Minha fã - 𝔹𝕖𝕒𝕦𝕊/𝕟 [HIATOS E REVISÃO]

Manoela

Pov Any

26 se Julho
Segunda-feira

10:50 da manhã

— Josh, calma! — Ando devagar em sua direção. Ele estava encolhido em um canto do quarto.

Me sento ao seu lado.

— Eu não tô tendo crise. Só tô chorando mesmo... — Ele cobre o rosto com as mãos.

Suspiro e puxo sua cabeça pro meu colo.

— Não tem muito o que eu possa fazer por você agora, né?! Tem alguma coisa que possa te acalmar? — Ele nega, fungando. — Sinto muito, Josh. — Carinho seu cabelo.

— E eu não sei o que fazer pra acreditar nela. — Ele se vira pra cima, olhando pra mim. — O que eu faço, Any?

— Por enquanto deixa ela respirar. Ainda não fui conversar com ela, só vim te avisar que dessa vez a Manoela não foi a culpada.

— Como sabe disso? — Ele pergunta, franzindo o cenho. Balancei os ombros, começando a contar.

— Manoela era a única suspeita que poderia ter feito algo pra você não se lembrar de um beijo, então eu fui até o quarto dela, fiz uma pressão nela, aí ela contou que dessa vez não fez nada e que nem tá mais chegando perto de você. — Ele arregala os olhos.

— Any, você sabe que isso pode colocar sua carreira em risco, né?! — Ele se levanta do meu colo.

— Sei, mas de qualquer jeito, por esse motivo vale à pena. — Sorrio pra ele, sem me importar muito. — Mas pode ficar tranquilo, sei que isso não vai acontecer.

— Mas... e agora, se não foi a Manoela, então quer dizer que eu realmente traí a Docinho e não me lembro? — Ele me olha meio triste.

— Olha, eu acho que não, quer dizer, você traiu ela, mas pra mim você não estava nada lúcido. Talvez... drogado. — Ele me olha confuso. — Eu quero dizer que tem a possibilidade de alguém ter batizado a sua bebida, e você sabe bem o que eu quero dizer.

— Por que alguém faria isso? — Se senta do meu lado, com o olhar confuso.

— Não se faça de sonso, caso ainda não saiba, você é famoso, una celebridade, e celebridades tem fãs. Alguns não tão bons da cabeça como outros.

— Então... acha que algum fã possa ter me drogado??

— É uma possibilidade. — Ele suspira.

— Eu realmente não sei o que fazer. É muita coisa pra absorver e pensar. — Assinto, o compreendendo.

— Agora, eu preciso ir conversar com a S/n. Fica bem, por favor! — Ele sorri fraco, aparentemente um pouco melhor.

Me despeço e saio do quarto, mas assim que entro no elevador me lembro que não faço a menor ideia de onde S/n possa estar.