Capítulo seis

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O dia começa. Hinata e sua irmã tiveram algumas dificuldades sobre a sua instalação no apartamento no começo da semana, quando sua irmã se apossou da outra metade do seu quarto, inevitavelmente se apossou dos outros cômodos e os bagunçou um pouco. Nada que uma boa conversa não possa resolver.

Passado a semana, chegara novamente o dia preferido de Hinata, Sábado. Pensou em chamar a sua irmã para lhe fazer companhia naquele dia.

― Desculpa irmã, eu estou muito cansada, prefiro ficar em casa. ⁠―⁠ Isso era um pouco curioso para quem havia descansado durante a semana. Mas não vou discutir isso, se ela quiser pode ir junto por vontade própria.

⁠―⁠ Ok, só lembre de conferir se o gás está desligado e se as janelas estão fechadas. E lembre-se: não pode trazer homens para o meu apartamento. ⁠―⁠ Falei enquanto observava a reação de minha irmã, como aqui não tem câmeras eu vou ter que confiar na palavra dela.

⁠―⁠ Ok, ok, só me deixe dormir tá legal? ⁠―⁠ E então se trancou no banheiro. Não entendo porque não queria sair de casa, o lado bom é que o meu apartamento está limpo e organizado sem eu precisar fazer nada.

Espero que ela não faça nenhuma besteira.

⁠―⁠ Fique bem meu anjo! ⁠―⁠ Falei com o rosto apoiado na porta do banheiro, acho que ela conseguiu escutar.

Peguei a minha chave da moto e parti em direção à casa de Sakura. Falei o que iria fazer e ela aceitou em participar, já sabia como era porque já havia ido comigo outras vezes, disse que não queria que algum "pobre coitado" se aproveitasse da minha boa vontade, eu lhe disse que sabia me virar, e que dessa vez nós vamos ajudar crianças e não adultos.

Conversei com Kiba a respeito das crianças que moravam na favela, e ele disse que eu poderia doar algumas roupas ou brinquedos para elas. Perguntei por que não poderia ser alguma comida e ele respondeu dizendo:

⁠―⁠ Porque eles vão te machucar. ⁠―⁠ Não consigo imaginar como crianças poderiam me machucar, seria os pais delas talvez? Por oferecer comida para elas? Acabei deixando esse assunto para lá.

Talvez a minha "eu do futuro" ficasse brava por essa decisão, mas como eu iria saber? Não tinha pensando a respeito disso por pensar que era besteira. Grande tolice a minha, talvez pagasse caro por isso.

Estávamos já dentro da favela, em um ponto específico em que Kiba disse que haveria muitas crianças, estou um pouco decepcionada porque não tinha visto nenhuma ainda, mas eu confio nele.

⁠―⁠ Está pronta? ⁠―⁠ Perguntei para Sakura. Já tínhamos montado uma barraca com vários brinquedos posto em mesas que aluguei no dia anterior. Estava tudo preparado, iríamos chamar as crianças e elas pegariam os brinquedos, então iríamos junto com Hanabi jantar fora para aproveitar a noite. Já estava tudo combinado.

Sorri para um senhor que passava pela rua, espero que ele chame os netos para virem aqui. Se não, já temos outra estratégia.

⁠―⁠ Tudo certo Hina! Vou ligar a caixa de som.⁠―⁠ Uma animada música infantil começou a tocar. Qualquer criança curiosa que escutasse pararia para olhar, é um plano perfeito.

Não precisamos esperar muito, apareceu umas dez crianças de uma só vez, todas queriam saber porque tinha tanto brinquedo ali. Expliquei para elas e para um pai que veio também, que era uma doação, e que os brinquedos era de uma das ONG's da cidade.

⁠―⁠ Então posso pegar? ⁠―⁠ Disse o homem.

⁠―⁠ É só para crianças. ⁠―⁠ Eu respondi. Então ele me explicou que a sua esposa estava grávida, e que o brinquedo seria para o seu filho.

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