei. Esse filho da puta ia me pagar. Dei a volta na costa e, quando avistei os barcos, quase tive um treco. Eles estavam colados, distanciaram-se apenas por grandes boias roliças que os separava nos lugares certos para que não se tocassem. Três amigos do Ucker estavam sentados com Ellen e Lisa na parte da frente do nosso iate enquanto o resto bebia e dançava no iate do Ucker. Droga!
Parei o jet ski e o marinheiro me ajudou a subir, ele deve ter percebido a minha cara de desgosto, pois foi logo se justificando.
- Desculpe por amarrar os barcos sem sua permissão, suas amigas me falaram que não teria problema.- Eu não ia ser injusta e descontar minharaiva nele.
- Tudo bem, sem problemas.- Dei um sorriso amarelo e passei por ele. Quando cheguei na ponta do barco, minhas amigas olharam para mim e os amigos do Ucker fizeram o mesmo.
- Dulce, esses são, Ash, Brayan e Connor.- Os três levantaram e me deram o tradicional beijo no rosto, enquanto isso, fui fazendo minha análise crítica. Ash era alto, corpo bem trabalhado e cabeça raspada. O charme especial ficava pelo corpo bronzeado e os olhos verdes. Ele era realmente atraente. Brayan, alto, loiro e de sorriso aberto. Lembra muito o Capitão América e quase gargalhei com a comparação. E, finalmente, o melhor deles, o tal Connor, nossa, esse era de babar. Mesmo estilo do Ucker, só que com um ar mais selvagem, ele parecia me comer com os olhos, aquele tipo de cara que te deixa com tesão só com o olhar.
- Suas amigas não fizeram jus a sua beleza, Dulce.- Connor disse galante e me senti a última Coca-Cola do deserto. Ellen me olhou com aquele jeito julgador de quem diz: eles sempre preferem você!
Tentei não pilhar nisso.
- Obrigada, Connor.- Encostei o quadril na grade protetora do barco e peguei um copo de bebida que Lisa me ofereceu. Connor levantou e se encostou ao meu lado, virei um pouco o rosto e dei de cara com Ucker me fuzilando, o olhar dele soltava raios. Que se dane, ele me colocou na geladeira a semana toda, agora que aguente!
- E então, meninas, o que vão fazer hoje à noite?- Brayan perguntou.
- Se sobrevivermos a essa tarde, vamos ao jantar de gala com os pilotos.- Falei, e todos riram.
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The CEO who loved me (adaptada)
Fanfic+ 18 | Dulce María Espinosa Saviñón sempre foi muito racional e nunca se rendeu diante de um rosto bonito e um corpo musculoso, até conhecer Christopher von Uckermann, um playboy lindo e charmoso que está disposto a quebrar sua mais importante regra...