Capítulo três

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Às vezes eu não sei se ele realmente está brincando ou se realmente está falando sério comigo.

Já passara cinco dias desde que havia enviado a mensagem perguntando para Kiba se queria sair comigo, e hoje era o dia do encontro.

O esplendoroso despertar do sol neste sábado parecia prometer um dia maravilhoso. Eu contava com isso para me animar para o encontro, porquê eu não sei se quero ir, estou nervosa.

Força Hinata, é só um encontro.

Apesar da minha consciência tentar me encorajar com frases inspiradoras, comparando tudo o que já passei no passado, que nada era em comparação com isso, deveria ficar tranquila, já que enfrentara muitas situações realmente difíceis, então por que se sentia tão nervosa neste momento?

"Deve ser porquê está quase na hora do encontro" . Pensara consigo mesma.

Não, eu vou ir muito bem hoje. Eu sou uma mulher forte, corajosa..

Hinata!

⁠―⁠ AAAAAAA. ⁠―⁠ Me agarrei na cortina do meu quarto.⁠―⁠ Sakura, você me assustou!

Minha amiga tentava conter o riso em vão.

⁠―⁠ Pelo menos é uma gatinha assustada.⁠―⁠ Isso me deixou constrangida.

⁠―⁠ Melhor do que um cachorro. ⁠―⁠ Falei.

⁠― Eu quero um cachorrão na minha vida. ⁠―⁠ Falou a Sakura, sua expressão era de puro atrevimento, ela queria testar até onde eu conseguiria ir com ela nessa conversa, decidi que eu não era tão corajosa assim.

⁠―⁠Sakura!!! ⁠―⁠ Ela saiu do quarto de fininho.

Quem vê não imagina a mente perversa que possui esta criatura.

Como já estava prestes a sair de casa, troquei algumas palavras com minha amiga, ela me disse coisas inspiradoras e falou como eu deveria me comportar, achei um pouco vergonhoso seus conselhos, mas agradeci imaginando que em último caso poderia usá-los. Por fim nos abraçamos e fui para o meu destino.

Peguei a minha moto e entrei no trânsito do Rio. Depois do que pareceram horas, mas eram apenas minutos, cheguei na frente da casa de Kiba, aonde combinamos de ir juntos até o local, ele disse que era surpresa.

Quando vi Kiba, não pude evitar de mostrar um sorriso. Ele estava muito mais bonito do que o dia em que o conheci na boate. Nem daria para reconhece-lo na rua. Uma parte de mim se acendeu e ficou feliz por ele ter se arrumado tão bem só para me ver, e outra ficou enciumada por que outras mulheres o veriam tão charmoso e arrumado.

⁠―⁠ Você está linda. ⁠―⁠ Falou antes de me dar um beijo na bochecha esquerda e outro na direita. É um costume dos cidadãos do Rio se cumprimentarem assim.

Após o cumprimento entramos dentro do carro dele. Senti um cheiro de cachorro assim que abri a porta do carro. Tentei evitar a careta, mas o cheiro era muito forte.

⁠―⁠ Você tem cachorro? ⁠―⁠ Perguntei para ele.

⁠―⁠ Como você reparou? Ah, já sei, deve ter sentido o cheiro agora que abriu a porta do carro. ⁠―⁠ Suas mãos tentavam limpar o que seriam alguns pelos brancos que estavam no banco de carona, não tinha muito, mas poderiam ficar grudados na minha roupa, não que eu me importasse, eu gosto de cachorros. Dei um sorriso sem graça para a cena na minha frente, ele percebeu e tentou se explicar.⁠―⁠ Eu sinto muito! Jurava que saído tudo ontem, quando fiz a faxina no carro. Mas parece que ainda sobrou alguns.

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