Capítulo sete

90 16 32
                                    


A tormenta começou.

―⁠ Alguém me tira daquiii. ―⁠ Consegui escutar Sakura choramingar de outra sala. Aqui é muito escuro, não consigo saber exatamente o tamanho da sala, e mesmo que soubesse, não faria diferença porquê não vamos conseguir fugir, e mesmo que conseguisse, aquela menina morreria.

Droga! No que eu fui me meter?!

⁠ O que vocês estão fazendo com ela??―⁠ Perguntei para o único homem que estava nesta sala, ele não era o asqueroso como o cara de branco, que depois descobri que se chamava Suigetsu, mas era um deles, um dos membros da Força.

―⁠ O mesmo que estou fazendo com você. Vigiando. ―⁠ Não pude evitar de enrubescer, Sakura estava fazendo drama então? Se bem que na nossa situação, nada poderia ser considerado um drama.

―⁠ Você poderia me soltar? ―⁠ Esse guarda não tentou dar em cima de mim, pelo o que eu vi ele tem uma aliança no dedo.

Quem se relacionaria com um homem que faz parte de uma gangue?

Eu nunca faria isso.

⁠ Pensei que vocês fossem nos machucar. ―⁠ Falei para ele.

―⁠ Não sabemos quem são vocês, ainda. ―⁠ Disse todo misterioso.

―⁠ Espero que descubram logo, não quero ter que fazer as minhas necessidades nessa cadeira. ―⁠ Sussurrei.

―⁠ O que disse?

―⁠ Nada.

―⁠ Depois nós liberaremos vocês para o banheiro se forem inocentes. ―⁠ Eu queria enfiar a minha cara em um buraco nesse momento.

Ficamos mais uma hora encarando a parede. Não tinha o que fazer, eu estava amarrada na cadeira e não conseguia nem coçar o nariz. Pelo menos estou com saúde, e viva.

A porta abriu devagar e um rangido soou pelo quarto, entrando no ambiente dois homens com o físico bem trabalhado, enormes, pareciam dois lutadores profissionais (talvez sejam mesmo) e atrás deles apareceu um homem loiro com um terno laranja, acho feio ternos coloridos, mas nele ficou incrível, talvez seja porquê seu rosto era muito belo e... sexy.

Mas no que eu estou pensando?!?!

Esse homem me olhou dos pés à cabeça antes de se dirigir ao guarda. Ele demorou um tempo a mais olhando para as minhas pernas, e ao contrário do que aconteceu com o Suigetsu, eu me senti quente.

―⁠ Ela é inocente. ―⁠ Ele falou. Me senti tão aliviada que quis agradecer por terem enfim reconhecido isso, mas aí lembrei que eu estava amarrada em uma cadeira por causa deles.

―⁠ Tem certeza príncipe? ―⁠ Perguntou o guarda que tem a aliança no dedo. Não sei porquê isso me chamou a atenção.

―⁠ Sim. A ficha dela diz que é uma mulher comum, com um emprego comum em um banco qualquer. Só não entendi o que estava fazendo em nosso território.―⁠ Agora ele olhava fixamente para mim.

Sinto que não posso deixa-lo no vácuo, ele parece ser o chefe daqui.

Juntei o resto da minha dignidade, essa que talvez estivesse esparramada pelo chão desta pequena sala suja e escura, e falei em alto e bom som, cuidando para não fraquejar.

―⁠ E-Eu estava fazendo caridade.

Mas o que foi que eu fiz?!

Ele estreitou os olhos em minha direção e falou.

―⁠ É mesmo? ―⁠ Fiz sinal com a cabeça. ―⁠ Então se acha a "mulher maravilha" que vai salvar o planeta de todo o mal? ―⁠ Eu me senti envergonhada pelo o que ele falou, mas não posso abaixar a cabeça para gente assim. ―⁠ O que foi? O gato comeu a sua língua?

A Princesa Hyuuga Onde histórias criam vida. Descubra agora