¹⁶「Franky」

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Palavras: 810
Pronomes: Ela/dela
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A tripulação estava em festa, todos comemorando

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A tripulação estava em festa, todos comemorando. Tínhamos acabado de conseguir um grande tesouro, então nada mais justo que comemorar um pouco.

Estávamos todos no convés, enquanto bebíamos saquê e comíamos alguns petiscos e tira gostos preparados por Sanji, exceto Chopper, que não consome a bebida alcoólica.

Franky e eu trocávamos olhares discretos, bom, isso no começo da nossa festa, agora que já estávamos levemente bêbados era mais evidente. Não era segredo para nenhum de nós dois o desejo que sentíamos um pelo outro, mas devido as circunstancias nunca rolou nada, porém algo me diz que isto muda hoje.

— O que tá rolando entre o Franky e você? — Nami pergunta. Ela é a pessoa que eu mais tenho intimidade aqui.

— Entre nós dois? Nada, não tem nada rolando — Tento desconversar.

— Até um cego vê que vocês estão flertando — A ruiva fala. Apenas olho em outra direção e não toco mais no assunto.

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Mais tarde ainda naquela noite decido tomar alguma atitude, algo que nunca aconteceria se eu estivesse sóbria. Me sento no encosto do banco ao lado de Franky ficando assim a altura de seus ombros. Bem "discretamente" e faço carinho em seus cabelos, provavelmente ele nem sentia o que eu estava fazendo devido o corpo metálico, mas me olhou sorrindo quando o fiz, e que sorriso.

Aos poucos nos aproximávamos mais e mais, o que passava despercebido pelos nossos companheiros, já que estavam todos bêbados. Desci o carinho pela sua nuca e logo mais até suas costas, já que era uma das poucas partes que ele ainda sente.

Ao sentir o contato de minha mão com suas costas o ciborgue se assusta levemente, talvez pelo contato até que repentino. Franky sorria para os outros que estavam conosco, e a cada riso eu só notava o quanto precisava dele.

Depois de conversar mais um pouco com todos ali, Franky faz um sinal para que eu me abaixasse, o fiz e ele sussurrou em meu ouvido, me arrepiei inteira.

— Vem comigo.

E eu fui é claro. Seria mentira se eu disse não saber o que nós estávamos indo fazer, eu sabia muito bem. Não só sabia o que acontecerá como ansiava esse dia desde que esse ciborgue subiu abordo.

•••••••••••••••••

Saímos do meio dos alcoolizados com a desculpa de que Franky me mostraria uma de suas novas invenções, estavam todos tão bêbados que se quer ligaram para o que dissemos. Andamos pouco e chegamos até um certo cantinho perto da preciosa cozinha de Sanji, onde Franky se abaixou ficando a minha altura.

As mãos grandes e metálicas dele repousam em minha cintura delicadamente, era perceptível o cuidado que ele tinha para não machucar-me. Já as minhas foram até seu rosto, ficando uma de cada lado dele.

Fiz um terno carinho em suas bochechas, e aos poucos íamos quebrando a distância entre nossos rostos em conjunto, até que enfim nos beijamos. O beijo era calmo e molhado, porém muito necessitado de ambas as partes.

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As minhas mãos que estavam em seu rosto foram para seu pescoço, laçando o mesmo. Percebi que Franky estava tenso, mas aos poucos ele se soltava e se estregava ao momento. O beijo foi finalizado, e então dei dois selinhos para concluir.

Não sabíamos muito bem o que falar, então apenas sorrimos um para outro, ambos estávamos um pouco envergonhados. Franky então ejeta sua "mãozinha" de dentro da sua mão normal e coloca uma mecha solta do meu cabelo atrás da minha orelha. Nos olhamos um pouco e voltamos a nós beijar novamente.

Agora o beijo era diferente, era mais ousado. As mãos de Franky apertavam levemente minha cintura, mas ainda assim com muito cuidado. As minhas permaneceram em seu pescoço. O beijo estava cada vez mais intenso, até que escutamos um pigarreado, nos viramos em direção ao som enxergando uma Nami encostada na parede.

— Não sabia que a oficina era aqui agora — Ela diz com a sobrancelha arqueada e os braços cruzados — Bem legal essa invenção que o Franky tá te mostrando, [Nome] — Ela ri ao ver nossas caras — Desculpem atrapalhar, mas não demorem muito estão dando falta de vocês — Ela faz um sinal de coração com as mãos e volta de onde veio.

Selamos nossos lábios mais uma vez e nos olhamos decepcionados, estava tão bom. Mas não havia o que fazer, a melhor opção é voltar.

— Quer voltar? — Franky me pergunta.

— Bem, querer eu não quero, mas acho que é o melhor a se fazer.

— Certo, então vamos. Podemos terminar o que começamos em outro momento? — Assinto em relação e sua pergunta e me afasto dele que se levanta. Voltamos ao convés e nos sentamos, Nami vem até mim e sussurra no meu ouvido:

— Amanhã você vai me contar tudinho — Ela diz cantarolando.

A noite seguiu da melhor forma possível, meu amigos reunidos, beijei quem eu mais desejava, nada podia estragar o clima perfeito.

FIM

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𝐒𝐀𝐍𝐓𝐎𝐑𝐘𝐔 - ONE PIECE imagines e preferencesOnde histórias criam vida. Descubra agora