Capítulo Trinta e Cinco

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Boa noite!

Gente tô com esse roteiro pronto desde de domingo, mas infelizmente não tive cabeça para escrever kkkk.

Bem, tenham um boa leitura e ignorem os erros.

Beijos e até a próxima.

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Aemond acordou um pouco melhor do que o dia anterior, ele não estava sentindo tanta dor como sentiu ao acordar no dia anterior, aquele seu ferimento não estava sangrando, mas mesmo assim o ômega sentia um leve desconforto, não por estar machucado e sim por tudo que aquilo representava, infelizmente ser atacado deu motivos o suficiente para que seu pai decidisse exilá-lo para outro lugar, assim mantendo ele protegido e fora de perigo. O ômega prezava por toda a preocupação e cuidado do pai, mas não naquele momento, ele queria continuar em Porto Real e lutar, ele sabia que aquela era a sua vocação, ele não era um ômega que foi feito para ficar em casa e se protegido, enquanto todos lutavam para mantê-lo bem, ele era um ômega que estava ali para dar a cara a tapa, para proteger a si mesmo e a todos que ele gostava, mas infelizmente agora ele não poderia fazer aquilo e em algumas horas estaria partindo para longe de Porto Real para se esconder junto com o marido.

Assim que receber a notícia, a vontade de Aemond era seguir até onde o pai e forçá-lo a entender que ele não iria embora, que ele não partiria de Porto Real de forma alguma, mas então Lucerys o convenceu que aquilo era o melhor, que mesmo não estando em guerra ele foi atacado e quase foi morto, imagine se estivesse em guerra, infelizmente aquilo seria uma distração para todos que se preocupavam com Aemond, eles não poderiam ter aquilo no campo de batalha. Custou, mas o ômega entendeu, Aemond entendeu que ali ele era o ponto fraco de todos e infelizmente deveria ir para longe se ele tinha uma esperança de ganhar aquela guerra, mas mesmo concordando com o marido, ele não havia aceitado bem e durante o desjejum ele tentou de todas as formas fazer com que o pai repensar sobre sua decisão, mas Viserys nem ao menos olhou em sua direção, o alfa se manteve indiferente a todos que estavam na mesa o fazendo companhia, o ômega entendia muito bem aquilo, ele sabia muito bem o porque o pai estava ignorando, porque todos ali sabiam o quanto Viserys era um pouco fraco perante aos filhos, que ele voltaria atrás de suas decisões sem nem pensar duas vezes e Aemond contou com aquilo, mas foi ignorado friamente.

Quando o desjejum terminou ele se viu sendo separado do marido, Lucerys estava encarregado de organizar tudo para a viagem que eles fariam no início da noite, ele decidiu se manter por fora daquilo, apenas ficaria alheio aquilo tudo e arrumar sua bagagem para poder viajar. O ômega seguiu para seu quarto e deitou confortavelmente em sua cama, só quando deitou na cama que ele percebeu que talvez não tivesse oportunidade para voltar para aquele lugar, ele confiava em seus homens, mas o exército de Essos gigante e brutais, talvez eles não tivessem oportunidade alguma contra eles e aquilo o atormentava, deixava ele em pânico, o ômega ainda não conseguia raciocinar com a possível queda da sua família, ele não queria aquilo de forma alguma e ele se amaldiçoou, porque se tivesse um dragão, seu dragão seria capaz de ajudar e assim eles teriam mais chances de ganhar a guerra, mas infelizmente ele era um inútil até para isso.

— Posso entrar? — Daeron perguntou olhando para o irmão, ele estava apenas com metade do corpo visível por causa da porta. Aemond riu baixinho olhando para o irmão e sentou com as costas apoiadas na cabeceira da cama.

— Nem precisa perguntar — diz fazendo gesto para o mais novo se aproximar. Daeron assentiu e entrou no quarto fechando a porta atrás de si, ele se aproximou da cama até que sentou ao lado das pernas do irmão. — Tudo bem? 

— Eu que deveria perguntar isso — murmura olhando para o abdômen do ômega, especificamente para o local do ferimento.

— Eu estou bem, o miestre fez um ótimo trabalho — sorri para tranquilizá-lo.

Feroz Como Um Ômega • LUCEMOND Onde histórias criam vida. Descubra agora