Quando disse que queria uma nova vida, Evangeline não pensou que seria levado ao pé da palavra, ou que seria literalmente jogada em outro mundo.
Será que a sua boa lábia pode a salvar dos perigos que a aguarda?
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Evangeline⭐
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Um batuque a acordou de continuar dormindo, ela não sabia como as outras pessoas reagiam ao frio, mas ela era preguiçosa e menos produtiva no inverno. Portanto ela resmungou brava e cobriu seu rosto com a coberta.
No entanto persistentemente ruídos invadiam o quarto, uma bagunça de metais, passos e água sendo despejada.
__ Mãe, sono da beleza. Não já falamos sobre isso? E pare de mexer nas minhas maquiagens, eu estou cansada das pessoas nós confundirem com irmãs. Fique um pouco feia. - disse e se virou de lado.
Lauren tinha a irritante mania de entrar no seu quarto e bisbilhotar seus pertences. E ela ficava irada, com a mãe fuçando suas coisas de manhã enquanto dormia. Acordar com alguém dobrando suas roupas e catando sua bagunça espalhada as sete horas porque tinha toc faz com que Evangeline fique muito, muito irada.
__ Mãe! - Evangeline por fim gritou tirando a coberta de seu rosto, porém não foi bem sua mãe que ela viu.
Duas mulheres carregavam baldes com água, uma segurava as travessas com os restos que foi seu café da manhã e mais outra na porta.
E todas a encaravam.
As mulheres com os baldes e a que parecia recolher a mesa, vestiam um pedaço de couro cobrindo os seios, como um top, calças e botas. A barriga de fora, corpo malhado, com coxas torneadas e cabelos lisos grandes quase alcançando a bunda.
A loira não ficava para trás, mas usava um vestido branco com um grande cinto modelando a barriga.
__ Droga, eu ainda estou nesse inferno. - xingou e fechou novamente os olhos.
A conversa que tivera com alguém sem ser Håkon foi decepcionante. E ela acordou rabugenta e não com ânimo para socializar e ser simpática. Ela se enrolou naquele calor e fingiu que estava sozinha e agradeceu quando nenhuma delas dirigiu a palavra a si.
Um tempo depois, o quarto se acalmou, abrindo os olhos a loira em pé a encarava.
__ O que quer? - perguntou, sua voz estava rouca e vagarosa.
