Feroz Como Um Ômega • LUCEMOND

Capítulo Treze

Buenos Dias!

Tem Cio no capítulo!!!!

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Lucerys observou os raios de sol entrarem pela pequena janela que tinha ali na masmorras, todo aquele cômodo era escuro, frio e nojento, o alfa agradeceu por não ter que passar mais um dia ali, desviando sua atenção da luz ele olhou em direção a cela do tio que estava encolhido na cama com as costas viradas em sua direção, Daeron pareceria estremecer a cada segundo, seu corpo tremia levemente pelos espasmos, aquilo era estranho, nem estava fazendo tanto frio assim.

O Strong suspirou voltando sua atenção para o teto, mas rapidamente franziu a testa, ele estava confuso com toda a agressão que havia tomado conta do seu corpo no dia anterior, mas rapidamente sua mente foi clareada e ele lembrou do motivo, seu cio estava chegando, ele havia esquecido desse pequeno detalhe. Lucerys sabia que assim que os mais velhos descobrissem isso mandariam ele de volta para o quarto que dividia com o marido, mas o alfa não quer isso, normalmente os casamentos acontecem um ou dois dias antes do cio do omega, dessa forma o casal consegue rapidamente um herdeiro, mas Lucerys sabia muito bem que o cio do marido já havia passado e ele agradecia aquilo, ele não se forçaria a Aemond em um momento tão frágil e vulnerável. 

Seu cio estava na porta acompanhado com o medo de machucar seu omega, Lucerys tinha que convencer sua mãe o mandar para longe de Porto Real o mais rápido possível, assim ele passaria os dias do cio fora e voltaria sem perigo nenhum para o marido, mas infelizmente seu plano foi interrompido quando um calor absurdo tomou conta do seu corpo e em seguida ele sentiu como se seu pau estivesse em chamas, todo o seu corpo queimava e aquilo tirou gemidos altos do alfa o que atraiu a atenção de Daeron e os guardas que estavam ali.

— Lucerys? — Aemond chamou entrando na masmorras, o omega não havia conseguido dormir de jeito nenhum noite passada e nas primeira horas da manhã ele sentiu uma inquietação e em seguida sua marca queimando, sem pensar duas vezes ele correu em direção a masmorras e foi recebido com gemidos doloridos do marido.

— S-sai daqui... — Lucerys disse ofegante e levou a mão até o nariz se impedindo de sentir o cheiro dele.

— O que está acontecendo? — pergunta tentando se aproximar da grade, mas foi parado por um dos guardas, enquanto o outro abriu a cela do Daeron.

— Ele está no cio — Daeron murmurou parando ao lado do irmão.

— Cio? Precisamos ajudar ele.

— Nosso cheiro só o deixa pior, príncipe — aponta para si, para o outro guarda e para Daeron. — Ele precisa de você.

— Não! — Lucerys exclamou de dentro da cela. — Tirem ele daqui agora!

— Lucerys... — Aemond chamou confuso com a reação do marido.

— E-eu não me controlo no cio, não vou correr o risco de te machucar, Aemond... — sussurra ofegante. — Tira ele daqui, Daeron!

Daeron se aproximou do irmão e segurou o braço dele. — Eu não vou sair daqui!

— Eu estou mandando! — Lucerys disse sério, com certeza ele se arrependeria depois, mas não iria correr risco com o marido. 

— Você não manda em mim! 

— Seu cheiro está o machucando — Daeron sussurrou vendo o sobrinho se encolher mais ainda.

— Por favor... — Lucerys pediu baixinho.

– Vamos chamar o tio Daemon e Harwin para ajudarem ele.

Aemond ponderou por alguns segundos, olhou para o marido encolhido e então suspirou antes de assentir e se deixar ser arrastado pelo irmão para fora da masmorras, enquanto os guardas ficaram na porta impedindo a entrada das pessoas.