Amor e mais nada

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Simone beijava Soraya cheia de paixão, as duas, vez ou outra, trocavam de posição na cama. Assim que sentou nas coxas da morena, a loira desceu os beijos para o pescoço, passando pelos seios, abdômen até chegar na marca de nascença de sua amada onde fez o contorno com a língua fazendo a morena respirar fundo. Thronicke sabia que aquela não era a parte preferida do corpo de Tebet por isso sempre fazia questão de venerá-la com a intenção de dissipar as inseguranças da esposa.
- Eu amo cada detalhe seu Presidenta.
- Senadora... para de me enrolar. – Reclama a morena falando arrastado pelo tesão.
- ‘Tá com pressa Presidenta? Quem me fez promessas foi você. – Retrucou Soraya com um sorriso malicioso e um olhar felino. Simone sabia que se não tomasse as rédeas naquele momento seria presa fácil para a onça pantaneira. Em um movimento rápido jogou Soraya contra o colchão, colocando um joelho de cada lado do quadril da loira.
- Vou cumprir com minhas promessas senadora Soraya.
A morena desce deixando uma linha de beijos no corpo bronzeado da esposa até chegar a calcinha de renda que a loira usava. Posicionou-se no meio das pernas da esposa e tirou lentamente a calcinha deixando as unhas curtas arranharem a pele por onde passava. A loira gemia de satisfação com os toques.
Jogou a calcinha em um canto qualquer e ordenou:
- Fica de quatro. Agora!
Os olhos de Soraya brilhavam de excitação e desejo, rápida como sempre cumpriu a ordem que lhe foi dada. Assim que a loira ficou na posição que a morena queria ela tirou a própria calcinha. Estavam completamente nuas uma para outra, Tebet podia ouvir a respiração agitada de Thronicke, que esperava ansiosa pelos próximos atos da esposa.
Simone não demorou a apertar e deixar um tapa estralado na bunda de Soraya. Lembrou no mesmo instante de um trecho da fanfic que leram enquanto viam vídeos no tiktok.

Labyrinth

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Labyrinth

Sorriu com a lembrança e continuou a deixar mais alguns tapas naquela maravilha. Quando ficou satisfeitas das marcas e dos gemidos que a loira dava, a morena começou a lamber lentamente a intimidade da esposa.
- Aí Presidenta... não... me tortura assim. – Implorava Soraya entre gemidos.
- Implora. – Ordenou Simone.
- Por favor Presidenta. Me fode gostoso. – Disse a loira sorrindo largo por presenciar a esposa tão dominadora.
- Agora sim! Se você não gemer bem alto senadora, eu vou parar. Quero que Brasília toda saiba que primeira-dama tem dona. – Simone dizia cada palavra com seriedade e firmeza, fazendo Soraya se arrepiar por inteiro.
- Sim senhora Presidenta. – Concordou a loira sorrindo maliciosamente. – Mas acho que Brasília sabe já que nosso apartamento não tem o melhor isolamento de som.
Tebet gargalhou com a fala de Thronicke e logo sussurrou:
- Vamos fazer com que tenham certeza então.
Assim que terminou a frase voltou a chupar a intimidade da esposa, deslizou a língua do clitóris até o ânus da loira demorando com as provocações ali, depois de ouvir muitos gemidos levou o dedo indicador a boca, lubrificando cada centímetro para então introduzir no ânus da primeira-dama.
Soraya gemia alto o nome da esposa e palavras desconexas, quando sentiu que estava quase atingindo o orgasmo procurou pela mão livre de Simone e entrelaçadas como conseguiram chegaram juntas ao ápice.
Assim como Thronicke, Tebet teve seu orgasmos só de presenciar a esposa sentindo tanto prazer. Jogou-se ao lado da esposa que agora já estava deitada encarando o teto. Tentavam normalizar as respirações e os batimentos.
- Incrível. – Disse a loira com o pouco de fôlego que tinha.
- Você é. – Respondeu a morena.
Depois de recuperadas voltaram a fazer amor até o relógio despertar.
- Nossos corpos vão reclamar dessa noitada. – Brincou Soraya.
- Não quero nem imaginar como vamos passar o dia. – Completou Simone.
- Já vou procurar nossos relaxantes musculares.
De banho tomado e prontas para os compromissos do dia, dirigiram-se a cozinha para tomar café da manhã e pela primeira vez em muito tempo Simone tomava uma xícara de café preto.
- Simone Tebet tomando café preto. Quem diria. – Debochou Soraya.
- Efeitos de ter Soraya Thronicke na minha... vida. – Retrucou Simone com uma piscadinha.
- Cuidado com o que diz Presidenta. – Provocou a loira.
- Pode deixar senadora.

Depois de um dia cheio de compromissos, o casal ainda foi a um grupo de fãs para tirar fotos e gravar vídeos.
- Simoraya forever! – Gritavam algumas meninas.
- Ooh meninada a mãe de vocês sabe que vocês estão aqui? – Questionou Soraya com seu jeitinho único, fazendo Simone rir.
- Sabe sim Yaya. – Responde uma jovem de cabelos escuros como os de Simone.
- Yaya não. Só eu chamo ela assim. – Saltou a presidente no mesmo instante. A primeira-dama sorria com o ciúmes da esposa.
- Calma presidente, não precisa ter ciúmes. Nós somos todas fãs do casal. – Respondeu outra menina.
Depois de dar atenção ao grupo as duas retornam a residência presidencial e encontram a família.
- Caramba mães, nem conseguimos ver vocês ontem. – Reclamou MaDu.
- Aí meu amor foi tudo tão corrido que Yaya e eu mal nos falamos até chegar em casa. – Comentou Simone.
- Sim, ainda bem que conseguimos nos comunicar por olhar.  – Confessou Soraya.
- Eu imagino. Era um mar de gente querendo parabenizar vocês. – Comentou Ilda.
- E não era ‘pra menos. Vocês foram incríveis. – Completou Fairte 
- Verdade. – Os demais concordaram juntos.
- Foi tudo tão lindo, e é graças a esse apoio que tivemos energia ‘pra tudo. – Afirmou Tebet e Thronicke acenou em concordância.
- Morri de orgulho de vocês mães. A carreata então?! Foi animadíssima não é? – Perguntou Isa.
- Foi mesmo. – Responde a morena.
- Sim filha, acho que nunca ficamos tanto tempo em pé né Mone?!
Após muitas conversas fizeram a última refeição juntas já que todos precisavam voltar para seus afazeres. MaDu, MaFe e Isa para a faculdade, Fairte, Ilda, Eduarda e os gêmeos, Ramez e Rodrigo, para Campo Grande. Se despediram com abraços apertados, promessas de visitas mais frequentes e uma grande festa para comemorar o aniversário de Simone em Mato Grosso do Sul.
Assim que a porta fechou atrás das duas mulheres, Soraya comentou:
- Não vai ser fácil viver nessa casa enorme e vazia sem elas.
- Não vai mesmo. Ainda mais depois desses dias juntas. – Completou Simone.
Seguiram em direção a suíte presidencial para tomar banho e deitar. Precisavam urgente de uma boa noite de sono, o corpo das duas já reclamava pelas atitudes imprudentes das mulheres, mas esse era o preço a se pagar por viverem como adolescentes em corpos de jovens senhoras.
- Boa noite primeira-dama. Eu te amo.
- Boa noite presidente. Eu te amo.

Notas da autora

A fic citada nesse cap é Labyrinth, o trecho é do cap 8.
mifromlabyrinth

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