Capítulo 29: Teddy

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Quando Dayana pulou nos meus braços, um peso saiu dos meus ombros, e eu não queria mais soltá-la.

- Senti sua falta, meu amor! - Eu disse, com a minha testa encostada na dela.

Ela sorriu em resposta, e escondeu seu rosto no meu ombro, me abraçando novamente.

Quando nos afastamos, tirei a corrente que estava envolta do meu pescoço e peguei a aliança dela, a colocando no seu dedo anelar, onde aquele anel pertencia.

Antes que pudéssemos reagir, senti corpos nos rodearem e, quando percebi, os meninos do basquete estavam me abraçando, me puxando para longe da minha, agora, real, namorada, comemorando que o meu pedido tinha dado certo.

Todos do time me ajudaram com o meu plano, Tom e Brooke, convencendo a Dayana a vir, o treinador, guardando um lugar perto da quadra para elas, Henry que conversou com o coordenador para colocar a música de fundo no meu pedido, e, claro, todos se dedicaram mais do que se dedicariam no jogo para ganharmos e ser um pedido um pouquinho mais especial.

Todos, inclusive eu, estávamos rindo e, quando olhei por cima dos ombros dos meninos, encontrei Dayana sorrindo para mim, enquanto Brooke também a abraçava.

Depois de escutarmos o discurso de parabéns do treinador, eu e os meninos nos arrumamos no vestiário e fomos para uma lanchonete comemorar, com as meninas nos acompanhando também.

Chegando lá, nos sentamos em uma mesa, e eu me sentei ao lado da Dayana.

Todos estavam conversando, meio distraídos, quando senti ela segurar uma das minhas mãos e descansá-la na sua coxa, enquanto deitava no meu ombro. Vi que ela estava com os olhos fechados e com um sorriso pequeno nos lábios.

Descansei a minha cabeça contra a dela e fiquei apenas escutando os meus amigos conversando.

Ficamos lá por um tempo, até que os meninos começaram a ir embora, e Dayana foi embora comigo para o meu apartamento.

No meu apartamento, ficamos conversando na cama, esperando o sono vir.

Eu estava deitado com metade do meu corpo em cima da Day, com a minha cabeça descansando no ombro dela, sentindo ela fazer carinho no meu cabelo e escutando as batidas do coração dela, quase dormindo, quando senti ela dar repetidos beijinhos na minha testa e depois escutei ela falar:

- Eu senti falta disso!

- Disso o que? - Eu perguntei com a voz cansada, tentando ignorar o sono.

- Da gente! - Ela sussurrou contra a minha testa antes de dar outro beijo lá e sussurrar um "boa noite, vida" me fazendo corar com o uso do apelido.

Eu estava muito cansado para responder verbalmente naquele momento, mas esperava que, por algum milagre, ela pudesse ler mentes e escutasse os meus pensamentos respondendo: Também senti falta disso!

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