Desde que Albedo começou a sair com Kaeya, sua mente de pensamentos destrutivos o deixou em paz. Ele não sabia ao certo por quanto tempo, mas até agora tudo que tinha na sua cabeça era Kaeya e seu sorriso, sua risada, toque, beijo, até mesmo sua voz. Nossa, como Albedo gostava de sentar e escutar aquele homem falar por horas sobre algo que às vezes o albino até mesmo desconhecia, mas não era desinteressante, porque era Kaeya que puxava sua atenção.
E ele também gostava de receber essa atenção. Quando parava para falar sobre suas obsessões atuais — isso incluia pintura — e olhava Ragnvindr, ficava envergonhado com aquele sorriso e olhares bobos dele, mas gostava no fundo, porque se sentia verdadeiramente ouvido.
Eles evitavam trocar amassos em público, mesmo que seu campus fosse bem aberto à comunidade LGBT, no máximo se acariciavam com toques singelos, beijos castos e abraços amorosos.
Bem, na maioria das vezes. Tinha dias que era difícil manter a mão longe um do outro e hoje foi um desses dias.
"Hoje me perguntaram se eu estava namorando 'aquela menina'." Kaeya começou a falar quando se sentaram em uma mesa fixa no gramado. Estava sol naquele dia e Albedo, mesmo que odiasse a sensação de protetor solar em si, foi obrigado a ficar mais branco que o normal por conta no líquido espesso na sua pele albina, além do óculos de sol que nunca faltava no seu look e agora um chapéu branco na sua cabeça. Com a fala do azulado, o mais baixo o olhou de baixo. "Perguntei que menina era e descreveram exatamente você." Tinha um sorriso divertido em seus lábios.
"O que você disse?"
"Que a gente não namorava, então fui embora para evitar perguntas."
Albedo ficou feliz que não escutou ele corrigir os outros com pronomes e termos.
"Então a gente pode se pegar na rua igual um casal hetero." Os dois automaticamente sorriram e o artista se levantou do seu banco e começou a se aproximar de Kaeya, sentando em seu colo e não sentindo seus pés alcançarem o chão. Teve mãos em seu quadril e seus lábios roçaram.
"Não pense nisso com tanta certeza…" Deram um selinho. "Seu gênero ainda é questionado…" Outro selinho. Albedo gostava de ver os olhares desejados de Kaeya, brilhando em luxúria.
Eles não tinham dado o primeiro passo para o sexo ainda, nem mesmo se saciaram com mãos bobas, mas perderam a conta nesses cinco dias depois do primeiro beijo quantas vezes se beijaram ou ficaram excitados com uma simples troca de carícia de língua ou toques quentes.
Kaeya era sempre tão vocal e, enquanto beijava e mordiscava seu pescoço agora, o azulado mexia as pernas nervoso enquanto choramingava e gemia baixinho, apertando sua bunda e coxas no processo.
PP
Albedo parou seus toques para voltar para o amasso. O beijo era sempre desesperado e molhado."Ei." Os dois sentiram um pedaço de papel bater em suas cabeças e se afastaram um do outro fazendo caretas pelo desgosto de serem interrompidos. Era Childe com sorriso falso no rosto. Diluc também estavam ali, mas de costas e Albedo podia escutar o 'porra, não queria ter visto isso, que nojo'. "Ah, adorei que tá bem verão, Albedo, e a cor natural vermelha nos seus lábios trouxe um toque a mais, sabe."
O albino nada respondeu. Não sabia se era ironia ou se ele falava sério, mas, pela maneira que chegou aos seus ouvidos, não gostou e se ofendeu. Nada expressou no seu rosto, mas seu olhar mortal atrás do seu óculos escuro permanecia. Viu de canto de olho Kaeya o olhar e depois encarar o ruivo fingido.
"Childe, o que você quer?", Kaeya perguntou claramente irritado. Albedo permanecia no seu colo e as mãos agora estavam em sua cintura.
Por que as pessoas gostam de interromper eles?
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uma colina em chamas ⨾ kaebedo
Fanfiction+18 | A vida de Albedo era a universidade. Acordava todos os dias nos mesmos horários, fazia o mesmo trabalho, ia para a mesma aula e fumava o mesmo cigarro durante quatro anos da sua vida. Felizmente tudo muda quando um rapaz alto e de cabelo azul...