vinte: eu estou no meu auge

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o capítulo eh enorme boa sorte

As férias chegaram e eles estavam vivendo um romance. Quem quer que perguntasse agora, Kaeya iria dizer com toda a confiança do mundo que ele e Albedo estavam juntos. Ora chamava de namorada, noutra namorado, vez ou outra namorade. As pessoas provavelmente achavam que ele namorava mais de uma pessoa, mas Ragnvindr não se importava e o loiro ficava feliz com isso.

Diluc, Childe, Xiao e Thoma colocavam a barraca presa na areia quente da praia evitando se queimarem no processo enquanto Kaeya instalava mais um guarda-sol embaixo dela só para Albedo ficar. Havia toda a casa da fraternidade mais dois colegas de outra universidade e também, surpresa, Heizou estava com eles naquele dia.

Albedo estava com óculos escuros e um chapéu na cabeça, uma blusa branca e um short. Colocava o segundo protetor solar com cuidado para não perder um único espaço, porque ele poderia ter queimaduras de segundo grau pela falta de melanina.

Kaeya estava grudado em ti, abraçando sua cintura e lhe dando beijos na cabeça, visto que o protetor solar o incomodava, mas Albedo também colocou protetor nele.

Heizou havia perguntado se podiam se conhecer pessoalmente naquelas férias depois de quatro anos somente no virtual e o loiro não negou, na verdade o recebeu de braços abertos. Por isso, no entanto, tinha dois homens o abraçando agora e isso estava o estressando.

Mas ainda bem que Heizou era tão extrovertido quanto Kaeya, então ele já falava com todo mundo sem ajuda e os rapazes pareciam felizes e confortáveis na sua presença. Isso também significou que saiu um peso de cima de ti — literalmente, porque o ruivo estava deitado em cima de ti antes de levantar para conversar.

Suspirou de alívio e Kaeya percebeu. Ele riu da situação e abraçou a lateral do corpo pequeno de Albedo com a cabeça apoiada em seu peito e um braço abaixo do pescoço.

"Kaeya, sei que não é lugar para isso, mas o que você gosta na cama?"

O citado olhou para cima. Seus olhos se encontraram. Não se sentiam envergonhados, aqueles meses sendo amigos suavizou bastantes assuntos antes de namorarem, inclusive intimidade.

"Eu gosto de levar porrada e ser tratado igual lixo, mas também de elogios depois." Começou a rir pela confissão. "Por quê? Quer palavras de segurança?"

"Prefiro os sinais de verde, amarelo e vermelho." Acariciava o couro cabeludo de seu namorado. "Ou talvez dois tapinhas caso não consiga falar. Ou algo que faça barulho." Sorriu.

"Ah, sim, também serve." Puxou para mais perto o mais baixo e se aconchegou. Ele sempre sentia tanto sono ao lado do loiro.

Ninguém teve coragem de os acordar, a não ser para ir embora.

E, por ser férias, Kaeya levou Albedo e Heizou para a casa de seu pai em Mondstadt. Fizeram as malas e foram ao lado de Diluc e seus namorados para a cidade da liberdade, divididos em dois grupos. Eles haviam avisado seu velho sobre os outros homens e Albedo e sabiam que isso não seria problema, porque moravam literalmente em uma mansão de incontáveis e inúteis quartos.

Seria a primeira vez que o loiro conheceria o pai de algum namorado seu e, sinceramente, estava tão ansioso que teve que parar o carro duas vezes na estrada para poder se acalmar, respirar fundo com o objetivo de diminuir o enjôo e o problema no seu intestino solto.

Kaeya o perguntava se havia comido alguma coisa estranha, mas Heizou sabia o que era; Albedo, no entanto, só dizia que não se sentia bem. Pelo menos dessa vez, pareciam sensações falsas, porque vinha e, quando descia, parava, algo bem psicológico mesmo.

Ele não sabia ao certo o porquê estava se sentindo daquela maneira, porque, se pensar de forma lógica, Crepus gostando ou não, aprovando ou não, eles iam continuar namorando, mas emocionalmente talvez não pensasse da mesma maneira, se fizesse sentido assim.

uma colina em chamas ⨾ kaebedoOnde histórias criam vida. Descubra agora