20. Cervejas

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Na manhã seguinte, eu e Chaewon negamos todas as acusações dos nossos pais sobre termos brigado tarde da noite (porque, obviamente, eles escutaram ela 1) chegar batendo furiosamente os pés escada acima e 2) quase derrubar minha porta para berrar n...

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Na manhã seguinte, eu e Chaewon negamos todas as acusações dos nossos pais sobre termos brigado tarde da noite (porque, obviamente, eles escutaram ela 1) chegar batendo furiosamente os pés escada acima e 2) quase derrubar minha porta para berrar no meu ouvido). Como prometido, ela não mencionou nada sobre o segredo que já não era mais tão segredo, e devo dizer que parecia disposta a guardá-lo.

Por volta das 17h30, depois de muito tédio e de muito rolar para lá e para cá na cama, resolvi dar uma passada na Jinduíche para ver Hoseok. Eu ainda tinha que contar para ele sobre o que tinha acontecido, mas não pretendia fazer isso na lanchonete; de fato, a minha ideia era só vê-lo, ficar um pouquinho por lá e, depois, acompanhá-lo até em casa. Não tínhamos combinado nada para aquela sexta, mas não seria muito difícil encontrar o que fazer quando tínhamos o meu videogame e o dele nos esperando.

Então, sem nem ao menos mandar uma mensagem avisando que eu estava indo até a Jinduíche, me enfiei dentro de uma calça jeans e de uma camiseta de banda, calcei os sapatos que estavam perto da porta e marchei determinadamente até lá.

A questão é que, assim que cheguei na Jinduíche, me deparei com um Jimin em pé, sozinho, atrás do balcão. Pisquei algumas vezes e olhei em volta enquanto avançava lanchonete adentro, tentando encontrar Hoseok limpando alguma mesa ou arranjando os porta-guardanapos, mas ele não estava em nenhum canto visível.

Hoseok não havia me dito nada sobre ter uma folga naquela sexta ou coisa parecida, então era meio estranho não vê-lo ali. Não que ele tivesse que me avisar alguma coisa, mas era uma coisa que sempre fazia, porque normalmente nós aproveitávamos as folgas para algumas sessões de jogatina. Podia ser que ele estivesse na cozinha, muito embora fosse pouco provável. Não tinha ninguém na loja além de mim e de Jimin, e nenhum de nós dois estava fazendo um pedido.

— Boa tarde — Jimin disse. A voz era suave como uma pluma.

— Boa tarde — pigarreei, apoiando as mãos em cima do balcão. — O Hoseok não tá aí?

— Não — respondeu ele, balançando a cabeça. — Ele pediu dispensa hoje.

Cocei a cabeça, um pouco confuso. Hoseok não havia me falado nada sobre dispensa. Não havia mencionado uma consulta com o dentista, com um médico, nada assim. E se tivesse acontecido alguma coisa de última hora?

— Dispensa? — perguntei e Jimin fez que sim. — Você sabe o motivo?

— Não faço ideia. — Quem sabe ele conseguisse ver a preocupação estampada na minha cara, porque, depois de alguns segundos, prosseguiu: — Mas ele parecia bem.

— Tudo bem. Obrigado — respondi e, então, saí novamente da Jinduíche.

Sinceramente, não sei se Jimin ficou chateado por eu não ter levado nem ao menos uma latinha de refrigerante, mas eu não estava no clima.

Love Bingo | sopeOnde histórias criam vida. Descubra agora