10. Surpresas

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No fim das contas, o meu encontro matinal tinha valido a pena

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No fim das contas, o meu encontro matinal tinha valido a pena. Tinha sido bom passar algum tempo junto com meu melhor amigo, e de quebra, nós tínhamos conseguido uma boa oportunidade pra agir como um casal na frente da minha irmã, que resolveu bater à porta algum tempo depois pra perguntar se tinha acontecido alguma coisa.

De qualquer forma, faziam exatas duas semanas desde que eu e Hoseok tínhamos decidido preencher a lista do panfleto, e a maioria dos nossos conhecidos (o que incluía Chaewon) já havia entendido que eu e ele estávamos namorando. Alguém mais descuidado poderia até dizer que, então, não era mais necessário agir como se estivesse mesmo em um namoro, mas não era assim que funcionava. Nós precisávamos manter aquelas pessoas acreditando que nós estávamos juntos. Caso contrário, iam achar que nós tínhamos terminado. Então, para manter as aparências e evitar que o nosso plano fosse por água abaixo, nós continuávamos agindo como um casal.

E, bem, as redes sociais ajudavam bastante a manter essas aparências sem precisar fazer muito esforço.

— Bom dia — eu disse assim que abri a porta do carro dele e me sentei no banco do carona.

— Bom dia, amor — Hoseok respondeu, dando ênfase naquela última palavra enquanto me olhava com um sorrisinho cafajeste.

Duas semanas tinham sido o suficiente para que eu tivesse me acostumado a escutar ele me chamando daquele jeito da forma mais cara de pau possível, então eu já não ligava tanto assim. Além disso, também já tinha começado a ser um pouco mais natural chamar meu amigo da mesma forma quando estávamos em público. Ao menos, eu já não tinha mais a vontade desesperadora de limpar a garganta a cada vez que fazia isso.

A questão é que Hoseok era um descarado de primeira, o que queria dizer que ele não apenas não tinha que pigarrear como também não precisava estar na frente de outras pessoas pra me olhar com um sorriso cretino e me chamar daquele jeito. E era por isso que ele estava me chamando de amor quando nós dois estávamos completamente sozinhos dentro do carro. Quem sabe ele estivesse afim de convencer o volante do nosso namoro, já que não tinha nenhum pôster de banda antiga colado com fita adesiva por ali.

Enquanto eu colocava o cinto de segurança, reparei que Hoseok tinha aproveitado pra pegar a mochila que tinha deixado em cima do painel. Era a única coisa ali em cima, e o único motivo pra tanta arrumação era que aquele carro era do pai dele. Se fosse de Hoseok, certamente teria copos de plástico usados espalhados pelo piso e um monte de tralhas jogadas no painel e no banco traseiro.

Fiquei observando ele colocar a bolsa no colo, e aí escutei o barulho do zíper sendo aberto.

— Tenho uma coisa pra você — murmurou enquanto procurava alguma coisa dentro da bolsa.

Love Bingo | sopeOnde histórias criam vida. Descubra agora