18. Milkshakes

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Boa leitura! ♡

Fiquei um pouco sem graça no meu primeiro encontro com Hoseok depois dos nossos quase amassos, mas ele agiu tão naturalmente que seria impossível que qualquer tipo de climão viesse para ficar

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Fiquei um pouco sem graça no meu primeiro encontro com Hoseok depois dos nossos quase amassos, mas ele agiu tão naturalmente que seria impossível que qualquer tipo de climão viesse para ficar. E por "agiu naturalmente", quero dizer que assim que entrei no carro na manhã seguinte, meu melhor amigo abriu um sorriso enorme em formato de coração e me deu um beijinho.

Aquilo tinha sido o suficiente pra que eu me desse conta de que estava tudo bem. Jung Hoseok certamente não havia achado estranho que eu tivesse ajudado ele a tirar a camiseta, e nem que eu terminasse a noite tão... afetado com o que tínhamos feito. Ou quase feito, não sei.

Eu até podia achar que ele não tinha dado a mínima pro que tinha acontecido entre a gente. Mas a verdade é que, depois daquela noite, os nossos beijos se tornaram mais frequentes. E fossem em público ou sozinhos, ou de iniciativa minha ou de Hoseok, eles simplesmente aconteciam. Só bastava que nós dois estivéssemos com vontade e pronto, nossas bocas automaticamente se uniam do jeito que eu mais gostava.

Bem, talvez "gostava" não fosse uma palavra forte o suficiente pra descrever o que eu sentia toda vez que os lábios de Hoseok vinham parar em cima dos meus. Mas, você sabe, sem ficarem parados de verdade.

Aos poucos, nós fomos evoluindo pra uns amassos também. Quer dizer, a gente quase tinha dado uns naquela noite, então digamos que nós tínhamos saído do quase. E esses amassos eram tão frequentes quanto os beijos, porque se a gente estivesse sozinho em casa, uma coisa costumava levar à outra.

Mas mesmo que eu tivesse vontade de algo mais que uns amassos, a gente não fazia nada que fosse além. Se parasse para pensar, dois melhores amigos dando uns amassos já era coisa demais, então por mais que rolasse uma mão aqui e outra ali, umas apalpadas, suspiros e resmungos, ficava por isso mesmo. Só fazíamos o suficiente pra que um de nós se levantasse meio desnorteado no fim da noite, dizendo que era melhor voltar pra casa.

De toda forma, esses amassos tinham sido essenciais pra que eu conseguisse pegar minha camiseta dos Beatles de volta. Não tinha sido de caso pensado, mas ir parar no colo de Hoseok num fim de domingo qualquer, tirar a minha camiseta do corpo dele e levantar para ir embora tinha sido um jeito e tanto de dar o troco.

E no meio de tanta coisa nova acontecendo, quando eu me dei por mim, já estávamos em maio.

Tínhamos aproveitado os feriados do início do mês para fazer algumas coisas juntos. Fomos no parque de diversões, embora eu não gostasse de nada que subisse e descesse ou girasse muito depressa, e por isso fiz Hoseok ficar comigo em terra firme ou em brinquedos que não tivessem cara de que iam me cuspir de uma altura de vinte metros porque, bem, só para começar não iam me colocar em uma altura de vinte metros. Ganhei um gato de pelúcia para ele em um jogo de acertar as latas com bolas de meia, e ele meio que quis que eu ganhasse um para mim também, porque era horrível em jogos de mira.

Love Bingo | sopeOnde histórias criam vida. Descubra agora