Feroz Como Um Ômega • LUCEMOND

Capítulo Vinte

Boa leitura e se preparem para o que vai acontecer!

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Aemond estava deitado em sua cama tentando se sufocar com o travesseiro, sim, o ômega estava tentando dar fim a sua própria vida com um mísero travesseiro, mas não cabe a nós julgá-lo, não quando o coitado só está tentando diminuir sua vergonha mortal, infelizmente o pobre ômega não percebe que ele também é humano e que é super normal sentir atração por outra pessoa ainda mais quando essa pessoa é seu marido, você não está cometendo crime nenhum por imaginar o enorme corpo sobre o seu, ambos completamente nus e criando uma fricção gostosa e quente de pele, você também não está sendo criminoso ao se tocar tendo esses pensamentos, pobre Aemond que não tem conhecimento nenhum sobre isso.

Mais cedo, muito antes dessa situação patética que Aemond está infringindo a si mesmo, o ômega se deixou ser arrastado pelo marido para o pátio de treinamento, tudo normal até aí já que uma das novas rotinas deles era treinar juntos nas primeiras horas da manhã antes do pátio se encher de guardas, porém o que veio a incomodar é atiçar Aemond foi o fato do alfa decidir que treinaria apenas de calça, Lucerys deu a desculpa que estava quente, mas o sol ainda não havia saído e Aemond sentia um frio horrível, até aí tudo continuou bem, porém com o decorrer da prática deles Aemond se viu incapacitado de desviar sua atenção do abdômen e peitoral do alfa, algo dentro dele despertou enquanto olhava para o peitoral robusto e com poucos pelos do alfa, a situação só piorou quando o alfa começou a suar e o pobre ômega se viu hipnotizado pelo abdômen molhado de suor do mais novo, aquela imagem completa fez o corpo do ômega entrar em combustão, só que para piorar mais ainda ele percebeu que cheirava a desejo e luxúria tudo aquilo provocou um sorriso predador nos lábios de Lucerys. Aemond não soube muito bem como reagir aquilo e apenas inventou uma desculpa e saiu correndo do pátio deixando um Lucerys divertido ali e um Jacaerys perdido que havia entrado no pátio, mas quando ele sentiu todo o cheiro que tinha ali entendeu a situação.

Agora Aemond se encontrava aqui, completamente envergonhado com aquilo tudo, quando ele entrou no quarto e se trancou ele planejava tomar banho para se livrar daquele calor absurdo que sentia, mas assim que sentou na ponta da cama as imagens do marido inundaram sua mente novamente e em um ato inconsciente ele se viu tocando a si mesmo por cima da calça, calça essa que já estava ficando apertada envolta do volume evidente ali. Aemond sempre foi uma pessoa focada, ele queria ser o melhor espadachim de Westeros e ele se focou nisso durante anos, tanto é que o pobre ômega não tinha tempo nem mesmo para explorar seu próprio corpo e se descobrir, então tirar seu pênis da calça de couro e tocá-lo foi algo desconfortável e dolorido, suas mãos eram ásperas e acabaram por machucar a pele sensível, isso e a culpa que ele estava sentindo fez com que ele vestisse sua calça novamente e então se jogou na cama tendo o travesseiro em seu rosto.

— Isso é vergonhoso... — Aemond sussurrou baixinho para si mesmo, Aegon falava coisas que fazia o sexo parecer a coisa mais prazerosa e fácil do mundo, mas porque diabos ele não conseguia nem ao menos se tocar com suas próprias mãos, aquilo era frustrante para ele. — Que ódio, Lucerys! — o ômega exclamou esperneando na cama.

— O que eu fiz? — o tom risonho do alfa que estava apoiado no batente da porta de braços cruzados fez com que Aemond sentasse na cama em um pulo.

— D-desde de quando está aí? — indaga envergonhado e apavorado.

— Faz poucos segundos — Lucerys disse ainda sem tirar o sorriso do rosto e então fechou a porta ao entrar por completo no quarto. — Aemond...

— Não — nega rapidamente. — Não vamos falar sobre isso.

— Sou seu marido, querido — Lucerys deu alguns passos até parar em frente a cama, para o tormento de Aemond o alfa ainda estava sem camisa. — Você pode me contar e perguntar tudo, mesmo que esse tudo envolve você tento reação inéditas.