02. He Wants To Play

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O silêncio continuava dominando a situação

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O silêncio continuava dominando a situação. Era estranho estar com ele, eu nem mesmo o conheço. Não conseguia conversar ou puxar assunto. O clima está realmente pesado.

Passei o resto do caminha observando a rua, vez ou outra olhava de soslaio pra Noah, que mantinha seriedade. Eu gostaria de saber o que passa na cabeça dele.

Depois de um tempo ele estaciona em frente a uma casa. Mas não era uma casa comum, estava mais pra mansão. Era realmente grande e bonita. Cada vez fico mais confusa sobre o que Urrea pretende com tudo isso.

Ele desce do carro e eu faço o mesmo. O acompanho até a porta que dava entrada a grande mansão. Ele a abre dando visão a uma sala cheia de pessoas. Homens e mulheres bem vestidos, todos pareciam ter o dobro da minha idade. Acho que deveria ter me arrumando melhor, espero que isso acabe logo.

Repentinamente Noah agarra a minha minha mão, ele então começa a me guiar em meio as pessoas, passamos pela sala e vai em direção a um casal que estava de pé observando o salão.

— Porque demorou tanto? Já estava ansiosa. — Diz uma senhora assim que o vê. 

— O trânsito não estava favorável. — diz ele.

— É ela? — pergunta a mais velha abrindo um sorriso em minha direção. 

— Sim, essa é a Sina, minha namorada. — Noah diz. As palavras podem ter saído normalmente da boca dele, mas na minha cabeça foram enfatizadas. Aquilo era mentira, e era estranho ouvir ele falar. Eu nunca mais vou beber, nunca mais!

— Prazer em conhecê-la. Sou a Wendy, mãe do Noah. — diz a mais velha. 

— O prazer é todo meu. — Digo fazendo uma reverência. Já que não tem o que fazer, posso testar minha atuação. Talvez eu arrume um trabalho no circo, eles com certeza não me negariam trabalho, porque eu definitivamente sou uma palhaça!

— Eu sou o Marco, prazer. — diz o senhor ao lado da senhora Urrea.

— Prazer. — digo fazendo uma reverência ao mais velho.

— Finalmente! Achei que nunca fosse nos apresentar alguém, depois da...

 — Não fale demais querido, vamos dar uma olhada nos convidados. — Wendy diz o interrompendo.

— Será que você pode soltar a minha mão agora? — pergunto ao vê-los sair. 

— Não, quem vai acreditar que somos um casal se ficarmos afastados a noite inteira? — Noah diz.

— E você vai ficar segurando minha mão a noite toda? — Indago tentando soltar a minha mão, mas ele segura mais forte. 

— Você tem um contrato comigo, não esqueça, eu tenho permissão pra fazer esse tipo de coisa em público. — ele profere com uma feição intimidadora.

— Porque eu não posso simplesmente dizer não? — pergunto no mesmo tom que o dele. Eu não vou ser intimidada por ele, quem ele pensa que é? 

— Porque... — Noah se aproxima um pouco ficando na altura do meu ouvido. — Se você quebrar o contrato, vai pagar uma multa, e aqui entre nós, não é um preço razoável. — Ele diz. Após terminar sua frase ele se afasta com um pequeno sorriso debochado no rosto. Aquilo me deixou com raiva. Tudo bem, ele quer brincar, então vamos brincar. Eu vou descobrir o seu ponto fraco Noah Urrea, e quando eu descobrir, você não vai sorrir.

— Você disse que ia me explicar o porquê disso quando a gente chegasse. — Falo engolindo minha raiva interior. 

— Tudo bem... Eu vou te falar. — Ele diz. Noah começa observar a sala, como se procurasse algo. Logo depois ele começa andar, ainda segurando a minha mão ele me guia novamente pela sala e indo até um corredor que estava vazio. Ainda dava pra ver as pessoas, porém era mais calmo e menos barulhento.

— Eu fiz isso por causa dos meus pais. — Diz ele com um tom de cansaço. 

— Seus pais? Você não me parece o tipo de pessoa que obedece os pais. — Digo o fitando. Suas expressões eram terrívelmemte chamativas, por mais que não fizesse esforço, eram tentadoras.

— Do jeito que você fala parece que eu sou um delinquente. Mas não, eu não faço exatamente tudo que eles dizem. — ele fala.       
— Então o que foi aquilo agora pouco? Seu pai parecia um pouco autoritário. — Digo e ele expressa um pequeno sorriso.

— Um pouco? Ele tenta controlar tudo. Inclusive a minha vida, vivia me enchendo o saco pra arrumar uma namorada, por isso o contrato. — Suspira cansado. 

— Oh, então você fez isso porque seu pai pediu? — Debocho deixando escapar um sorriso.

— Claro que não, eu só fiquei cansado de ouvir ele falar que não era bom para a mídia me ver sempre sozinho em todos os eventos e blá, blá, blá. — ele diz revirando os olhos. 

— De qualquer forma ele venceu. — Digo.

— Não exatamente, mas o importante é que ele vai me deixar em paz. — diz heeseung. 

— Você é estranho, quem faz um contrato pra um namoro de fachada? — Indago e vejo ele esboçar um sorriso ao me ouvir.

— Você também é estranha por ter aceitado. — Ele diz. Logo em seguida, Wendy aparece no final do corredor. Noah se aproxima um pouco e leva a mão até o meu cabelo, deslizando os dedos por alguns fios. No quesito improvisar ele é realmente bom, a atuação dele é digna de filme. A senhora Urrea deixa um sorriso em nossa direção e passa por nós sem dizer nada, ela rápdamente vira e some no corredor.

— Você já pode se afastar. — Falo em um tom baixo. 

— Ela pode voltar a qualquer momento. — Diz ele no mesmo tom que o meu.

— Então vamos sair daqui. — Sugiro e ele se afasta. 

— Vem! — Noah diz tomando novamente a minha mão.

Seguimos até um sofá que estava vazio. Ficamos lá o resto da noite, era uma área onde não tinha muita visão então não precisaríamos ficar atuando.

Estavamos cada um com o celular na mão, foi assim até a hora de ir embora. Depois de me despedir dos pais dele, Noah pegou o carro e me levou pra casa. Honestamente, tudo que eu queria agora era chegar em casa e dormir.

— Te ligo depois. — O de olhos verdes diz parando o carro em frente a minha casa. 

— Tchau namorado! — Ironizo e em seguida saio do carro.

Entrei em casa sem olhar pra trás. Minha cama quentinha me aguardava, e eu ansiava por ela.
 
[...]

Era por volta das oito da manhã, eu tinha tomado café e estava no sofá analisando algumas propostas de emprego.

Eu tinha o bendito contrato com o Noah, e ele iria me dar dinheiro, mas eu realmente queria um emprego. 

Eu não quero viver como se dependesse dele, eu vou continuar procurando um emprego, mesmo com o contrato. 

De repente a campainha toca. Levanto e vou até a porta, abro a mesma e pra minha surpresa era o Urrea. Ele não tinha dito que ia ligar? O que ele tá fazendo aqui essa hora?

— Noah? — digo confusa. 

— Adivinha quem vai passar o dia comigo hoje? 
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BOM DIA! 🎊

Que inveja da Si kkkk🤡

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Amo vocês! E BEBAM ÁGUA💧‼️

𝗔 𝗖𝗼𝗻𝘁𝗿𝗮𝗰𝘁 | ᴺᴼᴬᴿᵀOnde histórias criam vida. Descubra agora