Capítulo 10

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Nós dois gememos quando eu subi para descer novamente. E de novo. E de novo.

Mattheo desceu a boca para meus seios, sugando-os com força. Desço meus dedos para meu clítoris, estimulando a carne, sensível pelos toques do homem abaixo de mim há poucos minutos.

Minhas coxas doem com o movimento de subir e descer, mas é uma delícia. Mattheo segura meus quadris, me ajudando com os movimentos.

Seguro em seus ombros, gemendo quando ele bate em meu ponto mais sensível.

— Puta merda! - grito ao sentir o orgasmo chegando. A dor muscular em minhas pernas. Meus dedos em meu clítoris. Sua boca em meus seios. Suas mãos apertando minha cintura e às vezes minha bunda. Seu pau me preenchendo, entrando e saindo, batendo sempre no lugar certo.

Me aperto em torno de seu pau ao atingir o orgasmo novamente. Ele aperta minha bunda com força, gemendo em meu pescoço quando goza junto comigo.

(...)

Estávamos há meia hora na banheira, só curtindo a companhia um do outro, os toques e carícias que não eram sexuais. A água.

Ele me tirou da banheira no colo após já ter se secado. Me secou e me levou até sua cama, me deitando ali.

Já me sentia sonolenta.

Ele me veste com uma camiseta preta sua, que fica como um vestido em mim. Admiro seu abdômen - super gostoso - enquanto ele se veste com uma calça moletom.

Ele faz um feitiço, apagando as luzes, mas deixando o quarto com uma iluminação fraca.

Me arrumo para que Mattheo se deite. Me posiciono na sua frente, o observando.

Corro meus dedos por seu rosto, mas tiro a mão rapidamente. O que está dando em mim?

Ele pega meus dedos e os beija. Beija os dedos. A parte de cima de minha mão. A palma da mão. O pulso.

Fico encarando, sem palavras.

Mattheo sobe o olhar, puxando meu rosto para beijar meu nariz. Minha bochecha. Minha testa. Finalmente, minha boca.

Sua língua desliza para minha boca delicadamente. Não é um dos nossos acostumados beijos extremamente fogosos. Esse é mais... sentimental.

Seguro em sua bochecha, beijando-o ainda mais profundamente.

Ele se afasta com um selinho. — Boa noite, Malfoy.

Parece confuso. Sorrio. Meu coração está fazendo a festa. — Boa noite, Riddle.

Um último beijo antes de eu me arrumar de costas para ele. Seu braço passa por minha cintura, me puxando para perto.

E acho que, antes de eu cair no sono, ele deixou um beijo em meu pescoço.

(...)

— Como eu vou ir para meu quarto vestida assim, Riddle?! - estou frustrada. Ele levou minhas roupas para lavar hoje de manhã, junto com suas roupas. Acho que estavam jogadas pelo chão do banheiro e ele não se tocou.

Ele sorri. — Nem comece. - eu o corto antes mesmo de abrir a boca.

Ele suspira. — Podemos esperar até o horário do café, e você vai. Não terá ninguém no corredor.

Respiro fundo. É, pode ser. — Mas o que eu vou comer? Se eu perder o café...

Ele se levanta da cama, onde estava sentado. Vem em minha direção, segurando minha cintura e beijando meu pescoço. — Toma banho aqui para acelerar, amor. E deixa que eu pego comida para você.

Quarentena - Mattheo Riddle (SHORT FIC) Onde histórias criam vida. Descubra agora