Capítulo Quarenta e Três

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Voltei!

Espero que tenham uma boa leitura e ignorem os erros!

Agora tchau *fugindo pra bem longe*

×+×+×+×+×

Lucerys encarou a mulher que estava parada ainda na porta e em seguida desviou seu olhar para criança que estava ao lado da mesma, ele não conseguia processar o que de fato estava acontecendo ali, porque Amara estava viva e porque aquela criança tinha o mesmo aroma que o dele, muitas dúvidas começaram a surgir na cabeça do alfa e nenhuma resposta evidente aparecia. Lucerys desviou sua atenção para o sobrinho que começou a se mexer lentamente e espernear, algo estava o incomodando, o Strong pegou o bebê no colo e começou a niná-lo lentamente, esperando que ele voltasse a dormir, ele não estava com cabeça para cuidar de um bebê, sendo que nunca havia cuidado de um bebê. 

Enquanto tentava acalmar o sobrinho, Lucerys voltou a olhar para a omega que estava parada em frente à porta,  ele queria gritar, ali estava a pessoa que ele acreditou durante aqueles dois anos que havia matado,  parado em sua frente estava uma das únicas que se aproximou sem medo e que ele havia machucado, mas aparentemente não havia acontecido nada com ela, toda a história de que ele havia a tomada a força e massacrado parecia que nem existia. Também havia aquela criança, Lucerys olhou atentamente para o garotinho de um ano e pouco e observou cada traço que ele tinha, os traços marcantes tanto em si quanto nos seus irmãos estavam evidentes no rosto da criança, assim como o cabelo encaracolado e espalhado pelo rosto,  fora o gritante aroma que só significava uma coisa, aquele garoto era seu filhote.

— Lucerys... — o alfa sentiu todo o seu corpo se arrepiar assim que escutou aquela voz, era a mesma voz que o saudava sempre que ele voltava de alguma batalha, a mesma voz que conversava com ele noites a dentro, era ela, não havia intenção alguma, aquela era Amara que ele conhecia.

— Como você está viva? — ele não queria ser grosso, mas queria saber como ela estava viva sendo que a morte e tudo que ele causou a ela o assombrava durante aqueles tempos, como a causadora de todos os seus pesadelos estava ali em sua frente viva e aparentemente muito saudável.

— Posso? — Lucerys concordou observando Amara entrar no quarto e fechar a porta atrás de si, antes de seguir para o sofá que havia ali e colocar o pequeno garotinho ao seu lado.

Uma explicação, era apenas aquilo que Lucerys queria, apenas uma explicação do que de fato havia acontecido naquele dia, ele queria saber se havia mesmo sido tão selvagem, ele queria saber o que havia acontecido com Amara para ela ter ficado tanto tempo desaparecida, queria entender o que aquele maldito Governador queria trazendo ela agora.

— De quem é a criança? — indaga colocando Gael novamente na cama.

Amara demorou a responder, ela estava mais concentrada em arrumar a roupinha do pequeno garoto, em seguida ela olhou para o bebê que estava na cama e só depois para Lucerys, antes de esboçar um fraco sorriso. — Seu, ele é seu — aquela frase veio acompanhado de um pequeno sorriso.

— Mas como? Você estava morta... — sussurra observando o garoto que parecia distraído com os próprios dedos.

— Eu não morri, Lucerys, nunca estive morta — a ômega sorriu fraco. — Aquilo tudo foi plano do meu pai.

— Seu pai? — Lucerys perguntou confuso. — Aquele maldito é seu pai?!

— Sim, ele é meu pai.

Surpreso, foi assim que ficou ao  escutar aquilo, então a garota tão gentil e doce era filha de um monstro, não consegui acreditar que alguém daquele jeito conseguir ter uma filha como Amara, mas então uma pergunta surgiu em sua cabeça, ela era mesmo tão doce assim, tão gentil ou talvez tivesse sido apenas um plano dos dois, talvez os pensamentos deles fossem que assim eles teriam Lucerys ao lado deles por mais tempo.

Feroz Como Um Ômega • LUCEMOND Onde histórias criam vida. Descubra agora