09. I think You Missed the House

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Segui Noah que andava um pouco a minha frente, ele me guiava a procura de um restaurante

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Segui Noah que andava um pouco a minha frente, ele me guiava a procura de um restaurante. Não demorou muito para que encontrássemos um. Notei que era um restaurante Japonês.

Ele para e fica de frente para mim.

- Você gosta de comida japonesa?

- Macaco gosta de banana?

Foi suficiente para que Noah esboçasse um pequeno sorriso e continuasse andando em direção ao local.

O lugar era realmente bonito, haviam detalhes amadeirados por toda a extensão. As mesas eram tradicionais, não haviam cadeiras, apenas almofadas em volta, tinha uma grande distância de uma para outra, o que deixava as pessoas mais confortáveis.

Adentramos um pouco mais, e logo alguém vem nos receber. A moça de sorriso encantador nos guiou até uma das mesas. Deixou dois cardápios conosco e se retirou.

- O que você sugere? - Noah questiona deixando o cardápio sobre a mesa enquanto me fitava.

- Bom... - Levantei um pouco o cardápio de forma que cobrisse o meu rosto ao lembrar o acontecido de ontem - Que tal, uma barca?

- Ótima escolha - Concorda. Abaixei novamente o cardápio e o deixando sobre a mesa. Ainda com o olhar dele sobre mim. - Por que seu rosto tá tão vermelho? Tá com febre?

- Meu rosto? - Levei as mãos até às bochechas - Deve ser o calor! - menti.

Assim que a moça voltou, fizemos o pedido e ela se retirou novamente. Ainda me rondavam as perguntas sobre a atitude dele ontem. Minha vontade era despejar tudo aqui e agora, mas me faltava coragem.

Eu tentei não demostrar meu desconforto com a presença dele, tentei parecer o mais normal possível, todavia era mais difícil do que parece.

Peguei o celular e tentei me distrair, mas tudo que consegui foi fazer o silêncio pesar sobre a mesa. Não estava aguentando mais aquela situação.

- Afinal, por que você fez aquilo ontem? - Soltei repentinamente jogando o celular sobre a mesa. E mais uma vez a minha personalidade explosiva me dominou. Seus olhos que encaravam a tela do celular, subiram rapidamente ao encontro dos meus.

- Especifique "aquilo"! - Ele indaga. Como pode ser tão sínico? Agora ele quer que Específique o que ele fez? Garanto que se eu começar a falar, ele vai se arrepender.

- Não seja sínico, Noah Urrea! - Cruzei os braços o fitando - Aquilo foi algo totalmente inesperado, pode me dar uma explicação? Antes que eu entenda errado.

- Não foi nada demais, eu tenho total liberdade pra fazer isso, lembra?

- Eu quero um motivo - Protestei firme.

- E se eu disser que não tem um motivo?

- Como assim? - indaguei - Então você repentinamente pensou "Uau, que lábios rosados, acho que vou baijá-la", não faz sentido Noah.

𝗔 𝗖𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮𝗰𝘁 | ᴺᴼᴬᴿᵀOnde histórias criam vida. Descubra agora