Durante o almoço, Dayana não trocou uma palavra com ninguém na mesa e eu estranhei seu comportamento, já que ela costumava conversar com os meus pais durante as refeições.
Quando terminamos de comer, ela subiu para o quarto, me deixando confuso, enquanto minha mãe me cutucava para segui-la e ver se estava tudo bem.
Chegando lá em cima, a encontrei deitada na cama, de costas para a porta, abraçada com um travesseiro.
- Oi. 'Tá' tudo bem? – Eu perguntei com a voz baixa e calma para não a assustar.
Dayana virou para ficar de frente para mim e me lançou um sorriso cansado, enquanto concordava com a cabeça.
- Posso deitar com você? – Eu perguntei, novamente, vendo ela abrir espaço para mim, ao seu lado, na cama, para que eu conseguisse me deitar.
Assim que me acomodei no colchão, ela deitou sua cabeça no meu ombro e abraçou o meu torso com o seu braço.
Depois de um tempo, ela adormeceu e eu fiz o mesmo logo em seguida.
Se ela não estivesse bem, ela iria conversar comigo e me dizer o motivo. Eu não precisava pressioná-la.
***
As férias haviam acabado faziam algumas semanas, e Dayana e eu continuávamos com o nosso namoro falso.
Conforme os dias iam passando, Layla se aproximava mais de mim e íamos construindo uma amizade, enquanto Day, por alguma razão, se afastava de mim e começou a passar mais tempo com os meninos do basquete.
Embora não queria falar isso para ela, a amizade que Dayana e os garotos do basquete começaram a nutrir me deixava bastante incomodado, pelo simples fato de que ela estava passando mais tempo com eles do que comigo e, sinceramente, estava começando a ficar com ciúmes.
Naquele dia o treinador Archer estava fazendo alguns testes com meninos que queriam entrar no time de basquete para substituir Wayne, que foi expulso do time depois do que ele fez na festa no casarão do campus.
Como aquele período o time tinha livre, porque seria treino, ficamos apenas à toa, sentados nas arquibancadas, vendo os testes dos garotos novos.
Estávamos conversando até que eu escutei um grito de socorro vindo dos corredores, e a voz parecia com a de Layla, me deixando assustado e preocupado com ela.
Me levantei e tentei encontrar de onde veio o barulho, quando, na frente para os armários, achei Wayne e Layla se beijando, mas ela não parecia estar gostando do que estava acontecendo.
Os braços do garoto estavam envoltos na cintura dela, enquanto ela tentava se desvencilhar dele e eu conseguia ver algumas lágrimas escorrendo pelo rosto da garota.
Fui até eles o mais rápido que pude, puxando Layla para longe do Wayne, e, assim que ela percebeu que era eu, a garota se agarrou a mim, envolvendo meu pescoço com os braços, e desabando em lágrimas.
- Wayne, eu juro, cara, a próxima vez que você chegar perto dela, eu não vou me importar de te dar outra surra. – Eu disse com um tom ameaçador – Acho que a concussão que te dei não foi o suficiente, né?
Com isso o garoto se afastou, me deixando sozinho com Layla.
Escutei seus soluços ficarem mais fortes e a envolvi em um abraço apertado, tentando tranquilizá-la.
A levei para o refeitório e fiquei conversando com a Layla, até dar a hora do almoço, para tirar sua mente do que havia acabado de acontecer.
Assim que o local começou a se encher para os alunos comerem, vi Dayana entrar com Tom, Brooke e Anthony, enquanto os outros meninos do basquete vinham atrás deles, e se sentaram em uma mesa bem distante da qual eu e Layla estávamos sentados.
Na hora estranhei um pouco, mas talvez eles apenas não tinham me visto.
Fui pegar comida com a Layla e fomos em direção a mesa em que os meus amigos e minha namorada estavam, mas chegando lá, não tinha lugar para mim, nem para a loira ao meu lado.
Fiquei chateado, pois sempre almoçávamos juntos, mas decidi deixar de lado e fomos para outra mesa.
Durante o almoço, olhei algumas vezes para a direção da mesa que o time estava e vi todos rindo com alguma coisa que Dayana disse e simplesmente nem se importando em procurarem por mim, muito menos Dylan, o meu melhor amigo.
Será que eu tinha feito alguma coisa errada?
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O jogo do amor
Romance"Quer namorar comigo?" Essas foram as palavras que iniciaram a primeira conversa deles. Dayana e Teddy estudam na mesma faculdade, mas nunca tiveram uma interação. Até que um dia Teddy faz um pedido inusitado para Dayana. A proposta era fingir um na...
