⁸¹「Roronoa Zoro」

3K 177 32
                                    

Revisado: Sim
Palavras: 786
Pronomes: Ela/dela

Esse cap. teve algumas referências, entre elas um trecho da música "VSF - Jão" e um pouco de "O lado feio do amor" da Collen Hoover.

Ficou bem mais curtinho, mas espero que gostem.


Quando iniciamos o que nós tínhamos, impomos regras que deveríamos seguir, e a primeira e mais clara era "Não se apaixonar"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando iniciamos o que nós tínhamos, impomos regras que deveríamos seguir, e a primeira e mais clara era "Não se apaixonar".

Nós não tínhamos nada de mais, e eu sabia disso, mas ele não me tratava como tal. Quem quer só sexo não fala que esta com saudades como ele falava, nem dá beijos na testa após o ato, mas ele fazia tudo isso, e isso acendia uma chama de esperanças em mim.

Ele tocava meus ombros, descia suas mãos pelos meus braços e segurava minhas mãos, logo em seguida as beijando.
Ele segurava minha cintura e me girava no ar, enquanto olhava nos meus olhos e sorria minimamente,as ainnda era um sorriso, e foi por ele que eu me apaixonei ainda mais.
Antes de sairmos para uma batalha, beijava meus lábios rapidamente e me pedia para ter cuidado, para que eu voltasse para ele novamente.
E eu voltava, eu sempre voltava.

A noite ele vinha e se deitava comigo no convés para olharmos o céu, coisa que sempre fiz sozinha/o/e, até me pedia para explicar sobre astronomia, mas sempre dormia durante a explicação. Quando perguntei o porque de sempre adormecer, Zoro me disse que a minha voz o fazia dormir melhor que qualquer coisa.

Quando estamos em público ele segura minha mão fortemente, mas bastava chegarmos perto da tripulação que ele a soltava, como se tivesse vergonha que eles nos visse daquele jeito, e passava a me olhar com indiferença.

Eu tentei me afastar quando comecei a sentir, mas ele vinha até mim e me convencia a passar a noite com ele, isso aconteceu durante os últimos meses inteiros. Zoro vinha com aquele jeito bruto dele, que logo se desfazia ao começar a falar comigo e me pedia para o fazer companhia, e eu sempre fui, não o deixei na mão uma vez sequer.

Eu deveria trata-lo como um amigo com benefícios apenas, mas ele se quer me trata como tal.

— Eu falei pra você desde o início, [Nome], apenas sexo — Ele falava em pé na minha frente.

— Eu sei, eu sei...

— Era a merda da primeira regra, se você se esqueceu dessa eu nem quero pensar nas outras — Ele passou a mão pelos cabelos.

— Não é como se eu tivesse escolhido isso.

— Por que você não se afastou? Teria sido melhor pra você assim.

— Você acha que eu não tentei? Eu tentei, Roronoa. Mas você sempre vinha atrás de mim e me convencia do contrário, eu já disse não dava pra controlar isso, se desse eu teria controlado.

— É claro que dava. Qualquer pessoa consegue fazer isso — Ele falou mais alto.

— Me desculpa se eu não sou incrível e forte como você, eu sou a merda de uma humana normal, nada comparada com o incrível Roronoa Zoro! Você nunca me tratou como quem quer só sexo, então não venha jogar tudo pra cima de mim — Me levantei ficando a frente dele — Eu não escolhi me apaixonar por um brutamontes que só quer saber de mim quando quer foder, eu não escolhi me apaixonar por alguém que me trata igual merda na frente dos outros, e que só me vê como um brinquedo sexual. Se eu pudesse escolher me apaixonar por alguém eu me apaixonaria por qualquer pessoa, menos por você.

— Eu não te vejo como um brinquedo sexual, [Nome]... — Ele suspirou — Você é uma boa pessoa, eu gosto de você, mas...

— Mas eu sou boa só pra sua cama, pro seu lado não, eu já entendi, Zoro — Completo sua fala, após sequei minhas lágrimas e sai do quarto.

Antes de sair, pude ouvir ele me chamar, mas não dei atenção para ele e segui meu caminho. Desci do navio e fui em direção a cidade em que estávamos para espairecer. Meus olhos ainda lacrimejavam e eu os limpava na esperança que não percebessem, mas era em vão.

Andei o suficiente para chegar até um bar, aquela altura as lágrimas não desciam mais, mas ainda era perceptível que eu não estava bem. Me sentei no balcão, e logo uma garçonete veio me atender.

— Olá, em que posso ajudar? — Ela perguntou sorrindo enquanto segurava sua caderneta nas mãos.

— Me traz uma vodka, com gelo e limão — Ela assente para mim, e passa o pedido para o bar man.

O bar estava pouco movimentado, apenas algumas mulheres que dançavam a música calma e riam entre si, era um ambiente agradável.

Minha bebida chegou, e eu tomei-a de uma vez, sentindo minha garganta arder e meu estômago queimar, mas não hesitei em pedir outra, e mais outra, isso até o fim da noite.

Muito tempo depois Voltei até o navio, e agora o sol já nascia, estavam todos dormindo, exceto Sanji que sempre acordava mais cedo para preparar o café. Sinceramente, eu não estava com um pingo de sono, então entrei na cozinha para o fazer companhia.

Fim

Se gostou, deixe seu voto para me ajudar ⭐

𝐒𝐀𝐍𝐓𝐎𝐑𝐘𝐔 - ONE PIECE imagines e preferencesOnde histórias criam vida. Descubra agora