08. What do you want?

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Acordei com algo molhado sendo esfregado no meu rosto

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Acordei com algo molhado sendo esfregado no meu rosto. Ao abrir os olhos vi que era o Ethan, me lambendo.

Nota mental; deixar ele dormindo do lado de fora do quarto.

Me levantei e peguei o celular que estava em cima da mobília. Já eram oito e quinze da manhã. Não era motivo para alarde, já que eu não trabalho e não tenho nada para fazer. A não ser colocar ração na tigela do Ethan, claro.

Após me "arrumar" e escovar os dentes eu fui até a cozinha colocar a ração dele. Me arrumar não era o termo certo a ser usado, já que tudo que eu fiz foi trocar o pijama e prender o cabelo.

Peguei a minha caneca de café, o pote de biscoitos, e fui até a sala. Me sentei e coloquei-os sobre a mesa. Juntamente ao meu computador. Enquanto bebericava do café, abri o computador, me surpreendi ao ver um novo e-mail.

Abro o aplicativo de e-mails enquanto pegava um dos biscoitos no pote. Era de um estabelecimento. Eles me ofereciam uma vaga de emprego em um café no centro. Não era exatamente o que eu estava imaginando, mas também não dá pra ter tudo.

Pesquisei pelo nome do lugar e apareceram algumas fotos. Era realmente charmoso! Tinha uma decoração super bonita, e parecia aconchegante só de olhar. Era o tipo de lugar que você escolheria para; ler um livro, por exemplo.

Estava decidido, eu iria até lá!

Um tempo depois de me arrumar, eu saí de casa. Não ficava muito longe, mas o lugar era no centro, e digamos que a aglomeração por lá não é das poucas. Principalmente a essa hora da manhã.

Caminhei por um tempo até finalmente chegar ao local. Era bonito até por fora, as vidraças me permitiam ver um pouco do lugar por dentro. Não era um lugar relativamente grande, mas não era o tamanho que importava. Estava muito ansiosa ansiosa para entrar.

Depois de alguns segundos a mais namorando o lugar, resolvi finalmente entrar. Ao fechar a porta, o barulho constante vindo de fora quase não podia ser ouvido. Ainda não tinha pessoas, apenas as mesas vazias. A decoração era igual as fotos. Se os pudesse ver, diria que meus olhos brilhavam ao observar o local.

- Com licença, nós ainda não abrimos! - alguém diz atrás de mim.

- Ah! Desculpe, eu vim pelo emprego - Falei. Era um homem alto, cabelos pretos e puxa... Como era bonito!

- Ah, sim, compreendo - Ele estende a mão para mim - Sou Kyle Hanagami, dono do estabelecimento, prazer.

- Sina Deinert! - disse pegando na mão dele.

- Aqui eu abro as nove, então temos algum tempo para conversar - ele diz puxando uma cadeira - Sente-se.

- Ah, obrigada! - Sentei deixando a bolsa sobre a mesa.

A mesa era de madeira clara, assim como as demais. Eram pequenas e charmosas. Rodeadas por no máximo três cadeiras, cada.

Ele logo puxa outra cadeira e se senta.

𝗔 𝗖𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮𝗰𝘁 | ᴺᴼᴬᴿᵀOnde histórias criam vida. Descubra agora