15. Possibilidades

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Olá! Como prometido, voltei com mais um capítulo!

Confesso que esse aqui saiu bem rápido. Espero que você goste!

Não se esqueça de apertar na estrelinha pra deixar o seu voto. Ah, e só lembrando que eu leio todos os comentários com muito carinho. ♡

Boa leitura! ♡

Eu não queria admitir que tinha sentido ciúmes de Hoseok, mas não tinha como dizer que havia sido outra coisa

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Eu não queria admitir que tinha sentido ciúmes de Hoseok, mas não tinha como dizer que havia sido outra coisa. O problema todo é que admitir não fazia eu me sentir menos bobo. Na verdade, eu me achava um grande idiota por estar com ciúmes do meu melhor amigo, sendo que, para piorar, a sensação patética nem era por causa da nossa amizade de anos, mas sim por eu gostar dele de um jeito diferente. E isso não tinha sido incluído na nossa lista de permissões.

A aquela altura, eu não podia negar que tinha sentimentos românticos por Hoseok. Se eu negasse, seria uma clara tentativa de me enganar, e eu não duvidava o suficiente da minha inteligência para fazer isso.

Eu gostava de Hoseok. Gostava de verdade. E quanto mais eu pensava sobre o assunto, mais eu percebia isso.

Quando aquilo tinha começado? Eu não sabia, e achava que nem ia valer a pena tentar descobrir. Haviam se passado dois meses desde que eu e Hoseok tínhamos começado a namorar de mentirinha para completar o bingo, e pra mim já era patético o suficiente ter me apaixonado tão rápido para ainda passar pela humilhação de querer saber em qual momento isso tinha acontecido. A minha única certeza era a de não ter tido nenhum sintoma de paixonite pelo meu melhor amigo até que a gente tivesse começado com o trato, já que durante todos aqueles anos, eu vi Hoseok única e exclusivamente como meu amigo. E eu ia muito bem com isso, obrigado.

Sinceramente, acho que o quando era o de menos. Mas o como... bem, o como era importante. E diferente do quando, ele não era nenhum mistério.

Não precisava ser nenhum gênio pra saber que o panfleto da festa da Atlética tinha sido o pivô da situação romântica e meio desesperadora em que eu me encontrava. E também que se eu e Hoseok não tivéssemos combinado de namorar de mentirinha para preencher aquele papel, eu provavelmente não estaria apaixonado por ele e nem com medo de que aquilo acabasse com a nossa amizade.

Enquanto eu rolava na cama em uma tentativa frustrada de aliviar meu cansaço com um cochilo, me perguntei se Hoseok estaria nas mesmas condições, apaixonado e tudo mais. Ele tinha me falado que estava levando aquilo a sério, mas até onde eu havia entendido, ele só estava se referindo ao fato de não ficar com outras pessoas porque de certa forma nós éramos namorados.

No fim, levar a sério não queria dizer que ele gostava de mim ou algo do tipo. E, parando pra pensar, nem faria sentido que ele sentisse algo a mais por mim. Hoseok era o tipo de cara que qualquer um que gostasse de homens iria querer: lindo, divertido, simpático, carinhoso, cuidadoso e tudo mais. E eu era só... eu. Que chance eu tinha com um cara como aquele, e que ainda por cima, era meu melhor amigo há tantos anos?

Love Bingo | sopeOnde histórias criam vida. Descubra agora