Capítulo 17

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Três semanas que pareceram três anos. Quando sua língua invade minha boca, sinto como se finalmente tivesse encontrado meu rumo.

Ele me puxa para seu colo, apertando minha cintura. Tiro com pressa o roupão que me cobre, puxando seu cabelo em seguida.

Ele se afasta para me olhar, seus olhos escurecendo ao ver os retalhos de seda que me cobrem.

— Andou três corredores vestindo só isso aqui? - sua voz é rouca e me faz arrepiar, enviando uma onda de calor lá embaixo. Faço que sim com a cabeça. Ele me dá um tapa na bunda - Um gesto de amor lindo, mas não faça novamente. Qualquer um poderia ter visto.

E toma meus lábios novamente.

Me sinto quente e sei que, se meus dedos escorregassem pela calcinha, me encontraria inundada.

Mattheo me deita, ficando sobre mim. Ele desce os beijos por meu pescoço, puxando a alça fina para baixo, expondo meus seios. Ele suga e morde, me fazendo gemer.

Sua língua circunda a auréola de um enquanto a mão belisca o outro. Ele morde quando eu gemo. Aperta quando grito.

Estou cada vez mais quente. Cada vez mais desesperada. Tanto tempo sem seu toque me deixou sensível demais.

Escuto o tecido rasgando quando Mattheo puxa a parte de cima de minha lingerie para longe de meu corpo. — Mattheo! - grito exasperada.

Ele sorri para mim, uma de suas mãos indo para meu cabelo, puxando e expondo meu pescoço. Sua boca desce por minha pele, mordiscando um dos seios, chupando minha barriga.

Seus dedos enroscam em minha calcinha, e sempre, o contato visual quando puxa o elástico, estralando em minha pele. Arquejo.

Então, sua boca pega o elástico, ajudando suas mãos, quando Riddle passa a puxar a calcinha por minhas pernas.

Ele sorri quando observa o retalho de renda, olhando para o meio de minhas pernas em seguida. Sua língua passa por seus lábios, me hipnotizando, e quase fazendo com que eu não percebesse quando Mattheo guardou minha calcinha no bolso de sua calça.

— Planeja me devolver isso, Riddle?

Ele sorri. — Não, Riddle.

Não tenho tempo de raciocinar o fato de que ele usou seu sobrenome para se referir a mim. Ele mergulha para o meio de minhas pernas, cobrindo minha buceta com sua boca.

Grito quando sua língua me explora, sentindo-o gemer contra minha umidade.

— Merda! - grito quando ele mordisca meu clítoris, sugando em seguida.

Ele agarra minhas coxas enquanto puxo seu cabelo e reviro os olhos.

— Puta merda, Mattheo! - grito quando um dedo mergulha para dentro de mim.

Me penetrando de uma maneira deliciosa, ele insere outro dedo. Sua língua não para, me levando à loucura.

Sinto o tremor familiar passar por minha coluna, avisando que o orgasmo está próximo. Sinto quando aperto seus dedos dentro de mim e meu clítoris incha.

— Mattheo, eu vou...

Mas ele não me deixa terminar. Mattheo se afasta, e eu choramingo. Ele sorri. — De quatro. Vai gozar no meu pau.

Meu clítoris pulsa com suas palavras, e eu me posiciono. Escuto o sussurrar do tecido de suas roupas caindo no chão, e alguns segundos depois, suas mãos em minha cintura.

— Eu já disse que você fica uma delícia nessa posição, princesa?

Suspiro quando seu peitoral cobre minhas costas e sua boca vai para meu ouvido. Ele mordisca. Suas mãos correndo por meu quadril.

Um tapa. Solto um gemido sôfrego. Mordendo minha orelha, quase gozo quando ele geme fraco.

— O que você quer, Lauren? - ele sussurra.

— Você. - sussurro de volta.

— E a quem você pertence? - sua mão escorregando para minha buceta, mas nunca me penetrando. Rebolo meus quadris, gemendo.

— A você. - gemo quando seus dedos escorregam sobre meu clítoris. Meu coração pulsa, eu preciso dele.

— Nomes. - ele parece rugir.

— Mattheo Riddle! Eu pertenço a Mattheo Riddle!

E sem aviso prévio, ele me penetra.

(...)

Grito com a sensação repentina. Seu pau entrando e saindo de mim faz com que eu delire.

— Puta merda! - eu grito sôfrega, sem forças.

Apoio meus cotovelos para mais estabilidade. Suas mãos estão em minha cintura.

Seu pau entra e sai de dentro de mim com força. Sinto a cabeça de seu membro bater ritmadamente no mesmo ponto delicioso.

O som forte ecoa pelo quarto, e sei que não há nenhum feitiço protegendo-o de sair pelo corredor. Ele quer que todos ouçam o que faz comigo.

Minhas pernas tremem e estou gritando de prazer. Seu pau bate com tanta força, que os gritos não parecem o suficiente.

— Puta que pariu! - quando um tapa estrala em minha bunda.

Escorrego pela cama, deixando meu tronco deitado. Apoio minha cabeça sobre meus braços, sentindo que estou prestes a gozar.

Mattheo sente isso também. Pois passa a estocar mais forte.

— Goza para mim princesa... - ele geme.

Grito, me apertando em torno de seu pau. Seus dedos vão de encontro à meu clítoris, me levando para a loucura.

— Mattheo! - grito quando o orgasmo me atinge em cheio.

Estou mole, ofegante. Seu pau ainda dentro de mim. Sinto minhas pernas tremendo.

Mattheo volta a se movimentar, e já não tenho mais voz para usar. Me contorço embaixo dele, rebolando o quadril.

Dessa vez, ele está mais lento. Me atiçando aos poucos, me enlouquecendo.

Seu pau entra e sai de dentro de mim tão lentamente que me faz choramingar.

Suas mãos me viram, fazendo com que fiquemos na comum posição mamãe e papai. Ele se deita sobre mim, me beijando.

Enlaço sua cintura com minhas pernas, agarrando seus cabelos, gemendo contra sua boca.

Essa segunda rodada não é só sexo, e nós dois sabemos disso.

Ele deixa beijos em meu rosto, em minha boca. Chupa meu pescoço e geme contra minha carne.

Arranho suas costas, delirando. Seu pau entra tão perfeitamente dentro de mim. Me preenchendo de uma maneira sobrenatural.

Sinto o orgasmo novamente escorrer por meu corpo, me fazendo tremer. Grito, mas seus lábios abafam o som com um beijo apaixonante.

Me aperto em torno de seu membro, que ainda se movimenta, e gozo. Com mais três estocadas, Mattheo se derrama dentro de mim.

Exaustos, nos encaramos. Arrumo alguns fios de cabelo que caem por seu rosto, beijando-o mais uma vez.

— Você é minha.

Quarentena - Mattheo Riddle (SHORT FIC) Onde histórias criam vida. Descubra agora