04. No Panic!

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— Amanhã a noite

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— Amanhã a noite.

— Assim tão rápido? — as vezes tenho a leve impressão de que ele espera pra me dizer as coisas em cima da hora, porque é mais fácil pra eu me ferrar. — Você e sua mania de me avisar em cima da hora.

— Eu também não sabia, meu pai marcou de última hora.

— Tanto faz, vou ter que comprar uma roupa nova de qualquer jeito.

— Eu posso comprar se você quiser.

— Não precisa, de verdade.

— Tudo bem então. — ele diz. Eu não aceitaria de qualquer modo, mesmo que ele vá me dar dinheiro daqui um tempo, no meu ponto de vista ainda é cedo pra cobrar algo dele, mesmo que ele já esteja exigindo bastante de mim. — Acho que já vou.

— Você vai direto pra casa? — indago vendo ele se levantar, eu não estava cobrando explicações dele, mas é que a mãe dele acabou de ligar, então não acho que seria inteligente voltar agora. — É que... Sua mãe acabou de ligar...

— Vou dar um tempo na rua, depois volto pra casa.

— Certo. — falo e ele segue em direção a porta. Após passar esse tempo com ele, sinto que o conheço um pouco mais que antes. E me deixa aliviada saber que ele não é o cara totalmente arrogante que eu tinha em mente. — Você vai me explicar como funciona esse evento depois né?

— Eu te ligo depois pra conversar sobre isso. — Noah diz me olhando uma última vez e depois vai até o carro que estava estacionado aqui em frente. 

Ele adentra o carro de cor preta e logo some na esquina. Fecho a porta e volto até a sala. Percebi que tinha me sentando no sofá onde ele tava, quando senti o perfume inebriante que estava impregnado no estofado. O que ele tá tentando fazer? Marcar território? 

O pior é que vai demorar pra sair, e toda vez que eu sentar aqui e sentir o cheiro dele, vou lembrar da vergonha que passei aquela noite. 

 [...]

Já era por volta das 6:30 da noite. Noah tinha me ligado mais cedo pra falar sobre o tal evento. Ele disse que vai ser algo formal, mas que vão ter bastante convidados e fotógrafos.

Ou seja, além de atuar para os pais dele e para as pessoas, eu também teria que posar para as fotos. Atualmente desenterrando meu lado atriz. Engraçado que quando era pra mentir para a minha mãe eu não sabia atuar desse jeito.

Enfim, comprei um vestido longo, que deixava meus ombros a mostra. Tinha também um decote na perna. Digamos que ele era simples mais impactante o suficiente. Ele é azul claro, e acho que combina bastante comigo.

As seis e quarenta Urrea já estava buzinando o carro em frente a minha casa, acho que ele queria sair antes para chegar às sete lá.

Saí de casa e fui até o carro dele que se manteve ligado o tempo todo, ele não parecia mesmo desposto a esperar. Adentrei o carro e fechei a porta, logo pude sentir o perfume que exalava em cada canto do conversível.

𝗔 𝗖𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮𝗰𝘁 | ᴺᴼᴬᴿᵀOnde histórias criam vida. Descubra agora