Capítulo treze

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O dia da festa chegou. Decidi me arrumar mais tarde, não gosto de ser uma das primeiras a chegar nas festas. Pedi para Hanabi pegar um vestido para mim usar (como ela também vai, eu já economizei gasolina pedindo para que ela alugue um vestido para mim). O lado negativo de alguém escolher uma roupa para você, é que essa roupa pode não estar nos parâmetros do que você considera de "roupa ideal". E a roupa que a minha irmã pegou para mim era curta. Para se ter uma ideia, eu não conseguia sentar sem mostrar a calcinha.

Eu não tenho outro vestido para usar, tem que ser esse mesmo. A festa já começou e eu estou aqui me vestindo. O telefone do meu apartamento tocou, era o porteiro avisando que era Hanabi, eu pedi carona para ela, quer dizer, o carro é do Kiba, mas ela disse que ele não se importava.

― Boa noite para vocês!―⁠ Falei para o Kiba e a Hanabi assim que entrei no carro.

Minha irmã respondeu com um "boa noite" de volta, enquanto o Kiba começou a contar como era morar com Hanabi.

―⁠ Ela é tão organizada, fiquei até assustado, não sabia que ela era tão perfeita assim. ―⁠ Ele falou.

―⁠ Para bobo, assim você me deixa sem graça.―⁠ Hanabi começou a ficar vermelha.

Eles ficam muito fofos juntos.

A viagem se seguiu de conversas sobre o passado dos dois. Eu queria saber tudo, como se conheceram, quando se apaixonaram etc. A história começa quando Hanabi faz uma viagem do segundo ano do ensino médio e essa viagem era nessa cidade, aonde o Kiba sempre morou. Como nós duas viemos do interior, é a única forma de ela encontrar o Kiba, faz sentido. Continuando: A Hanabi foi em uma lanchonete com as amigas dela, e essa lanchonete era exatamente a que os pais de Kiba tralhavam, nessa época a lanchonete já tinha sido reformada. O Kiba estava ajudando os pais nessa época, e ele atendeu a Hanabi e as amigas dela, essas amigas que viram o interesse da minha irmã no garçom novinho, e a incentivaram a deixar o número dela em um papelzinho em cima da mesa, assim, se fosse rejeitada ela não teria vergonha, já que era só ele jogar o papel no lixo. Mas acontece que ele ligou para ela ainda aquela noite.

―⁠ E o que aconteceu depois? ―⁠ Perguntei.

―⁠ Nós começamos a nos ligar todos os dias, e sempre que tínhamos a oportunidade de nos encontrar, a gente se encontrava.―⁠ Respondeu o Kiba.

―⁠ Como eu nunca percebi isso naquela época? ―⁠ Perguntei.

―⁠ Tive que ser o mais discreta possível, para que o papai não descobrisse, já que nessa época o Kiba já estava entrando na quadrilha. ―⁠ Queria perguntar para Hanabi o porque ele entrou na quadrilha, mas o Kiba não pode estar junto. Outra hora eu pergunto.

Chegamos no prédio. A musica funk dava para ser escutada da entrada do prédio. Não é o meu estilo musical preferido, mas é o que toca nas festas, então estou acostumada. Para entrar tinha que estar na lista de convidados, um fiscal estava na porta checando o nome de cada convidado, assim como a identidade. Passamos pelo fiscal e entramos depois da verificação.

―⁠ Hina, você quer ficar com a gente lá dentro? ―⁠ Hanabi perguntou. Eu apenas assenti com a cabeça.

Segurei a sua mão e nós entramos na festa. Kiba tinha ficado atrás de nós, sempre de olho em Hanabi, eu pedi para ele não tirar os olhos dela, mas acho que isso não é uma tarefa tão difícil para ele. A minha irmã escolheu um vestido parecido com o meu, é tão curto quanto.

O salão de festas era enorme, mas estava igualmente distribuído em metros quadrados por pessoa, por isso não fazia muita diferença se era grande ou pequeno o lugar, de qualquer modo eu acabava me esbarrando nas pessoas e pedindo passagem para chegar aonde eu queria. Conseguimos achar um lugar para ficarmos, então o próximo passo era: Quem buscava as bebidas.

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